PIB dos Estados Unidos aumenta 2,4% no primeiro trimestre

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – O PIB (Produto Interno Bruto) real dos Estados Unidos apresentou um crescimento de 2,4% durante o primeiro trimestre do ano, em relação ao quarto trimestre do ano passado, segundo dados revisados pelo Departamento do Comércio norte-americano. No quarto trimestre, o PIB real aumentou 0,4%. Os números ficaram um pouco abaixo do visto na primeira prévia, quando a variação foi de 2,5%.
 
De acordo com o levantamento, a aceleração do PIB real no primeiro trimestre refletiu um aumento no investimento privado em estoques, a aceleração nos gastos pessoais de consumo, a retomada das exportações e uma redução nos gastos do governo federal, que foram parcialmente compensados por um aumento das importações e a desaceleração no investimento fixo não-residencial.
 
A produção de veículos aumentou 0,28 ponto à variação do PIB, acima dos 0,18 ponto registrados no quarto trimestre, enquanto as vendas finais de computadores acrescentaram 0,02 ponto percentual, após a adição de 0,10 ponto percentual para o quarto trimestre.
 
O índice de preços para compras domésticas brutas, que apura os preços pagos por residentes norte-americanos, subiu 1,2% no primeiro trimestre, 0,1 ponto acima dos dados antecedentes, mas abaixo do 1,6% registrado no quarto trimestre. Sem considerar alimentos e preços de energia, o índice de preços para compras domésticas brutas aumentaram 1,4% no primeiro trimestre, pouco acima dos 1,2% registrados no quarto trimestre.
 
As despesas dos consumidores subiram 3,4%, bem acima do total de 1,8% registrado no quarto trimestre. Segundo os dados divulgados, as despesas com bens duráveis ​​aumentaram 8,2%, abaixo da variação de 13,6% registrada anteriormente. Por outro lado, o setor de bens não duráveis ​​aumentou 2,2%, ante 0,1% no levantamento anterior. O setor de serviços avançou 3,1%, em comparação com um aumento de 0,6%.
 
As exportações reais de bens e serviços cresceram 0,8% no primeiro trimestre, em contraste com a queda de 2,8% no quarto trimestre. Já as importações reais de bens e serviços aumentaram 1,9%, em contraste com uma redução de 4,2% no período anterior.
 
As despesas de consumo do governo federal reais e investimento bruto foi reduzida em 8,7% no primeiro trimestre, em comparação com uma redução de 14,8% no quarto trimestre. As despesas sem considerar o setor de defesa foram reduzidas em 2,1%, em contraste com um aumento de 1,7% no período anterior, ao passo que a despesa com defesa caiu 12,1%, comparado com um decréscimo de 22,1%.
 
De acordo com o levantamento, a mudança nos estoques privados reais acrescentou 0,63 ponto percentual à variação real do PIB no primeiro trimestre, depois de subtrair 1,52 ponto percentual em relação a mudança do quarto trimestre. As empresas privadas aumentaram seus estoques em US$ 38,3 bilhões, após um aumento de US$ 13,3 bilhões no quarto trimestre e de US$ 60,3 bilhões no terceiro trimestre.
 
As vendas finais reais – o PIB menos a mudança nos estoques privados – aumentaram 1,8% no primeiro trimestre, em comparação com um aumento de 1,9% no quarto trimestre, enquanto as compras domésticas brutas (referentes a compra por residentes de bens e serviços sempre que produzidos) subiu 2,5% no período, mas manteve-se inalterado no quarto trimestre.
 
Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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