Rússia interferiu para ajudar Trump nas eleições, diz CIA

Jornal GGN – Segundo o jornal Washington Post, a CIA, agência de inteligência dos Estados Unidos, acredita que a Rússia interferiu nas eleições presidenciais e ajudou Donald Trump a vencer a disputa.

Os agentes afirmam que pessoas com ligações com o governo de Putin forneceram documentos hackeados do Comitê Nacional Democrata e de líderes do partido para o site WikiLeaks. Em outubro, funcionários da CIA denunciaram a interferência da Rússia no vazamento de e-mails da campanha de Hillary Clinton
 
Barack Obama, presidente dos EUA, pediu que as agências revisem os ataques virtuais e intervenções estrangeiras na eleição e entreguem um relatório antes do dia 20 de janeiro, quando ele deixa o cargo.

 
Leia mais abaixo:
 
Do Estadão

CIA diz que Rússia interferiu para ajudar Trump a obter presidência

Segundo o ‘Washington Post’, agentes identificaram as pessoas que enviaram para ao WikiLeaks documentos hackeados do Partido Democrata; indivíduos são conhecidos da comunidade de inteligência e têm ligação com Moscou
 
Em uma avaliação secreta, a CIA concluiu que a Rússia interferiu e ajudou o republicano Donald Trump a vencer as eleições presidenciais nos EUA. De acordo com agentes, citados pelo jornal Washington Post, a influência foi muito além de uma tentativa de desacreditar o sistema eleitoral americano, como até então se acreditava.

Agentes de inteligência dos EUA conseguiram indivíduos com ligações com o governo russo que forneceram ao site WikiLeaks milhares de documentos hackeados do Comitê Nacional Democrata e de diversos líderes do partido, incluindo o chefe de campanha de Hillary Clinton, John Podesta.

Segundo o Washington Post, as pessoas identificadas são conhecidas da comunidade de inteligência como parte de uma ampla operação da Rússia para prejudicar a candidata democrata e beneficiar Trump.

“De acordo com avaliação da comunidade de inteligência, o objetivo da Rússia era favorecer um candidato em detrimento de outro, ajudar Trump a se eleger”, afirmou um alto funcionário do governo americano que havia sido informado sobre a descoberta durante a apresentação de um relatório no Senado americano. “É uma visão consensual.”

Obama. O presidente dos EUA, Barack Obama, ordenou às agências de inteligência que revisem os ciberataques e intervenções estrangeiras na eleição deste ano e entreguem um relatório antes que ele deixe o cargo, em 20 de janeiro. Em outubro, funcionários da inteligência americana denunciaram a interferência russa no vazamento de e-mails de membros da campanha democrata.

A assessora de Segurança Nacional da Casa Branca, Lisa Monaco, confirmou ontem que os resultados do relatório serão compartilhados com os parlamentares, que pediram para ter acesso a eles. “O presidente orientou a comunidade de inteligência a conduzir uma revisão completa do que ocorreu durante o processo eleitoral de 2016, obter lições com isso e reportar a uma gama de envolvidos, incluindo o Congresso”, disse Lisa a repórteres durante um evento apresentado pelo jornal Christian Science Monitor.

Segundo Lisa, no entendimento do governo, ciberataques não são novidade, mas podem ter atingido um “novo limiar” este ano.

Legisladores democratas pediram a Obama que publique os detalhes dessa investigação sobre a suposta interferência russa na eleição presidencial, diante do temor de que o tema fique enterrado quando Donald Trump assumir o poder, em janeiro.

O presidente eleito rejeitou em diversas ocasiões a ideia de que Moscou tivesse relação com os vazamentos de e-mails privados que prejudicaram sua concorrente na corrida presidencial, Hillary Clinton, e contribuíram para sua vitória.

Os legisladores disseram que não rejeitam o resultado da eleição, mas querem que se torne público o que acreditam ter sido uma tentativa de um rival estrangeiro de “erodir os pilares” da democracia americana.

Funcionários da inteligência americana anunciaram em 7 de outubro que “o governo russo dirigiu os vazamentos de e-mails de indivíduos e instituições americanas, incluídos os de organizações políticas dos EUA”.

Os legisladores democratas, que já foram informados em particular por agentes de inteligência, sugerem que há algo mais que os vazamentos e é preciso tornar esses fatos públicos. O senador Ron Wyden e outros seis democratas da Comissão de Inteligência do Senado convocaram Obama em uma carta de 29 de novembro a revelar mais sobre o tema.

 
Redação

20 Comentários

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  1. .
    A derrota lá tal qual aqui

    .

    A derrota lá tal qual aqui não esta sendo aceita.

    Pelo que vejo lá também tem aécistas.

    Teremos GOLPE?

    Aguardemos.

  2. Golpe!

    Estranho ver o onipresente e onipotente Estados Unidos, tentar uma virada de mesa à la Brasil!

    Até onde se sabe, é os Estados Unidos que tem a capacidade de invadir qualquer sistema de comunicação no mundo e não a Rússia. Não passa de desculpa esfarrapada. Poderiam ser mais originais, bastaria levar o Aécio Neves. Ele ensinaria aos americanos como dar um golpe para invalidar 54.000;000 de votos e jogar o pais na merda!!!

  3. Sei….
    A CIA chama Donald

    Sei….

    A CIA chama Donald Trump de espião russo, mas curiosamente não exige que ele seja frito na cadeira elétrica como o casal Rosenberg.

    A acusação não vem acompanhada de provas e atende às expectativas daqueles que querem impedir a posse do candidato republicano.

    Mas isto não é um golpe de estado e os EUA não é uma república de bananas. 

    Ha, ha, ha… esta sem dúvida foi a melhor piada do ano. 

     

     

     

  4. Rússia?

    E as tecnologias para as primaveras árabes?

    Vai desmoralizar o golpismo no mundo!

    Vai gerar concorrência e abaixar os custos para dar golpes!

    E isso é publicidade para Russia e de graça!

    Agora, nos EUA virada de mesa vai ser problemática…

    O congresso é republicano!

    Perdeu?

    Espera a próxima, tem menos custos…

    Vocês vão se atrasar uns dez anos!

    O EUA, o SEU país acima de tudo, viu Hilary!

    Eu sei o que estou falando…

    1. É.
      A recontagem de votos

      É.

      A recontagem de votos parece que não deu certo.

      Partiram pro “Fake News” e, novidade…

      Os russos hackearam documentos (também fakes?), mudando o rumo da eleição.

      Qual será o próximo passo?

      O impeachment do Trump?

      USA, quem podia imaginar algo assim?

  5. 2030…

    data limite para o fim de muitas validades americanas

    porque quem tem o veneno das sugestões hipnóticas em rede, cria dois exércitos

    e 2030 será o ano do dos antídotos

  6. Vamos combinar: guerra-fria 2.0 é uma REALIDADE

    Em 2012/2013, quando Snowden finalmente chutou o balde, o EUA entenderam que o tempo havia acabado e que os planos de hegemonia global teriam que ser antecipados:

    1- O avanço da OTAN foi acelerado, vide Ucrania e logo em seguida Siria.

    2- A deflagração da “guerra” na Ucrania leva a Russia a abandonar o jogo imediatamente e toma a Criméia. Sem a Criméia, a Russia passaria a ser uma potencia regional.

    3- O ocidente contra-ataca e torna a Russia vilã numero 1 do “mundo livre”.

    4- Começa o trabalho contra os BRICS: tentativa de primavera um Hong Kong, jornadas de julho no Brasil e esmagamento economico da Russia. Na Africa do Sul o governo passa por um turbilhão de governabilidade e a India seria a ultima cartada pois geopoliticamente ela ainda não atrapalharia os planos hegemonicos.

    5- A Argentina sinaliza intenção de juntar-se ao novo bloco e imediatamente a guerra hibrida é aplicada lá tambem.

    Bem, o resultado está ai: governo golpista no Brasil, desmonte da Petrobras e grave crise institucional, Argentina entregue ao neoliberalismo, Russia sufocada pela OTAN e tendo que aliar-se estratégicamente à China, com pleno consentimento da ultima, pois o jogo já não é mais de nações, mas uma nova guerra fria estaria instalada.

    Ano passado o Russia chuta o balde de decide intervir militarmente na Siria de uma maneira unilateral. O sucesso foi tal que a Turquia ficou sob fogo-cruzado: Mantem seu apoio a OTAN ou, vencendo a Russia, seria a bola da vez?. O governo Erdogan vacila e o império decide antecipar o resultado patrocinando um golpe militar mas, como se diz no Brasil, esqueceram de combinar com o Russos. Os Russos já estavam alimentando o governo Erdogan com informações e o golpe é sufocado em menos de 24 horas e uma devassa é feita nos orgãos de inteligencia turco, castrando completamente a possibilidade de haver um segundo golpe.

    Agora os EUA “descobrem” que a Russia interferiu no resultado eleitoral ?!?!?  Ou será que finalmente eles admitem que EXISTE sim a guerra-fria 2.0 e que os Russos contra-atacaram e estão levando a melhor ?!?!?

    (http://freituk.blogspot.com.br/2016/12/guerra-fria-20-esqueceram-de-combinar.html)

     

  7. Pois é…

     

    Deve ser verdade, né não???, afinal, segundo algumas das diversas agencias de inteligencia dos EUA, existiam Armas de Destruição em Massa (WMD) com o Saddan!!! Se me lembro bem, fizeram até uma “guerrinha” para achá-las!!!

  8. São pressões para Trump ser duro com a Rússia

    Trump sinalizou na campanha uma aproximação com a Rússia ou, pelo menos, respeito mútuo. O que seria ótimo para o mundo, pois evitaria uma 3a guerra mundial.

    Estas notícias têm a intenção de constranger Trump e obrigá-lo a ser duro com a Rússia, para mostrar que não traiu o país, que não se curva aos comunistas etc etc.

    E a Cia divulgando? É claro que tem dedo da indústria armamentista e dos falcões do império.

  9. O problema é que o grupo “The

    O problema é que o grupo “The Cabal” não aceitou a derrota até hoje…até o dia 20 de janeiro irão tentar de tudo.

  10. cuuuuuuuma?

    Potência estrangeira influindo nas eleições de pais soberano?

    Logo de pais pacífico que não se mete com paises irmãos?

    Pode isso mouro?

    E esse petralha Trump, velho comunista bolivariano, ganhou a eleição desse jeito?

    Esses vermelhuscos não perdem por esperar. 

    Doutora Janaina e aquele auxiliar velhinho que esqueci o nome vão acabar com essa bagunça.

  11. Pimenta nos olhos da Dilma é refresco nos olhos do Obama

    Uma bisbilhotagem não justifica outra, mas o Obama não tem autoridade moral para condenar a suposta bisbilhotice feita pelo Putin.

    Sérgio Moro acharia normal essa bisbilhotice e sua publicação, pois segundo ele, os governados tem o direito de saber o que fazem seus governantes. Eu quero saber os segredos nucleares do Brasil.

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