Trump demite diretor de agência federal de segurança cibernética por dizer que eleições foram confiáveis

Krebs foi nomeação de Trump e sua demissão ocorre em meio às cenas feitas pelo então presidente contra o resultado das eleições e a vitória de Biden.

Jornal GGN – O presidente norte-americano Donald Trump despediu mais um funcionário do alto escalão por afirmações favoráveis à lisura das eleições. Desta vez foi Christopher Krebs, diretor da Agência de Segurança Cibernética e Infraestrutura do Departamento de Segurança Interna (Cisa). O profissional foi demitido pelo Twitter presidencial com um “foi encerrado” e que sua recente declaração de defesa da segurança da eleição foi “altamente impreciso”.

Krebs foi nomeação de Trump e sua demissão ocorre em meio às cenas feitas pelo então presidente contra o resultado das eleições e a vitória de Biden.

O próprio Krebs já esperava ser demitido pois, na semana passada, sua agência divulgou um comunicado refutando as alegações de fraude eleitoral generalizada. O comunicado dizia que esta havia sido a eleição mais segura da história norte-americana e que não havia evidências de que o sistema de votação excluiu ou perdeu votos, alterou ou comprometeu de alguma forma.

O demitido já foi um executivo da Microsoft e comandou a Cisa desde sua criação, na esteira da interferência russa nas eleições de 2016 até as eleições de novembro. Ele foi elogiado por ambos os partidos em seu trabalho contra a interferência estrangeira ou doméstica nos sistemas eleitorais.

Trump realmente mencionou o comunicado da Cisa em seu tuíte de demissão de Krebs. Além disso, seus tuítes repetiram muitas das alegações infundadas de fraude eleitoral feitas por ele nas últimas semanas.

Krebs tuitou de sua conta pessoal que estava “honrado em servir”.

Não querendo aceitar a realidade e conceder a eleição, Trump dobrou as teorias da conspiração sobre fraude eleitoral. Seu governo bloqueou o recebimento de briefings para a equipe de transição Biden, mas agora que Krebs não está mais trabalhando em uma posição oficial, o novo governo poderá obter briefings não confidenciais do ex-oficial de segurança cibernética.

Com informações do The Guardian.

Redação

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