Angela Merkel defende expulsão de refugiados que cometerem crimes

Patricia Faermann
Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.
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Chanceler da República Federal da Alemanha, Angela Merkel (Wilson Dias/Arquivo Agência Brasil)

Da Agência Brasil

A chanceler alemã Angela Merkel mostrou-se hoje (9) favorável a um endurecimento das regras de expulsão de refugiados condenados na Alemanha. A posição foi tomada após as agressões na cidade alemã de Colônia, na noite da passagem de ano. “Se os refugiados cometeram um delito, isso deve ter consequências, isso significa que o direito [de permanecer na Alemanha] deve ser travado se existe uma pena de prisão ou até mesmo uma pena suspensa”, afirmou Merkel, citada pela agência France Presse, durante entrevista após reunião da liderança do partido União Democrata Cristã em Mainz (Sudoeste).

O Ministério do Interior alemão anunciou sexta-feira (8) que identificou 31 suspeitos que estão sendo investigados pela onda de agressões e roubos verificada na cidade de Colônia. “Dos 31 suspeitos cujos nomes conhecemos, 18 são requerentes de asilo”, afirmou o porta-voz do ministério, Tobias Plate, acrescentando que são acusados de roubos e agressões. Segundo ele, ainda estão sendo identificados os autores de possíveis agressões sexuais.

A polícia estadual de Colônia confirmou mais de 120 queixas de agressão, em uma onda de ataques coordenados durante a chegada do Ano Novo, em 31 de dezembro, que reuniu na rua uma multidão.  Houve queixas sobre assaltos e abusos sexuais, que teriam sido cometidos por grupos de jovens que se encontravam entre o grande número de pessoas que comemorava a passagem de ano perto da principal estação de trens da cidade. Várias testemunhas relataram que grupos de 20 a 30 jovens adultos, “que pareciam ser de origem árabe”, cercaram e agrediram as vítimas.

Essas vítimas apontaram homens “de aparência árabe ou do Norte da África” como autores, originando um debate sobre a capacidade de a Alemanha integrar os quase 1,1 milhão de refugiados que procuraram o país em busca de asilo no último ano.

Patricia Faermann

Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.

6 Comentários

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  1. Merkel não pode ser
    Merkel não pode ser criticada, pois os imigrantes que cometem crimes expõe todos os seus conterrâneos ordeiros e pacatos ao ódio racial e à violência irracional dos neo-nazistas alemães. A medida dolorosa atende a necessidade de segurança da maioria dos imigrantes e deve ser apoiada.

  2. “Angela Merkel defende

    Angela Merkel defende expulsão de refugiados que cometerem crimes

    posição política sectária discriminante…

    a coisa certa a fazer é a chanceler Merkel defender expulsão de todo alemão nativo ariano teuto-turco turista incidental refugiado ou não que cometer crimes nas terras prussianas da Germania…

    Merkel deve expulsar todo e qualquer Homo sapiens que porventura cometa crimes no território sob jurisdição do Estado alemão, doa a quem doer… faça sol faça chuva.

    e, por favor, chanceler Merkel, não fica me encarando assim assim na foto que eu não gosto!

     

     

    1. Da mesma forma que existem os
      Da mesma forma que existem os fundamentalistas nacionalistas, existem os fundamentalistas multiculturalistas. E vc é um desses multiculturalistas

  3. Ué isso deveria ser

    Ué isso deveria ser automatico.

    O sujeito esta em terra estrangeira e vai delinquir tem que ser sumariamente expulso do pais, não importa qual seja.

    So faltava essa, não bastanto os marginais domesticos o estado ter que manter vagabundo que nem deveria estar lá e esta de favor… 

    1. E é

         Frau Merkel , falou sobre o óbvio, contentando a seus eleitores e cidadãos, que não conhecem as leis e normas relativas ao ” refugio ” ( ACNUR ), as quais delegam ao estado asilante, a submissão juridica do asilado a suas leis, mas cada Estado atua de forma diversa, alguns deportam de imediato após julgamento em 1a instancia, já outros estados, a maioria deles, incluindo o Brasil, o refugiado asilado que tenha cometido um crime, cumpre a pena no local, e após a “soltura” é automaticamente deportado.

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