Brexit irá encerrar livre circulação com a União Europeia, diz porta-voz do governo britânico

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Foto: Jay Allen/The Prime Minister’s Office
 
Jornal GGN – Um porta-voz da primeira-ministra britânica, Theresa May, afirmou que o Brexit irá interromper a livre circulação de pessoas entre a União Europeia e o Reino Unido em março de 2019.
 
A declaração veio depois que Philip Hammond, ministro britânico das Finanças, dizer que não ocorreriam mudanças imediatas nas regras de circulação entre Inglaterra, a Irlanda do Norte, a Escócia, o País de Gales e o bloco europeu.
 
O ministro disse que o processo iria incluir “diversos arranjos, permanecendo bastante similares a como eram um dia antes de sairmos”, o que gerou especulações e evidenciou as diferenças dentro do gabinete do governo britânico.

No anúncio de hoje, o porta-voz de Theresa May disse que seria “equivocado” sugerir que a livre circulação seria mantida.
 
Atualmente, britânicos e europeus podem circular livremente entre os países. Isso também inclui os brasileiros que têm dupla cidadania europeia, como a italiana ou portuguesa. 
 
Hammond e outros membros do gabinete defende um modelo mais suave do brexit, sem interrupções bruscas nas relações entre o Reino Unido e a União Europeia. Também estão sendo debatidas as relações comerciais, já que o bloco europeu compra quase metade das exportações do Reino Unido. 
 
Na questão migratória, um dos pontos principais diz respeito aos direitos dos europeus na ilha britânica e se os 3 milhões de europeus poderão continuar no país e trabalhar lá. 
 
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Redação

1 Comentário

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  1. Comentário.

    Os mais velhos votaram pelo Brexit, pensando nos bons tempos de emprego.

    A idade não traz sabedoria, pelo visto.

    Na década de 1970, a Inglaterra entrou numa crise sem precedentes. Foi na esteira da crise do petróleo, crise fiscal e as empresas, que trataram de cair fora da Inglaterra.

    Quando a xenofobia tomou corpo pra coisas como o British Movement.

    Em seguida, veio a Thatcher.

    Que tratou de colocar o neoliberalismo à toda no país, do mesmo jeito que o Reagan nos Estados Unidos. E o Chile, que já era laboratório neoliberal com Pinochet.

    Sua grande obra foi derrotar o poderoso sindicato dos mineradores de carvão em uma greve encarniçada, derrotando os trabalhadores com a ajuda de Reagan e seu carvão a preço subsidiado.

    (Mas Reagan caiu de quatro diante da poderosa indústria automobilística japonesa, que detonou sensivelmente Detroit e arredores)

    O grande mérito (sic) dos neolibelês ingleses é tornar a ilha uma espécie de paraíso da banca, com suas taxas de juros viciadas, com especulação cambial. https://www.rtp.pt/noticias/economia/grandes-bancos-multados-por-especulacao-cambial_n781590.

    Aliás, é para isto que existe o neoliberalismo.

    Para os bancos.

    Se quisessem realmente salvar a Inglaterra, teriam dito “não” à separação, mantendo um controle maior à sua banca, mesmo com a presença da Alemanha e da França numa hegemonia política dentro da UE..

    Mas a salvação da ilha é ser um local seguro para o dinheiro alheio.

    E os velhos serão derrotados novamente.

     

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