Ministro das Finanças diz que dívida grega não é viável

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – O ministro das Finanças da Grécia, Yanis Varoufakis, afirmou nesta quinta-feira (14) que a dívida do país não é viável, e que o pagamento de passivos do país ao Banco Central Europeu (BCE) deveria ser adiado.

Segundo informações da agência de notícias Reuters, Varoufakis disse que o Ministério das Finanças terá de tomar emprestados 6,7 bilhões de euros entre julho e agosto, para efetuar o pagamento dos títulos do programa SMP (Programa de Mercados Ativos, na sigla em inglês) – bônus comprados entre 2010 e 2011. “Cerca de 27 bilhões de euros de títulos ainda existem, que devem ser pagos nos próximos meses ou anos. Esses títulos deveriam ser adiados para um futuro distante. Isso está claro.” Varoufakis foi afastado das negociações com a União Europeia (UE) e o FMI, mas continua envolvido nas conversas.

Enquanto isso, o governo do país tenta desviar críticas sobre as tensões com o Banco Central do país, ao ressaltar que respeita a independência da entidade mas que é livre para castigar o presidente por ações tomadas como ministro das Finanças.

As relações do presidente da autoridade monetária do país, Yannis Stournaras, com o governo encontram-se sob observação nos últimos dias, depois que um jornal o acusou de prejudicar as conversas do país com credores e autoridades do governo o criticarem abertamente sobre outras questões.

Qualquer piora nas relações entre os dois lados poderia comprometer o diálogo entre a Grécia e seus credores da União Europeia e Fundo Monetário Internacional, que já estão irritados com o que dizem ser uma recusa do governo grego em aceitar as regras europeias.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

2 Comentários

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  1. Iteressante

    Um presidente do banco central em um país torturado pelo fmi está do lado dele, fmi. Quer dizer, o fmi tem com o presidente do banco central o controle do país. O real presidnete do país é o nomeado pelo fmi. Sem futuro. coitada da grécia.

    1. Mas não deixa de ser
      Mas não deixa de ser interessante saber que foram um presidente do país e outro do banco central que deixaram o país nesta situação.

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