Negociações de terceiro resgate para Grécia tem início em Atenas

Da Agência Brasil

As negociações entre a Grécia e os credores internacionais para um terceiro resgate, estimado em até 86 bilhões de euros em três anos, começaram oficialmente hoje (28).

Ao todo, 12 técnicos da Comissão Europeia (CE), Banco Central Europeu (BCE), Mecanismo de Estabilização Europeu (MEE) e Fundo Monetário Internacional (FMI) visitaram esta manhã a Secretaria-Geral de Contabilidade.
 
Nesta primeira etapa das negociações, os técnicos vão recolher dados sobre o estado das finanças públicas para fazer uma nova avaliação à luz do impacto que tiveram as restrições bancárias impostas há um mês na evolução financeira.

 
Há cálculos da Comissão Europeia que mostram que o impacto do controle de movimentos de capitais sobre a economia vai obrigar a rever drasticamente as estimativas do crescimento econômico.
 
Em vez dos cálculos originais – que partiam de uma estimativa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) da Grécia de 0,5% neste ano –, agora se prevê uma recessão de pelo menos 4%.
 
O Governo de Alexis Tsipras quer tentar evitar pedir um novo empréstimo intermediário e, por isso, quer concluir um acordo antes de 20 de agosto, data em que vencem novos pagamentos ao Banco Central Europeu para os quais não há fundos disponíveis.
 
Tsipras quer evitar um novo empréstimo intermediário, necessário se não for concluído um acordo definitivo, porque este estaria vinculado a medidas que teriam de ser aprovadas no Parlamento.
Redação

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  1. A CRISE GREGA
    Quando vejo o noticiário sobre a Crise Econômica da Grécia, pais dentro da “Zona do Euro” que surgiu de uma ideia interessante chamada Mercado Comum Europeu e se tornou em algo tão “diabólico”  quanto esta “União Europeia”  com sua moeda única o “Euro”.Esta ideia de moeda única é  apavorante, pois moeda é “instrumento de poder” quando se tem uma única moeda entre economias tão dispares, o que vai ocorrer é o domínio dos mais fortes sobre os mais fracos, uma economia frágil como a Grega não tem como competir  com uma economia Alemã, por exemplo, sem o câmbio vale muito mais a pena comprar produtos fabricados na Alemanha do que produzi-los na Grécia. Como dizia o saudoso Mario Henrique Simonsen, “ inflação aleija, mas câmbio mata!” A Grécia está morrendo porque o Euro dentro da Grécia é paritário com o mesmo Euro da Alemanha ou da França, ou seja, o câmbio é 1 por 1, é como colocar um peso pena para lutar contra um peso pesado, o massacre é certo. As economias menores estão indo pro buraco lá na Europa, a Grécia é só um exemplo, mas eu acredito em mais, no final vai sobrar apenas um pais que vai “incorporar” os outros, a França vai dar trabalho mas vai perder, a ideia de “unificação das fronteiras” virá como a panaceia, a Inglaterra provavelmente não vai entrar nesta, tomou o cuidado de manter a sua própria moeda.Será criado um pais único que se chamará “Europa”, tendo o seu governo com sede na Alemanha atual, o que a Alemanha tentou em duas guerras mundiais conseguirá com uma prosaica moeda.  

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