Repressão policial e violência em atos 1º de maio na França

Confederação Geral do Trabalho classificou atitude das tropas policiais como 'escandaloso' e 'inadmissível na nossa democracia'

Foto: Agência Efe

Do Opera Mundi

Manifestações de 1º de maio na França sofrem repressão policial

As manifestações do Dia Internacional do Trabalhador em Paris, capital da França, nesta quarta-feira (01/05) foram marcadas pela repressão das forças de segurança aos diversos grupos  presentes nas mobilizações

Antes da marcha, episódios violentos já haviam sido registrados perto da estação de Montparnasse, de onde partiu a manifestação às 14h30 (horário local, 9h30 de Brasília) onde grupos black blocs entraram em confronto com a polícia.

Após voltar para o protesto, Martínez se queixou que “a polícia atacou a CGT” e pediu explicações ao ministro do Interior francês, Christophe Castaner, enquanto seu sindicato classificou, em comunicado, esse incidente como “escandaloso” e “inadmissível na nossa democracia”.

O secretário-geral da CGT, cuja mensagem reivindicativa de 1º de Maio ficou totalmente deslocada pelos confrontos, destacou que estão “muito satisfeitos com a amplitude da manifestação” e que as outras 225 manifestações realizadas na França aconteceram sem grandes incidentes.

No momento em que iniciou seu percurso para a Place d’Italie – um trajeto no qual tinha sido decretado o fechamento dos estabelecimentos comerciais para evitar danos – houve novos focos de repressão por parte da polícia.

Segundo dados das autoridades, até o meio da tarde, 249 pessoas haviam sido detidas e 148 ficaram sob custódia.

De acordo com números ainda parciais do Ministério do Interior, os protestos de 1º de Maio, nos quais houve uma grande participação dos chamados “coletes amarelos”, reuniram 151.000 pessoas na França, 16.000 delas em Paris.

*Com Agência Efe

Redação

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