O presidente ucraniano Volodymyr Zelensky teve uma conversa por telefone nesta terça-feira (22/3) com o Papa Francisco, que teve como ponto principal o convite para que o líder da Igreja Católica atue na mediação dos diálogos entre o seu país e a Rússia para tentar colocar fim ao conflito armado entre ambos, iniciado em fevereiro.
Após a conversa, Zelensky publicou uma mensagem no Twitter dizendo que “falei com Sua Santidade sobre a difícil situação humanitária e o bloqueio de corredores humanitários pelas tropas russas (…) o papel mediador da Santa Sé pode acabar com o sofrimento humano e seria apreciado”.
O mandatário ucraniano também revelou outro convite a Francisco, para que ele faça o que definiu como “visita humanitária” ao seu país, e também se disse “agradecido pelas orações pela paz na Ucrânia”.
Esta não é a primeira conversa telefônica entre o Papa Francisco e Volodymyr Zelensky desde o início da guerra na Ucrânia. A primeira ligação ocorreu em 26 de fevereiro, quando o religioso expressou sua “profunda dor” pelo que estava acontecendo.
A conversa desta terça aconteceu horas antes de outra ligação de Zelensky com Roma, desta vez através de uma videoconferência, pela qual o presidente ucraniano discursou no Parlamento italiano e pediu maiores sanções e pressão sobre a Rússia e seu presidente, Vladimir Putin. Ele disse que o objetivo da Rússia é “influenciar a Europa e destruir seus valores, sua democracia e seus direitos humanos”.
“A Ucrânia é a porta para o exército russo, porque eles querem entrar na Europa. Diante disso, nosso povo se tornou o Exército, que defende o país do mal, da destruição e do derramamento de sangue que o inimigo está causando (…) Esta é uma guerra que foi iniciada por apenas uma pessoa (em referência a Putin), só é preciso parar uma pessoa para que milhões sobrevivam”, afirmou Zelensky.
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A banca tá querendo meter o Papa em rabo de foguete.
Isso, se já está ruim pode piorar muito mais.
No mínimo é liberar a avenida pra turminha do Opus Dei. Que está bem viva e se mexendo.