As previsões para a produção de biocombustível

Sugerido por Mário de Oliveira

Do Jornal do Brasil

Biocombustível: 335 mil toneladas anuais de óleo de palma serão produzidas
 
Previsão é de que iniciativa da Petrobras gere, até 2015, seis mil empregos no setor agroindustrial 

O projeto Belém Bioenergia Brasil, da Belém Bioenergia Brasil (BBB), foi assinado nesta terça-feira (1/4) pela Petrobras Biocombustível, a Galp Energia e a Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia (Sudam). O contrato, que foi assinado na capital do Pará, receberá recursos do Fundo de Desenvolvimento da Amazônia (FDA) e tem a previsão de uma produção de cerca de 335 mil toneladas anuais de óleo de palma, a partir de três polos agroindustriais do Estado. 

A estimativa vai além e prevê a fabricação de 270 mil toneladas de green diesel por ano em Portugal. O investimento do FDA foi anunciado em R$ 576 milhões e a conclusão das atividades será em 2015.

Pelas previsões no acordo, até o final deste mês, a plantação feita pela empresa deve abranger cerca de 43 mil hectares. No momento, já foram cobertos 27 mil hectares, com cerca de 4,3 milhões de mudas de palma nos municípios de Tailândia e Tomé-Açu, Moju, Ipixuna e Mãe do Rio. Outro fator positivo do projeto é a geração de emprego na região. Algumas áreas foram arrendadas pela BBB e nelas incentivado o cultivo próprio, abrindo 2.600 empregos diretos. Até 2015, seis mil trabalhadores devem ter ingressado no setor agroindustrial na região, através do Belém Bioenergia.

Parcerias com famílias de agricultores e produtores de médio e grande porte também devem ser oficializadas nesse período. Estrategicamente, a empresa incluiu novos contratos de agricultura familiar e em pouco tempo 320 acordos devem ser firmados com a classe paraense. Partindo dessa estimativa, cerca de 600 pequenos produtores devem ingressar no plantio até o final das atividades.     

Alberto Fontes, presidente da Petrobras Biocombustível, disse que o projeto tem uma estratégia que beneficiará a região, além da consolidação da empresa no setor. “Vamos, por meio dele, ampliar nossa atuação e participar de novos mercados como o europeu de biocombustíveis. Além disso, sabemos do seu impacto no desenvolvimento econômico regional que, além de ter uma vertente social com a inclusão da agricultura familiar, irá trabalhar com parcerias empresariais locais”, destacou Fontes.

 

Redação

2 Comentários

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  1. infelizmente é o tempo das provisões: não mais das previsões

    infelizmente, pelo adiantado da hora da gestão atrasada no just in time de descaso e ruindade com a coisa pública, os anunciados apagões de energia ligada e água abastecida estão batendo à porta arrombada dos brasileiros e de suas crianças adoráveis, e particularmente, dos paulistas cartelizados tucanos contra a vontade do povo… urge, entonces, na alienada irresponsável imprudente falta de análise das consequências catastróficas desta política lesa pátria amada “chove não molha de tanto enxugar gelo”, urge mais uma vez… não mais o tempo passado a ver navios das previsões a gosto do freguês leitor ggn-nassif: ruge urgente o tempo presente da revolta nas ruas & insurgência popular pelas provisões a prole com sede, sem banho tomado, sem galinha pintadinha & similares animados ( repouso do guerreiro-pai babá) nas tvs sem energia…

    – é catástrofe anunciada!

  2. Bio é necessário

    Mário de Oliveira,

    Em função das áreas disponíveis  que o país possui, é bom que a produção dos diversos tipos de biocombustíveis seja bem ampliada, pois baixa o $ / ton.da cultura e pode aumentar a participação do segmento na matriz de combustíveis, ainda exageradamente centrada no petróleo.  

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