Política de energia alemã: uma crise criada pelo homem

Enviado por Athos

do Portal Libertarianismo

Política de energia alemã: uma crise criada pelo homem que agora custa bilhões

O povo alemão está revoltado em relação à energia. Sim, energia – a commodity que afeta todos nós, diariamente – nossas roupas, nossa comida, nosso lazer, nosso transporte e até nosso tratamento médico. Para os alemães, o preço da eletricidade está subindo como resultado da eliminação gradual da energia nuclear e da exigência por energia renovável. Os consumidores na Alemanha estão enfrentando o maior aumento de preço da eletricidade em uma década e esse aumento de preço irá continuar. Estima-se que, por volta de 2030, a Alemanha irá gastar mais de 300 bilhões de euros em energia verde. E grupos de defesa dos consumidores estão reclamando que cerca de 800.000 proprietários alemães não poderão mais pagar  suas contas de luz.

Se esse aumento nos preços da energia continuar, as contas de energia doméstica podem ultrapassar o valor do aluguel que os alemães pagam em algumas partes do país. Devido às tecnologias renováveis não serem economicamente viáveis comparadas com as tradicionais tecnologias de combustível fóssil, os alemães têm pago e continuarão a pagar um adicional extra por seu uso. Por causa desse extra, espera-se que o preço da eletricidade aumente cerca de 10% no próximo ano (2013) – o maior aumento em uma década. Os americanos devem ficar atentos ao que está acontecendo na Alemanha em relação ao preço base da energia elétrica e em outras partes da Europa, como a Espanha, em sua marcha em direção à energia renovável.

O setor elétrico alemão

O governo alemão quer que 80% de sua matriz energética seja produzida por fontes renováveis em 2050; biomassa, energia eólica e solar atualmente fazem parte de cerca de 25% da demanda de eletricidade do país. O país começou a desligar usinas de combustível fóssil e está planejando desligar a energia nuclear até 2022. Porém, o custo destas mudanças tem resultado em mais de  800.000 proprietários não sendo capazes de pagar suas contas de luz e colocou uma pressão sobre a capacidade existente da rede elétrica. Embora a Alemanha tenha feito investimentos significantes em fontes eólicas e solares, o país encara um déficit de energia parcialmente por causa das linhas de transmissão insuficientes para levar a energia eólica do Mar Norte para os centros industriais no sul do país e parcialmente por causa do sol não estar sempre brilhando e o vento nem sempre soprando. [1]

Em 2009, os alemães gastaram cerca de 100 bilhões de euros ($130,5 bilhões de dólares) em energia, uma média de 2.500 euros (ou $3.263 dólares) por domicílio. Em média, 34% da renda familiar líquida na Alemanha é gasta com aluguel e energia. De acordo com a Associação dos Donos de Casa e Apartamentos (Association of House and Apartment Owners), o preço da energia tem aumentado muito mais do que os aluguéis nos últimos 15 anos. E, de acordo com a Associação, os custos com aquecimento e água quente compreendem 41% das contas em média e esses custos estão aumentando.

No próximo ano, espera-se que o preço da eletricidade na Alemanha aumente mais de 10%. Parte deste aumento é gerado pela sobretaxa para cobrir os custos de utilização de energia renovável. A sobretaxa incidente na energia renovável é a diferença entre o preço garantido a ser pago pelo uso de energia renovável e o preço de mercado pelo uso de energia convencional. A sobretaxa sobre a energia renovável aumentará 47% – de 3,6 centavos de euro (4,7 centavos de dólar) por kilowatt-hora em 2012 para 5,3 centavos de euro (6,9 centavos de dólar) por kilowatt-hora em 2013.[2] Para colocar isso em perspectiva, nos Estados Unidos, o preço médio de varejo da eletricidade residencial é 11,80 centavos por kilowatt-hora, então a sobretaxa por energia renovável na Alemanha em 2013, sozinha, será responsável por 58% do custo total da eletricidade residencial dos Estados Unidos. Isto ajuda a explicar por que o preço base da eletricidade residencial na Alemanha está quase o triplo dos Estados Unidos, em cerca de 33 centavos de dólar por kilowatt-hora.

Esses aumentos no preço da eletricidade estão longe de terminar. Uma residência alemã com três quartos paga em média 40,60 euros ($52,98 dólares) por mês em eletricidade em 2000; agora custa 75,08 euros ($97,98 dólares), um aumento de cerca de 85%. Dependendo da expansão da energia eólica offshore e da energia fotovoltaica, espera-se que o preço da eletricidade aumentará mais 30 a 50% nos próximos dez anos.

Os elevados custos de energia não estão afetando apenas residências, mas também a indústria alemã à medida que sua competitividade vai se deteriorando. De acordo com uma pesquisa recente feita pela Associação da Indústria Energética Industrial (Association of Industrial Power Industry), a Alemanha está em quarto no ranking de maior preço de eletricidade industrial no mundo. A eletricidade é mais de 30% mais barata para as indústrias em muitos países asiáticos e europeus, e é mais de 50% mais barata nos Estados Unidos e na Rússia. As empresas sempre irão considerar o preço da eletricidade ao decidir onde produzir seus bens.

Depois das quatro principais operadoras da rede de energia elétrica anunciarem que aumentarão a taxa aos consumidores que serão convertidas a subsídios financeiros para produtores que utilizam energia renovável [3], o governo alemão decidiu aumentar a quantidade de subsídios para a energia solar e outras tecnologias, incluindo a energia eólica e biomassa. O plano está projetado para conter os custos elevados do desligamento da usina nuclear. Devido à sobretaxa, os consumidores na Alemanha irão encarar um extra de 59 euros ($77 dólares) em suas contas de energia no próximo ano, baseado em um domicílio de três quartos, consumindo 3.500 kilowatt-hora por ano [4] (uma casa média dos EUA, maior e com mais dispositivos elétricos, usa cerca de 11.500 kilowatt-hora por ano).

As propostas anunciadas para reformar o sistema de subsídio à energia limpa marcam as mudanças mais abrangentes aos mecanismos de apoio para energia renovável da Alemanha desde que o país adotou tarifas de aquisição em 2004. Essas regras garantiram geradores de energia renovável acima dos preços de mercado em relação à energia que eles produzem e fizeram a Alemanha o maior mercado mundial de painéis solares.

A Alemanha gastou cerca de 16 bilhões de euros ($20,88 bilhões de dólares) em tecnologias de energia limpa em 2011; no próximo ano estima-se que gastará 20 bilhões de euros ($26,1 bilhões de dólares). De acordo com um estudo feito pela Universidade Técnica de Berlim (Technical University of Berlin), em 2030, estima-se que a Alemanha gastará mais de 300 bilhões de euros ($391,5 bilhões de dólares) em energia verde.

A Alemanha não é o único país reduzindo incentivos para a energia renovável; Espanha, França, Itália e a Grã-Bretanha também estiveram ou estão reduzindo seus incentivos à energia renovável [5]. Por exemplo, o corte na Grã-Bretanha na tarifa de alimentação para painéis solares foi de quase 25 %[6], e seu subsídio para energia eólica onshore em 10% [7]. Em 2009, 4 milhões de domicílios da Grã-Bretanha (18% dos domicílios) estavam com escassez de combustível, tendo que gastar mais que 10% de sua renda familiar para manter sua casa em condições “satisfatórias” [8].

Conclusão

Enquanto a energia renovável está aumentando seu papel na geração de eletricidade e na demanda energética dos Estados Unidos, sua participação na matriz energética ainda é pequena. Em 2001, energia renovável de fonte não hidrelétrica forneceu 4,7% da eletricidade dos Estados Unidos, com energia solar e eólica combinadas fornecendo quase 3%. Em termos de demanda energética total, energia solar e eólica forneceram uma fatia de 1,4% em 2011. Mas os americanos estão pagando pelo desenvolvimento da tecnologia renovável através de subsídios, mandatos, e garantias duvidosas de empréstimos.

Mais da metade dos estados americanos tem padrões de energia renovável que obrigam que uma parte específica da eletricidade venha de tecnologias renováveis qualificadas. Tanto o governo federal como o estadual fornecem subsídios e cortes de impostos para estas tecnologias. E muitos produtores de energia renovável têm recebido concessões e garantias de empréstimos do governo federal para induzir À inovação e produção somente para ver essas companhias irem à falência, perdendo bilhões de dólares dos cidadãos (para uma lista de falências, clique aqui). Até agora, o aumento nas contas dos serviços públicos ainda não é tão grande que estão fazendo os americanos sofrerem como outros na Alemanha e em outros países europeus. Entretanto, a implementação de políticas parecidas a desses países provavelmente causará resultados similares. Os americanos devem estar cientes dessas políticas que visam imitar a política de energia verde alemã e de outros países; eles estão rapidamente mudando o rumo quando os custos reais se tornam evidentes.

Referências

[1] UK TelegraphGermany facing power blackouts. 15 de Outubro, 2012.

[2] ReutersGerman renewable surcharge to rise by 47 percent, 10 de Outubro, 2012.

[3] Spiegel InternationalGerman Energy Revolution: Germans Grow Wary About Switch to Renewables. 15 de Outubro, 2012.

[4] Renewable WorldDebate Continues in Germany over Cost to Ratepayers for Renewable Energy Incentives, 12 de Outubro, 2012,

[5] Bloomberg Business WeekMerkel Curbs Renewables to Limit Voter Anger on Power Bills, 12 de Outubro, 2012,

[6] GuardianUK cuts feed-in tariff for solar panels, 1 de Agosto, 2012

[7] BBC NewsOnshore Wind Subsidy to be Cut by 10%, 25 de Julho, 2012

[8] Fuel poverty

// Traduzido por Robson da Silva. Revisado por Matheus Pacini. | Artigo original.

 

Redação

11 Comentários

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  1. O tempo dirá…

    Quando da divulgação do Plano da Alemanha para desligamento de suas nucleares, eu achei estranho.

    Não apenas achei estranho como disse que não fazia sentido.

    Não apenas disse que não fazia sentido, disse ainda que era uma fraude.

    Não apenas disse ser uma fraude, disse ainda que era UM PLANO muito bem pensado, para ser implementado em décadas a fim de criar um ambiente favorável para que a Alemanha pudesse desfrutar de suas INFINITAS reservas de carvão.

    Porque carvão no século 21 só pode ser usado SE for uma emergência… SE for para resolver algum problema.

    Leia o artigo e veja O Problema!

    O plano segue de vento em popa. Agora é que tiveram um pequeno problema com a wolks… que mostra sua verdadeira cara.

    É importante que o mundo não os veja como realmente são, porcos! Limpos somos nós brasileiros!

    E se vc não sabe isso, é porque propaganda é algo que funciona. Funciona mesmo!

  2. É a técnica do bode na sala!

    Em maio de 2012, logo após o anúncio do desligamento das centrais nucleares na Alemanha postei num blog que mantenho praticamente desativado um post com o seguinte título:

    Alemanha adota a técnica de bota e tira o bode da sala para resolver o problema energético.

    que mostra exatamente qual é a estratégia do governo Alemão, três anos depois começa a surtir efeito este plano, que consiste em elevar o preço da energia elétrica da Alemanha até que os alemães aceitem as usinas nucleares de novo.

    O problema que no Brasil não se pode empregar estatécnica, pois a população culta vai achar que o problema do alto custo da energia é devido aos impostos ou a desvios do governo Federal e não das energias alternativas!

     

    1. É facinho descomissionar uma usina nuclear…

      Quem lê uma opinião assim pensa que isto é uma moleza, como estacionar um carro numa garagem bastante ampla, para depois colocá-lo de volta na estrada. É uma operação baratinha até… uma merrequinha de € 500 mi, quase nada, tanto que os nucleocratas a “esquecem” de mencionar, na hora de calcular sua implantação; vai ver, porque custa mais do que sua construção.

      Há uma certa subversão da geografia nesse comentário. Essa Alemanha imaginada aí deve se situar lá em volta de Trás-os-Montes; por serem os alemães muito lourinhos, o comentarista deve achar que são todos galegos.

      A Alemanha vem diminuindo o uso de energia nuclear desde o começo deste século, a produção nuclear caiu de cerca de 170 TWh em 2000, para algo próximo de 100 TWh em 2012, ano em que decidiram antecipar o abandono geral até 2022. Portanto, estão seguindo uma linha estratégica existente anterior a 2012, quando decidiram apenas acelerá-la.

      Quando eles somarem todos os custos dos descomissionamentos em 2022, das 19 usinas descomissionadas, eles vão constatar que as depesas não estarão encerradas. Apesar das usina não produzirem mais um mísero Watt.segundo, eles terão depesas e gastarão energia para guardar seus resíduos, durante todos os anos, por um prazo superior ao tempo em que existe o H. sapiens neste planeta. Acho que vão concordar em rebatizar a espécie para H. stupidus, ou H. stultus, pois de sabido essa espécie de babacas não têm nada.

      1. Não existem resíduos
        Não existem resíduos radioativos que não o combustível.
        O combustível usado, não é lixo, pode ser reprocessado para uso posterior em novos reatores.

        500mi euros para uma vida útil de 60 anos é bem barato considerando que é uma fonte com 100% de fator de capacidade e alta potência.

        De uma usina nuclear, o que vc guarda é quase nada.

        Mas a maior parte dos ignorantes sobre essa fonte pensam que se vc colocar um objeto sob intensa radiação, o objeto fica radioativo.
        Entendeu o problema do lixo? É ignorância.

        Eu aposto que é exatamente o que vc imagina ser!

        1. Antes de mais nada, não existe fator de capacidade de 100 %.

          Na prática operativa de usinas isso não se realiza, as usinas precisam de paradas de manutenção, abastecimento de combustíveis, etc. Você acredita em situações absolutas e, no mundo real, o absoluto não existe. Do mesmo modo, também não existe reciclagem de 100 %, uma quantidade substantiva de material não é reaproveitada.

          O problema dos resíduos radioativos está longe de ser equacionado. O aproveitamento do combustível usado, pela via enriquecimento dos resíduos é caríssimo e não absorve 100 % do material, o que acaba afetando o custo da energia; nos países em que há muita produção desses materiais, essa solução é adotada para evitar o encargo de armazená-los em quantidades maiores, mas o problema não desaparece.

          Voltando ao fator de capacidade, ele não é o único critério que norteia o cálculo econômico de uma fonte. Fontes com baixos fatores de capacidade podem se mostrar altamente vantajosas, até mesmo se levarmos em conta APENAS o aspecto financeiro. O sistema hidroelétrico brasileiro rodou no ano passado, com um fator de capacidade de cerca de 50 %; o sistema hidroelétrico da CHESF deve fechar este ano, com um fator de capacidade levemente acima de 30 %; eles não têm despesas de combustíveis, são tremendamente competitivos em termos de custos, batem com folga sistemas térmicos que operam acima de uma fator de capacidade de 90 %.

          Quando se projeta um parque eólico, que de antemão se sabe que vai operar com fator de capacidade de 25 a 30 %, os analistas do projeto não têm ilusão de que rodarão com a potência nominal das máquinas, no cálculo econômico é feito a consideração do fator de capacidade esperado.

          Mas os custos financeiros não são mais os únicos a serem levados em consideração, outras externalidades são consideradas. Dentro de sociedades republicanas e democráticas, os custos ambientais não podem mais serem desprezados e desconsiderados, os impactos sociais e políticos idem: acabou-se os tempos de ditadura.

          Sim, existem substâncias que, expostas a radiação, também se tornam radioativas. Um exemplo é o nitrogênio da atmosfera, que pela radiação dos raios cósmicos se transmuta em carbono-14. Além disso, materiais que entram em contato com o combutível nuclear se contaminam com resíduos radioativos, eles são recolhidos e armazenados em segurança; há ainda o contágio por difusão, o material radioativo aquecido impregna as paredes dos vasos onde são contidos. São por essas razões, que o descomissionamentos de usinas nucleares são processos difíceis e caros.

          Na matéria que linquei acima, o custo do descomissionamento saiu mais caro do que a construção da usina e, veja bem, depois de descomissionada, ela não vai gerar mais nada, ninguém avisou na sua construção que haveria tal custo, não haverá mais KWh gerado para remunerar o custo da empreitada, que não é nem um pouco desprezível.

          1. Que balela é essa?

            Amigo, Angra 2 teve mês com fatorde  capacidade de 105%.

            O combustível só é trocado a cada 18 meses.

             

            Abraço

    2. Não concordo não pelo
      Não concordo não pelo seguinte motivo.

      A Siemens abandonou mesmo a construção de reatores. Isso é um fato relevante que me ASSOMBROU por semanas por não conseguir explicar este movimento.
      Porque uma coisa é a Alemanha declarar (mas não fazer) que não quer mais energia nuclear. Outra coisa é a Siemens sair fora de um mercado relevante quando este mercado está para se revolucionar com novos reatores.

      Então, a única explicação que sobrou foi….opção política. Fizeram assim porque assim lhes foi dito para que o fizessem.

      Além da opção política, desconfio que a Alemanha, país ocupado militarmente desde 1945, não tenha acesso a Urânio.

      A França também não tem urânio e o que faz? Manda seu exército a África garantir suas minas que são esgotadas em questão de poucos anos.
      .urânio é energia pra em estado sólido. Eles retiram do solo e deixam guardado para utilizar no futuro.

      Isso é o que a França faz. Já a Alemanha, país ocupado militarmente desde 1945….

      A Alemanha possui uma seria de restrições. Não é um país pleno no mundo e usa a UE para fazer parte da política que não lhe permitem que façam.

  3. O plano vem de longe…

    “Giving society cheap, abundant energy would be the equivalent of giving an idiot child a machine gun.”

     Quoted by R. Emmett Tyrrell in The American Spectator, September 6, 1992

    O cidadão que falou isto chama-se Paul Erlich, que alarmou o mundo na década de 1960, com o livro “The Population Bomb”. Ele tinha outras ideias também, como não deixar pobres se reproduzirem, colocando anticoncepcional na água da população ou com programas radicais de esterlização.

    Hoje, ele está engajado no alarmismo climático. Ou seja, desde 1960 ganhando dinheiro e fama com a narrativa malthusiana do fim do mundo é amanhã.

    Entre outras citações famosas – por fracassar – do seu livro alarmista está:

    “The battle to feed humanity is over. In the 1970s, the world will undergo famines. Hundreds of millions of people are going to starve to death in spite of any crash programs embarked upon now. Population control is the only answer.” – Ehrlich in his book, The Population Bomb (1968), predicting widespread famine that never materialized

    Obama falou em sua campanha, em 2009, que em seu mandato o custo da energia iria necessariamente disparar:

    https://www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=2&cad=rja&uact=8&ved=0CCYQtwIwAWoVChMImNCl14jDyAIVQqweCpKPA53&url=http%3A%2F%2Fwww.youtube.com%2Fwatch%3Fv%3DHlTxGHn4sH4&usg=AFQjCNG8v6MIWT0udxEjlm-bIesKLWKxFQ

    EUA, Alemanha e UK estão liderando a cruzada para “salvar o planeta” do terrível aquecimento global antropogênico (que, até o momento, só existe em modelos computacionais desconfiáveis. Não só na Alemanha existe pobreza energética, mas em quase toda a Europa.

    Para baixar a população a longo prazo, deve-se limitar a disponibilidade de alimentos e energia. Restringir a alimentação é complicado pois pode resultar em efeitos colaterais violentos contra o 1%, que prefere ir  pelo caminho da restrição energética.

    Para a COP21, os paises ricos, estão prometendo ajuda aos outros paises para se preparem para o aquecimento global (embora as temperaturas mundiais medidas por satélite estejam planas nos últimos 18 anos e caindo nos últimos 10). Este dinheiro vem e volta, sabemos. Emprestam dinheiro para que compremos as geringonças verdes deles. Na verdade estão querendo nos dar dinheiro para que continuemos pobres.

    No fundo, no fundo, COP a COP todos os paises estão perdendo a autonomia para produzir a energia necessária para a sua população.

    A engenharia social foi muito bem elaborada.

     

  4. Matéria requentada, de três anos passados…

    … de um portal de ideias neoliberais. O artigo é um amontoado de manipulação de informações, mistura os custos de eletricidade residencial com o de aquecimento domiciliar, que não são obtidos de eletricidade, mas de fontes fósseis, para mostrar o peso da energia nas contas familiares. O preços básicos da eletricidade na Alemanha, sem os impostos, são muito próximos da média européia – no caso industrial até levemente inferior a média.

    1. Só rindo mesmo.

      Portal neoliberal com artigos do Pepe Escobar, kkkkk.

      Bem neoliberal.

       

      Olha o nome do liberal: Orientemidia.

       

      Não é oriente de orientação. É oriente de oriental! Bem liberal mesmo heim.

       

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