Liborio Noval, o fotógrafo de Fidel Castro, por Jota A. Botelho

por Jota A. Botelho

Liborio Noval Barbera nasceu em Havana, em 29 de janeiro de 1934. Começou sua longa e distinta carreira em 1951, entrou para a Agência de Publicidade Siboney, na capital cubana, como pesquisador de mercado, em 1957, antes de passar para o departamento de fotografia, onde trabalhou até o final dos anos 50. É autor de algumas das mais famosas fotografias de Fidel Castro. Seguia-o em quase todas as visitas oficiais e grandes acontecimentos. Deixou de trabalhar em 2008, depois do agravamento de seu estado de saúde, quando veio a falecer aos 78 anos de idade, em 2012.

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LIBORIO NOVAL

Liborio Noval foi um dos mais importantes fotógrafos cubanos de todos os tempos. Começou em 1951, depois, em 1957, entrou para uma agência de publicidade e, logo após a vitória da Revolução cubana em 1959, trabalhou como fotojornalista na revista INRA e para os jornais Revolución e Granma, no qual este último foi um de seus fundadores, como órgão oficial do Partido Comunista Cubano, onde permaneceu até 2002. Fundou a União de Jornalistas de Cuba e a União de Escritores e Artistas de Cuba. Como o mais antigo fotógrafo de Fidel Castro, ele teve a rara oportunidade de capturar os desdobramentos da história da ilha por mais de meio século. Acompanhou por quase todos esses anos Fidel Castro durante suas viagens à Espanha, Brasil, Bolívia, Colômbia, México, China, Chile, República Dominicana, Venezuela, Malásia e Líbia. Foi correspondente de guerra no Vietnã e na Nicarágua. Recebeu inúmeros prêmios nacionais e internacionais. No ano de 2000, foi homenageado pela Fundação Cubana de Imagem Fotográfica com o Olorun Cubano, um prêmio especial reconhecendo sua contribuição ao longo da vida à fotografia. Suas fotos foram publicadas em revistas nacionais e estrangeiras, bem como em numerosas obras sobre Cuba. Em 1999, Noval publicou um livro que reúne 77 fotografias de Fidel Castro.

Liborio por Liborio 
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Documentário – Noval, Che, Fidel e os Fotógrafos da Revolução 
https://www.youtube.com/watch?v=D7UnNXVH40g align:center

UMA FOTO HISTÓRICA DA CRIAÇÃO DOS CDR, por Liborio Noval


Criacão dos CDR: Antigo Palácio Presidencial, 28 de setembro de 1960 (Foto Liborio Noval)

Fidel Castro regressa de Nova York e a população cubana o recebe num ato da sacada do antigo Palácio Presidencial, hoje Museu da Revolução. Fidel ao lado do povo reunido, cria os Comitês de Defensa da Revolução, em 28 de setembro de 1960. 

A visita a Nova York e a criação dos CDR 
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Comitê de Defensa da Revolução – Carlos Puebla
[video:https://www.youtube.com/watch?v=bwcdutYqCmo align:center

ALGUMAS FOTOS FAMOSAS DE LIBORIO NOVAL


Fidel Castro com a famosa boina e Gigante (fotos de Noval)


Che Guevara com a câmera fotográfica soviética de Noval e Fidel Castro na Universidade de Havana (fotos de Noval)


“Columnas” – Portal del Palacio de los Capitanes Generales, La Habana Vieja e Habana Vieja (fotos de Noval)


De cima p/baixo: 
El Martí del Parque Central, Detalles del Prado e El Alma Mater (fotos de Noval)
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Referências:
CUBADEBATE-I/CUBADEBATE-II/CUBADEBATE-III/CUBADEBATE-IV/CUBADEBATE-V
FOCUS/PHOTOGRAPHERSOFTHEREVOLUTION
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Jota Botelho

2 Comentários

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  1. Fidel era um tirano. Mas um tirano brutal ou brando, Folha?

    Para o Donald Trump, Fidel Castro foi um ditador brutal. Espero que Trump não meça o Fidel com a mesma régua com que mede a si próprio; Para a Folha de São Paulo, Fidel foi um tirano. Mas a Folha não disse se ele foi um tirano brutal ou brando, como os Abacates Torturadores Brasileiros. A verdade é que se todas as pessoas fossem unânimes em agredir Fidel Castro, não haveria inteligência na humanidade pois, como constatou Nelson Rodrigues, toda unanimidade é burra.

    Para os tiranos, toda democracia é tirania e todo tirano é democrático. De sorte que o fato de Fidel ser agredido por canalhas é uma honra, pois é muito melhor ser criticado do que ser elogiado por idiotas.

    Hasta la victoria, simpre!

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