Mídia que combate Bolsa Família se comove com fotos da fome

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Fotógrafa captura a pobreza dos que vivem com US$ 1 por dia

Do G1

Byer encontrou Hunupa Begum, 13 anos, pedindo esmolas em Nova Déli e pediu para a menina contar sua história. Hunupa é cega desde os três anos. O irmão, Hajimudin Sheikh, de seis anos, e a mãe, Manora Begum, de 35, também sofrem com problemas graves de saúde. No entando, a família é feliz por estarem todos juntos (Foto: Renée C Byer)

A fotógrafa Renée C Byer, ganhadora do prêmio Pulitzer, viajou para dez países em quatro continentes para documentar o cotidiano de pessoas que sobrevivem com apenas US$ 1 por dia. Veja a galeria completa.

Byer foi para países como Bangladesh, Bolívia, Camboja, Gana, Índia, Libéria, Moldáva, Peru, Romênia and Tailândia.
Em suas fotos, Byer retratou crianças doentes, catando metais em lixões, famílias inteiras sobrevivendo com esmolas, outras famílias cujos chefes eram crianças ou deficientes, ameaças de despejo de imóveis precários, sem água, aquecimento ou energia elétrica.

Um livro sobre o projeto Living On A Dollar A Day (“Vivendo com Um Dólar Por Dia”, em tradução livre) foi publicado pela The Quantuck Lane Press.

Byer fotografou Sangeeta pela primeira vez quando ela tinha dois anos e pesava apenas quatro quilos. Segundo a fotógrafa, a mãe, que vive na favela Charan, em Dharamsala, Índia, fez a filha passar fome para conseguir mais dinheiro com esmolas e alimentar o resto da família. Desde que a foto foi feita, Sangeeta recebeu ajuda em uma clínica médica móvel mantida por uma instituição de caridade, a Tong-Len Charitable Trust, e está melhorando. (Foto: Renée C. Byer)

‘Depois da morte de seu pai, Alvaro Kalancha Quispe, de nove anos, ajuda na sobrevivência da família cuidando de lhamas na cadeia de montanhas Akamani, em uma área chamada Caluyo, na Bolívia. Moradores da área vivem em casas sem isolamento térmico, sem eletricidade e sem camas. A água vem da neve das montanhas. A sobrevivência, de seus animais. Cada um deles produz cerca de 3 libras (1,4 quilo) de lã por ano e cada libra é vendida 18 bolivianos, aproximadamente US$ 2,60’ (Foto: Renée C. Byer)

Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

9 Comentários

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  1. DEUS TOCAI ESSES CORAÇÔES

    Se os bilonários do mundo e os ricos criassem um fundo doando 1% de seus lucros para combater a fome, esse mundo seria muito melhor! Deus tocai esse corações! 

  2. Não b comhreço menhumsa

    Não b comhreço menhumsa midiia qie combata o bolsa família.

           O que tenho são vídeos que usam esse dinheriro pra  drogas e  motéis.

                 Verdade seja que é uma minoria.

                     Minoria? No contexto é.

                         E Mas são mais de 10 000 pessoas( comprovadas) E mais que o dobro nÃO comprovadas.

                       Nesse sentido,pra não errar, o mais certo seria a cesta básica maid gorda.

                        E que seja lei que nenhum traficante troque comida ou necessiadades básicas por drogas.

                           Nesse sentido os traficantes tm um comando que é respeitado;Muito mais que o Estado.

                                    Que tal?

  3. A hipocrisia de sempre

    Nassif,

    Hipocrisia a todo o vapor, é como o mundo funciona.

    Por aqui, ninguém quer saber de recuperar encostas e remover populações que vivem em área de risco, beabá para qualquer prefeito com mais de 2 neurônios.

    Mais à frente, como acontece todos os anos, vem a pancada de chuva e a desgraceira, crianças boiando, casas no chão e os pedidos de ajuda $$$, tudo ao mesmo tempo, e tem gente de bom coração que dá a $$$ prá ajudar a aumentar o patrimônio de meia dúzia. É como é. 

    Sobre fome no mundo, só existe porque a turma da $$$ prá valer assim o deseja, pois não falta $$$ prá alimentar e cuidar da saúde de todos, falo isto em função dos números apresentados por uma destas fundações com abrangência mundial, possivelmente da ONU. 

  4. …e o um por cen to que tem

    …e o um por cen to que tem tudo reclama em pagar imposto sobre fotunas.

    o mesmo editor qu editou esta matéria deve ter editado uma contra o bolsa família.

    certo estava machado de assis, há mais de cem anos.

    mais ou menos  assim: a elite brasileira importa vanguardismos

    sofisticados,mas na hora de lidar com os seus,, 

    no caso os escravos, mandam  açoitá-los, matá-los.

  5. No final do ano passado, a

    No final do ano passado, a classe média alta paulistana, que também critica o bolsa Familia, estava fazendo as cestinhas de natal para doação.

  6. Eu, que já trabalhei com

    Eu, que já trabalhei com crianças como estas, na capital do estado de SP, década de 80, ainda tenho o coração partido Por isso sou capaz de brigar feio com pessoas que são contra o Bolsa Família. Para mim, são pessoas que jamais viram este sofrimento de perto, podem ter apenas olhado, mas não visto. Ver alguem sentir fome, sem ter o que comer, é a cena mais triste e injusta do mundo. Enquanto alguns precisam operar o estômago para retirar “a banha” acumulada por tanto excesso alimentar. Acho que sou “comunista” assim como o grande Papa atual.

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