Neymozart, o bebê chorão

Atuações medíocres amplificadas por reações emocionais infantis provocaram um tsunami de críticas ao camisa 10 da seleção brasileira dentro e fora do país https://jornalggn.com.br/blog/francy-lisboa/quem-deve-crescer-os-jornalistas-ou-neymar-por-francy-lisboa  https://www.bbc.com/sport/football/44582171. Não demorou para que o pai do jogador saíssem em defesa do filho https://globoesporte.globo.com/futebol/selecao-brasileira/noticia/por-foco-na-copa-pai-de-neymar-pede-a-amigos-fim-de-brigas-em-redes-sociais.ghtml.

Neymar Jr. tem 26 anos de idade. Aos 20 ele já havia ganhado mais dinheiro do que a esmagadora maioria dos brasileiros jamais irá ganhar trabalhando durante quatro ou cinco décadas. O pai sempre acompanhou a carreira do jogador e, segundo dizem, ficou rico intermediando a venda dele ao futebol europeu. Apesar do jogador já ter atingido a maturidade a vida dele ainda parece ser muito dominada pela figura paterna. Isso talvez explique a fragilidade emocional e a infantilidade de Neymar Jr.

A presença ostensiva do pai na vida do filho é necessária até uma certa idade. Depois ela entrava o amadurecimento do homem. Na fase adulta, cada ser humano precisa aprender a criar e a resolver sozinho os problemas e os dramas da sua existência lidando com as inevitáveis adversidades impostas pelo mundo. Ao que tudo indica isso não ocorreu no caso de Wolfgang Amadeus Mozart.

Como Neymar Jr., o compositor austríaco também foi tutelado pelo pai a vida inteira. Quando  Leopold Mozart morreu, o filho teria ficado muito abalado. Ele perdeu o elemento central em torno do qual a vida dele havia sido organizada desde tenra idade. O relacionamento tenso e a dependência de Wolfgang Amadeus Mozart em relação ao pai foi explorada de maneira genial no filme Amadeus https://www.youtube.com/watch?v=kBXt9Bn4qns. Lembrei essa cena ao ver ler a matéria do G1 sobre o pai de Neymar Jr.

Não sei dizer se a relação do jogador com o pai é semelhante àquela que havia entre Leopold Mozart e seu filho. Mas se esse for o caso, creio que a infantilidade de Neymar Jr. é compreensível. No fundo, ele chora porque é apenas um menino rico mimado, super-protegido e sufocado pela imagem imensa que faz do pai.

 
Fábio de Oliveira Ribeiro

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