Jornal GGN – O assassinato do general e comandante da Guarda Revolucionária do Irã, Qassem Suleimani, é um evento de impacto sísmico dentro da vida política do Oriente Médio. A afirmação é de Michael Doran, especialista em política internacional e integrante sênior do Instituto Hudson.
Em artigo publicado no jornal New York Times, Doran explica que a morte de Suleimani ajuda a explicar o jogo político no qual ele esteve envolvido: o iraniano ajudou a transformar o Hezbollah em um estado dentro de um estado no Líbano, e esse “sucesso” ajudou a consolidar.
A partir daí, Suleimani replicou a experiência bem-sucedida do Hezbollah no Iraque, na Síria e no Iemen. Na Síria, as forças coordenadas por Suleimani se aliaram à Rússia e ajudaram a manter o regime de Bashar al-Assad e, no Iraque, as forças coordenadas pelo iraniano chegaram ao poder depois de uma insurgência contra as forças americanas e a coalizão.
Na visão do analista, a morte de Suleimani tornará o Irã mais fraco e pode encorajar países como Israel e Arábia Saudita a perseguir seus objetivos estratégicos com mais veemência, além de incentivar manifestantes do Irã, Líbano e Iraque a retirarem seus governos da República Islâmica.
Pelo lado norte-americano, Doran diz que a decisão de matar o general iraniano representa o fim de uma estratégia traçada por Barack Obama para o Oriente Médio, e que Donald Trump percebeu que o objetivo de Teerã “era substituir a América como o principal ator no Oriente Médio” e que, se o país quiser seguir no Oriente Médio, será necessário controlar o poder militar do Irã.
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Questão de tempo para os estados unidos se arrependerem amargamente…
só fez aprimorar o pior contra os seus interesses na região, porque ninguém aceita ou tolera como exclusivos