A demonização dos empresários

Patricia Faermann
Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.
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Por Motta Araujo

O nascimento dos Estados Unidos como potencia industrial e financeira se deu após o fim da Guerra Civil. Entre 1865 e 1900 os EUA conheceram um progresso até então inigualável em qualquer parte do mundo. Houve a fase das ferrovias quando ligou-se todo o leste de ponta a ponta, depois um grande feito, marco da união dos Estados, a ligação ferroviária entre o Atlântico e o Pacifico, em 1872 já se podia ir de trem de Nova York a San Francisco. Durante esse mesmo período surgiram as industrias siderúrgica, de petróleo, de maquinas agrícolas, de locomotivas e vagões, de navios, de utensílios domésticos, de maquinas de costura, de cimento.

Todo esse processo foi desenvolvido a base de fraudes, roubalheiras, alta corrupção, massacre de índios, escroqueria com ações e bônus. Seus operadores foram conhecidos como os “robber barons”, os barões ladrões. A lista deles está no link.

Mas eles foram os autores do processo de criação da potencia imperial. Todos eles realizaram muita coisa e deixaram grandes legados em universidades, museus, orquestras, hospitais, institutos de pesquisa. Por exemplo, um dos empresários da ligação ferroviária de costa a costa foi Leland Stanford, que fundou a Stanford University, uma das cinco melhores dos EUA. Rockefeller, um dos piores entre os piores, deixou a Fundação Rockefeller que legou mais de 2.000 iniciativas de beneficência pelo mundo, por exemplo financiou a construção da Faculdade de Medicina do que seria depois a USP em São Paulo, isso nos anos10 do século passado, Rockefeller também doou a sede da ONU em Nova York, a Fundação dedicou-se principalmente à medicina e à higiene pelo mundo.

Se os “robber baron” sofressem uma Lava Jato naquele tempo, hoje os EUA seriam uma republiqueta insignificante.

O individuo raro e que deve ser preservado é aquele que é mais escasso na sociedade, o empresário. É difícil um homem virar empresário, sobreviver na selva da economia, conseguir manter sua empresa frente a mil e um obstáculos, esse empresário é um ativo do País. Destruir um empresário equivale a um País cometer suicídio, não se faz outro facilmente. Canadá e EUA, por exemplo, dão acolhida e green card a empresários que criem acima de dez empregos na economia, é uma imigração preciosa e bem vinda. Criar empregos merece privilégios nos países que tem essa cultura a favor do empresário.

Os EUA sempre deram altíssimo valor a seus empresários, deram prestigio, honrarias, confiaram a eles missões diplomáticas e de governo, como por exemplo, John Mc Cloy, presidente do Chase Manhattan Bank, que foi nomeado Alto Comissário na Alemanha durante a ocupação de 1946 a 1950. Um terço dos Embaixadores americanos são empresários, Secretários do Tesouro, do Comercio, de Energia, do Trabalho, da Defesa,  costumam ser empresários.

Muitos Secretários de Estado, como Foster Dulles, George Schultz, John Kerry, são empresários.

No Brasil, completamente ao contrario, demoniza-se o empresário, visto como bandido, especialmente pelo Ministério Publico, Policia Federal e Justiça. Como bandido deve ser caçado, preso e destruído.

O Brasil teve um empresário que era realmente um elemento nada santo, muito pelo contrario. Não pagava impostos, contribuições previdenciárias, não registrava empregados, era exímio achacador, seu nome era Assis Chateaubriand.

Mas legou o mais formidável museu de arte da America Latina, com um acervo de nível dos grandes museus mundiais, mais ainda criou 300 Aero Clubes pelo Brasil pra desenvolver a aviação, mais ainda, 600 Centros de Puericultura naqueles tempos de alta mortalidade infantil mas era o que hoje se chamaria “bandido”.

Os empreiteiros de Brasília fariam os da Petrobrás parecerem padres capuchinos, mas construíram uma grande cidade em tempo absurdamente curto, 5 anos, a roubalheira em Brasília foi altíssima mas a obra saiu no prazo.

A mentalidade antiempresarial no Brasil vem da Inquisição, quando o lucro era visto como pecado e não tem a ver com ideologia de esquerda, a nossa esquerda é menos antiempresarial do que os estadistas que se julgam titulares da moral, da ética e dos bons costumes, encastelados sem riscos, com vida regulada e tranquila nas corporações de concurso publico. Tem verdadeiro fervor religioso em destruir empresários, tidos como pecadores a queimar na fogueira, temidos e mal vistos por serem tão diferentes deles, que procuraram uma vida sem risco no aconchego de gabinetes, com toda sua vidinha organizada, ferias regulares e tranquilas, algo que é raro para empresários.

O Brasil jamais progredirá se essa mentalidade não for extirpada. As corporações precisam existir mas na hierarquia dos construtores de nação os empresários vem muito à frente , sua importância e valor são únicos, cada empresário liquidado significa menos crescimento, menos empregos, menos impostos mesmo que sejam nada santos.

Os empresários russos, chineses, indianos, espanhóis, franceses, italianos não são nada melhores que os brasileiros e os países que os combatem com fervor, como a Itália, perderam o dinamismo de suas economias, hoje estagnadas, os que os demonizam como a Argentina e a Venezuela, afundam no precipício econômico porque os empresários foram embora do Pais ou desapareceram, países que outrora tinham um grande empresariado.

Estamos vivendo uma dessas fases de malhação do Judas, que de tempos em tempos irrompem no Brasil.

Vai custar muito caro. De modo algum estou dizendo que os empresários não devem ser punidos mas punição não é destruição ou massacre, colocar na cadeia sem prazo homens que a vida inteira trabalharam, ouso dizer, acordando muito mais cedo do que funcionários públicos, muitas vezes sem ferias, é uma aberração, pessoas que percorrem 40 anos de um caminho de projetos e muito trabalho terão o espírito empreendedor destruído com essa fogueira.

O Brasil está queimando um dos ativos MAIS RAROS em qualquer Pais. E não adianta dizer que são apenas duas dezenas que estão sofrendo esse processo. Olhando para eles existem outros 10.000 que se imaginam no lugar deles e que repensarão suas vidas e suas empresas, seu futuro e onde viver depois desse show de horrores.

Um PÉSSIMO NEGOCIO para o Brasil.

Patricia Faermann

Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.

33 Comentários

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  1. Serio?

    Serio que voce esta defendendo a roubalheira?

    Se os “robber baron” sofressem uma Lava Jato naquele tempo, hoje os EUA seriam uma republiqueta insignificante.

  2. Mano, na boa… os problemas

    Mano, na boa… os problemas que o capitalismo enfrenta, particularmente onde o neoliberalismo se tornou uma realidade persistente, não é a demonização dos empresários e sim a santificação deles. Sob intensa proteção da mídia, os empresários constroem imagens públicas que não correspondem à realidade no chão da fábrica e nas gondolas dos super-mercados. Todos os empresários se dizem éticos e comprometidos com o bem estar dos seus empregados e o que vemos é a Justiça do Trabalho mais e mais atolada em processos que vão desde o não pagamento de horas extras até pavorosos assédios sexuais. Não são incomuns os casos de trabalho escravo para empresas multinacionais renomadas. Nos EUA uma delas foi desobrigada de pagar horas extras aos empregados pela Suprema Corte. Os empresários se dizem comprometidos com ecologia e poluem, afirmam que seus produtos são de qualidade e os compradores de carros são chamados para Recalls (trocas de peças defeituosas que podem acarretar acidentes fatais). Há aqueles que dizem que cuidam da saúde dos seus consumidores e envasam e vendem produtos contaminados. Há aqueles que roubam no peso, no cumprimento, na quantidade e na qualidade do que fabricam. Raramente porém a imprensa, que vive de anunciar produtos, dá sequencia às denuncias desta natureza e algumas na verdade mal chegam ao conhecimento do público. Suborno, sonegação fiscal, tráfico de influência é apenas uma ponta do imenso iceberg que os empresários tem nos seus ternos corações repletos de preocupações sociais.  

  3. Separar o joio do trigo

    Existêm empresários e empresários, não se pode confundir um que transgride normas por necessidade do bandido que se vale desta necessidade para praticar o mal.

    Temos os dois tipos na rua, separá-los é mais difícil do que parece, mas imprecindível.

  4. Pois é, se dependessemos

    Pois é, se dependessemos dessa classe benevolente ainda estaríamos trabalhando dezesseis horas ou mais por dia, por um prato de comida, crianças começariam a vida laborativa com cinco seis anos, não teriamos nenhuma proteção social, indenização ao ser dispensados ou contra acidentes de trabalho, ou direito á aposentadoria decente, ainda bem que graças aos benevolentes empresarios essas injustiças não acontecem mais,  SQN!!!!

  5. o custo da corrupção é um

    o custo da corrupção é um grande entrave ao desenvolvimento, quanto mais corrupto mais atrasado o país é, não àtoa o brasil não sai do lugar… os estados unidos tiveram grande avanço apesar da corrupção, e não por causa da corrupção… pode nascer um brasil novo a partir da lava-jato, em que o que tem valor é o trabalho e tecnologia. é realmente estarrecedora a visão do mota araujo, tem conhecimento histórico e só, sugiro que estude um pouco de governança corporativa pra ver se vale a pena a corrupção, se ela realmente faz parte do jogo.. quantos brasileiros iriam abrir empresas se soubessem que não precisam subornar..

  6. muita besteira em véspera de natal

    Gastar em uma obra mal feita o suficiente para fazer três bem feitas. É a proposta do missivista.

    Sem falar que o empresário brasileiro não tem nada de patriota. Leva o dinheiro para fora, são uns ignorantes.

    Chateubriand é exceção.

  7. Houve uma Lava Jato nos EUA sim!

    Depois de anos em que os Robber Barons (especialmente J. P. Morgan e John D. Rockefeller) simplesmente escolhiam o presidente dos EUA de forma a preservar seus interesses, o marionete deles morreu e assumiu o vice, Theodore Roosevelt.

    E a primeira coisa que Roosevelt fez foi uma devassa nas empresas dos Robber Barons, que tiveram que ser fragmentadas para que houvesse um mínimo de competição nos mercados em que atuavam.

    Sim, a fortuna deles acabou crescendo mais ainda, mas em compensação os preços dos produtos diminuiu consideravelmente e a qualidade de vida dos operários, assim como o acesso desses a bens de consumo, também melhorou significativamente.

    Uma das maneiras que eles encontraram para se livrar de impostos e ainda desenvolver um mercado consumidor para os produtos de suas empresas foi a filantropia e investimento em educação. Estima-se que John Rockefeller sozinho tenha gasto US$ 700 BILHÕES de dólares em valores atuais na construção de universidades, escolas e bibliotecas, principalmente nos estados de economia rural do oeste e meio-oeste.

    E sobre a parte das ferrovias… ninguém era santo mesmo, mas agradeça a Abraham Lincoln, pois se não fosse por políticas públicas de desenvolvimento e colonização como o Homestead Act, associada à participação dos empresários, e a integração do território dos EUA teria demorado muito mais tempo. Sim, os EUA tinham dívidas gigantescas devido à guerra civil, o governo pagou os construtores de ferrovias com terra do meio-oeste, que por sua vez era revendida para os colonos por US$ 10 o hectare. Os lucros viriam do transporte das safras futuras.

    O resultado? O meio-oeste virou o “celeiro do mundo” e o consumo e a poupança desses agricultores sustentou por muito tempo o boom do capitalismo dos EUA.

  8. 🙂 Não “abusa” dos seus


    🙂 Não “abusa” dos seus neurônios Motta, nem dos nossos.

    Seu último texto foi muito bom…mas não é todo dia que “tico e teco” está nos trinques. 🙂

    (perco o amigo mas não perco a piada)

    Os museus, universidades, hospitais etc e tal americanos, deixados pelos capitãos de indústrias, em parte deve-se também ao NÃO PAGAMENTO DE IMPOSTOS…e aí  “o bicho ( IR) começou a pegar”. Não foram criaturinhas santas, nem “benfeitores” …

    Abs. e Feliz Natal.

    1. Nada a ver. O imposto de

      Nada a ver. O imposto de renda nos EUA só existe a partir de 1913 e o de herança a partir de 1919. Muito antes disso os empresarios ja faziam grandes doações, como Carnefie em 1903 e Rockefeller em 1907. Entre 1950 e 1980 as doações poderiam ser EM PARTE abatidas do imposto de renda (income tax) ou de herança (inheritance tax), hoje o abatimento é muito pequeno., não é isso que move o doador americano e sim a vontade de ligar seu nome a uma causa publica.

      1. Sei … Então o que você está

        Sei … Então o que você está no recomendando, afinal, é que entreguemos tudo para a ‘SANTA’ PRIVADA e retiremos o time do Estado de campo ?!? Já vi esse filme em algum lugar, e acho que não teve um final feliz…

         

        “O BRASIL PARA TODOS não passa ma REDE GLOBO DE SONEGAÇÂO & GOLPES – O que passa na REDE GLOBO DE SONEGAÇÂO E& GOLPES é um braZil-Zil-Zil para TOLOS”

  9. Enquanto isso, os

    Enquanto isso, os “empresários” do setor financeiro (banqueiros, ditos investidores, etc), fazem suas falcatruas e roubam durante 24 horas, durante a noite ou na luz do dia. Até quando??? 

  10. Caro. Acumulação primitiva já
    Caro. Acumulação primitiva já ouviu falar. Sem isso também não haveria capitalismo. Mas querer passar a mão na cabeça é demais….No Brasil colonial teve desenvolvimento por conta escravidão, por isso vamos eudeusar os cafeicultores os usineiros. A muitas construções quevtem trabalho escravo. Me poupe por favor.

  11. nem eu nem você

    MA a generalização dos conceitos é a mesma da leitura das estatísticas são incrivelmente interesseiras e partidárias.

    Os grandes barões e empresários americanos são inicialmente grandes abutres, lembramos o caso mais emblemático da necessidade em se criar uma lei especifica para coibir o abuso do poder econômico da Standard Oil e outras não menos famosas.

    Hoje o problema continua com os Gooles e pouco tempo atrás com a Microsot a esbarrar na EU com o Mario Monti tendo que refazer as estratégias.

    Não nos esqueçamos dos novos barões da Enron, os Madoff, os melhores desta safra todos aninhados nas finanças desregulamentadas and so on.

    Vejo o Gates todo faceiro na sua instituição beneficente distribuindo esmolas no terceiro mundo depois de construir um império que esmagou programas de computador melhores que o dele apenas usando o dinheiro e a força do lobby. É de conhecimento teu que a criatividade deste senhor está nas cabeças da mão de obra altamente qualificada e miseravelmente paga na Índia preferencialmente. Quando da obrigação do uso de um dos seus programas, caros e falhos me sinto lesado e certo que a esmola dele é tirada do meu trabalho.

    É evidente que a grande fortuna destes grandes barões salvo raríssimas e desconhecidas exceções foram construídas em princípios poucoo parecidos com os Santos Ensinamentos e Solidariedade, é assim que funcionam as coisas, mas não vamos ser cínicos para justificar e santificar estes procedimentos. Todos eles fizeram estas obras de aparente solidariedade quando o dinheiro saia pelas burras lá no finalzinho quando é absolutamente necessário comprar a santificação na opinião publica e quiça um lugarzinho em algum lugar desconhecido. MA existe algum destes grandes barões que tenha começado com edificantes princípios?

    Afirmar que eles construíram o império do tio Sam é verdade cartesiana, que sejam admirados pelos resultados e não pelos meios usados.

  12. Significa, então, que as 9

    Significa, então, que as 9 empreiteras devem ser perdoadas e condenados os petistas envolvidos? Ah! Mas tem outros, de outros partidos? Esses não, pois foram coagidos a serem corrompidos. Sei.

    1. Nada a ver. Ninguem falou em

      Nada a ver. Ninguem falou em perdoar, pode processar. Mas não precisa prender empresarios as 6 da manhã de pijama e jogar numa cela por tempo indeterminado até delatar.Não é algo comum nas grandes democracias.

  13. Se o capitalismo só pode

    Se o capitalismo só pode existir apoiando-se em empresários que só podem prosperar se forem cruéis e safados, não seria o caso da humanidade fugir horrorizada desta situação absurda e injusta e buscar uma forma de organização social baseada na cooperação e não na concorrência, popularmente conhecida como Comunismo?

  14. KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK

    KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK … Que beleza !! È tudo uma grande putaria, então !! Porque não abrir a porta da Penitenciária, então !?!? Prisão só para esses petistas idiotas que ficam defendendo coisas estúpidas como Direitos Humanos, Inclusão Social, NAÇÂO, Ética no Política e atravancando o progresso da humanidade. O legal é ser ‘exxxxperrrrrto’, meter a mão e nunca ser pego, e quem pode mais chora menos e assim caminha a humanidade. Essa TUCANALHADA tem sérios problemas mentais e desvios grotescos de personalidade. Deviam ser todos colocados numa camisa de força e jogados numa sala acolchoada. Os caras babam …

     

    “O BRASIL PARA TODOS não passa na REDE GLOBO DE SONEGAÇÃO & GOLPES – O que passa na RAEDE GLOBO DE SONEGAÇÂO & GOLPES  é um braZil-Zil-ZIL para TOLOS

     

     

  15. NInguém está demonizando

    NInguém está demonizando ninguém, o que se quer é que TODOS se coloquem sob a LEI, definitivamente. Afinal, o Povo não pode ficar esperando que um ASSIS CHATEAUBRIAND lhes conceda um grande museu, ou que um ROXCKFELLER lhes outorgue uma Faculdade de Medicina ou que empreiteiras ultra commpetentes construam Brasilia em 5 anos (ao custo de milhares de vidas de trabalhadores, diga-se). O que devemos parar é de DIVINIZAR a PRIVADA, como se ela fosse o suprassumo da evolução da humanidade. Essa sua puxação de saco dos empresários, empreendedores que trabalharam, por vezes por mais de 40 anos acordando muitas vezes mais cedo que servidores públicos … Que coisa mais piegas, meu rapaz !! Tenho ganas de te mandar se catar !!! O que você quer dizer com isso que, para os empresários devemos rasgar a Constituição para não condenar (ao contrário do PT, quando se rasgou a Constituição apra condenar) !?!?! Tu tem noção do que está dizendo ?!?

     

    “O BRASIL PARA TODOS não passa na REDE GLOBO DE SONEGAÇÂO & GOLPES – O que passa na REDE GLOBO DE SONEGAÇÂO & GOLPES é um braZil-Zil-Zil para TOLOS”

  16.  Se os empresários(

     Se os empresários( empreendedores) não existissem. o mundo ainda estaria vivendo nas cavernas e arrastando mulheres pelos cabelos( ainda alguns do Oriente Médio fazem isso em pleno século 21)

               O mundo é dividido em muitas partes, mas duas se destacam:

                   Quem nasceu pra seguir.

                       Quem nasceu pra ser seguido.

                      E geralmente quem segue odeia o seguidor.Mal sabe ele, quem sem o seguidor , o seguido não sobreveria.

                      Qum não tem capacidade, coragem e risco de sair da sua zona de conforto, tem o que contra os que se arriscam e ele segue?

                                Inveja!

                               Enquanto o ser humano não entender que poucos nasceram pra ser seguidos e muitos pra seguirem, não haverá paz no mundo.

              Um exemplo tosco: Se vc entrar num bar ou qualquer estabelicmento publico e demonstrar conhecimento,com humildade, numa montanha de analfabetos, vc será odiado–o cara se sente diminuido.

                          E nem preciso frequentar lugares aonde o Talibã atua matando estudantes. 

                         É no meu dia a dia mesmo no centro de S P.

                           

  17. Parei aqui…

    “Se os “robber baron” sofressem uma Lava Jato naquele tempo, hoje os EUA seriam uma republiqueta insignificante.”

    Por motivos óbvios.

    Agora, no popular, vou “veninar” um pouco:

    Soube que a maior empresa de equipamentos de rede está fazendo lobby para tirar do circuito um crítico aos seus equipamentos e que lhe prejudica as vendas.

    Mas azinimigas dirão que estou demonizando….

  18. Comparação absurda…

    Sem falar que o autor concorda que alguns devem ter privilégios sobre os outros, um escárnio!

    Comparar empresário brasileiro com americano é piada.

    Antônio Emilio de Moraes foi um grande empresário, o que ele deixou para o país? Perto de sua fortuna estimada em 12 bilhões, apenas apoio a algumas instituições de saúde.

    As doações que faço aqui no município devem ser maiores na devida proporção do que este aí. 

  19. Lava a jato não visa empresários

    Não compartilho com o Motta de que a Lava a jato se trata de uma caça às bruxas do empresariado nacional. Trata-se apenas de mais movimento para pautar e constranger o governo Dilma. Históricamente o judiciario e a mídia põe panos quentes em grandes ações contra empresários, o exemplo clássico foi a operação Satiagraha com o acobertamento sistematico de Daniel Dantas, uma erva daninha que pouco agregou ao mercado brasileiro. Enquanto puderem pautar o governo vão martelar na lava a jato. Depois, simplesmente, mudam de assunto. O momento é oportuno para se apurar as evasões de divisas de funcionários públicos e empresários. 

  20. Este sujeito está sendo um

    Este sujeito está sendo um hipócrita.

    Ele sabe muito bem, até porque é um americanófilo de carteirinha, que os Estados Unidos seriam sim, empresarialmente falando, não uma republiqueta, mas um Brasil, se o Sherman Act não tivesse posto fim as práticas desses que ele diz terem sido os fundadores do moderno Estados Unidos. 

    Foi justamente o Sherman Act que abriu as portas para que qualquer empreendedor pudesse progredir sem ter que enfrentar as barreiras inexpugnáveis dos grandes cartéis.

    Esse empresários que estão na cadeia, outros livres mas indiciados, estão sendo condenados, em primeiro lugar, por formação de cartel.

    O capitalismo por si já é uma lástima, quando se permitem cartéis atuarem indiscrinadamente então, vira uma tragédia.

    Pior que esse sujeito sabe disso, mas fica aqui posando de defensor da livre iniciativa quando na verdade ele gosta é de mamata.

    Mas é como eu digo, sempre desconfie de quem assina com sobrenome compostos. Há grandes possibilidades de se estar diante de um defensor ferrenho de tradição, família e propriedade, e todo o mal que isso representa socialmente.

  21. Concordo em parte

    Os empresários são sim importantíssimos para uma sociedade, Assim como um gari varredor de rua também é, um operário também é, um médico também é.

    Cada classe social e cada profissão tem igual importaância pra a sociedade, pois sem determinada classe ou sem determinado profissional a sociedade não funciona.

    Na verdade, cabe ressaltar que é errado sim demonizar empresários, mas sim o correto seria demonizar a ganância e os valores de nossa sociedade, em que os bens materiais e a riqueza tem mais valor do que a vida em si.

    Infelizmente os empresários são os mais sucetiveis a sucumbir a esta ganância, pois lidam com o dinheiro diretamente. E por isto mesmo, os bons empresários e bons patrões (acreditem, eles existem de verdade!) deveriam ter seu trabalho reconhecido e recompensado.

    Seria sim uma grande catástrofe se os empresários desistissem do país, entraríamos numa recessão sem tamanho, com desemprego recorde, e tudo o mais. E mesmo que todos os empresários sumissem do mapa, outras pessoas gananciosas tomariam o lugar deles sem demora, o exemplo da China, um país que começou comunista, e por fim o próprio governo ajudou a explorar os cidadãos com trabalho escravo.

    O grande mal do comunismo foi este, achar que o que deveria ser combatido eram os patrões, quando o verdadeiro mal é a ganância.

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