Após Plano Diretor, Haddad quer limite para edificações que atrapalham o pedestre

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Jornal GGN – A Lei de Zoneamento estudada pelo governo Fernando Haddad (PT), em São Paulo, pretende coibir a construção de edificações com mais de 10 mil metros quadros. A ideia é evitar que empreendimentos desse porte, como shoppings e condomínios fechados, sejam erguidos em locais que atrapalham o fluxo de pessoas. 

Para Daniel Montadon, que comanda a revisão da lei (um complemento ao Plano Diretor já aprovado), esses grandes lotes funcionam apenas como ilhas que trazem insegurança e monotonia aos arredores.

“Grandes lotes fechados são como ilhas na cidade. Não têm interação, geram insegurança e monotonia. Em 10 mil m² se consegue fazer um enorme empreendimento”, diz. Ele ainda projeta, em entrevista à Folha, publicada nesta sexta (10), que o Paço deve enviar o projeto que revisa a Lei de Zoneamento à Câmara em janeiro do ano que vem.

O jornal frisa que se o projeto de Haddad for aprovado, “lugares como os shoppings West Plaza e Pátio Higienópolis, o Templo de Salomão da Igreja Universal e condomínios-clubes como o Central Park Mooca, com seus 30 mil m², não serão mais permitidos se a proposta da prefeitura for adiante.”

“Em regiões periféricas da cidade, onde a prioridade é produzir empregos, o limite pode ser ampliado caso essa demanda surja nas oficinas. Mas não deve superar muito os 10 mil m², explica Montandon.” Outra informação é que os grandes lotes, além de terem seu tamanho máximo limitado, deverão ser “permeáveis” aos pedestres, com galerais que ligam uma rua a outra, alargamento de calçadas e outras medidas que facilitem o trânsito local.

“É razoável imaginar que quem vai construir algo de grande porte ofereça um bom projeto, com boa inserção na cidade”, complementa Montandon.

Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

9 Comentários

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  1. OH NÃO, E MEUS PRÉDIOS DE

    OH NÃO, E MEUS PRÉDIOS DE VIDRO QUERIDOS? 

     

    MALDITO PETRALHA PETRALHANDO PATRLHISSES, SÃO PAULO PRECISA DE MAIS SHOPPINGS!

     

     

     

    1. Não entendi a conta…
      Você

      Não entendi a conta…

      Você está contando que Lula vai ficar um mandato só ou já anotou dois mandatos para o Aécio antes do fim da reeleição? (já pensou que bagunça esse cara faria em 8 anos? hahaha)

  2. parabens

    Parabens, demorou mas vai acontecer, afinal isto é um pouco do que chamamos de DIREITO A CIDADE, o brasileiro pouco tem disso, é mais usado para dar lucros a grandes empreendedores, apenas usado depois descartado e ainda acaba com  possbilidade de uma cidade mlehor e com cidadaos mais satisfeitos.

  3. O Poste!!!

    Mais um bom embate!!!

    Haddad tá sendo phoda, manda pras cucuias essa história de não querer se queimar quando o interesse do coletivo ultrapassa as conveniências dos gabinetes.

    As dondocas dos Jardins vão dar piti logo logo…

    1. Negativo. Muitas dondocas dos

      Negativo. Muitas dondocas dos Jardins concordam que basta de shoppings em São Paulo, especialmente na Zona Sul..

      E nos Jardins não há mais lugar para nada mega, nem predios e nem shoppings.

  4. Limitar é bom, mas nenhum

    Limitar é bom, mas nenhum projeto de construção acima de 10 mil m2 ? Não é meio radical não ? Não se poderão fazer mais parques, shoppings, centros de compras, condominios ? Meio estranho e radical isso daí. Pode prejudicar a cidade.

    Ele deveria estar é empenhado na campanha da Dilma. Tem que lembrar quem foi que botou ele lá.

    Ou será que ele imagina que foi apenas por MERITOCRACIA que chegou aonde está ?

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