Bolsonaro aprova Orçamento com cortes em saúde e educação

Jornal GGN – O presidente Jair Bolsonaro sancionou a Lei Orçamentária de 2021, nesta quinta-feira (22), com vetos que cortam recursos da saúde, em meio à pandemia, de infraestrutura, em meio aos altos níveis de desemprego no país, e da educação.

O maior bloqueio foi feito no Ministério da Educação, com R$ 2,7 bilhões bloqueados das contas para este ano. A Saúde perdeu R$ 2,2 bilhões que foram vetados, ou seja, impossibilitados de usar. E a pasta que mais perdeu foi a de Desenvolvimento Regional, com R$ 8,6 bilhões cortados e R$ 800 milhões bloqueados.

Nesse balanço, contraditoriamente, a pasta que recebeu mais recursos foi Minas e Energia (R$ 133,137 bi), seguida da Economia (R$ 7,578 bi) e Defesa (R$ 1,642 bi). Até mesmo Comunicações (R$ 639,4 mi) ficou com três vezes mais recursos do que a Saúde (R$ 235 mi). Outra pasta sensível para o atual cenário de pandemia, a Ciência e Tecnologia, foi uma das que menos recebeu (R$ 7 milhões).

No total, foram cortados cerca de R$ 29 bilhões em comparação à proposta original. O argumento do presidente, ao assinar o Orçamento, foi de cumprir com o Teto de Gastos.

Desse total, R$ 20 bilhões foram efetivamente retirados, sem possibilidade de recuperação desses investimentos, e outros R$ 9 bilhões ficaram suspensos em bloqueios – caso haja espaço, ao longo do ano, poderão ser liberados.

Os vetos do mandatário foram resultados de uma negociação feita com o Ministério da Economia, de Paulo Guedes, e os parlamentares do Congresso, atendendo em maior peso às pressões de Guedes.

Por outro lado, não todas as emendas do Congresso foram enxugadas, como queria o ministro da Economia, e o mandatário conseguiur preservar parte dos recursos que prometeu aos parlamentares.

Redação

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