Os problemas no projeto de captar água do Rio Paraíba do Sul

Sugerido por Webster Franklin

Do Tijolaço

Por que a proposta de Alckmin não é solução para a água?

Fernando Brito

uso

O governador Sérgio Cabral disse no Twitter que ”jamais permitirá que se retire água que abastece o povo fluminense”, falando da proposta de Geraldo Alckmin de retirar água do Rio Paraíba do Sul. Cabral afirmou que “nada que prejudique o abastecimento das residências e das empresas do Estado será autorizado.”

O Governador está errado.

Não porque devesse deixar o abastecimento do Rio e das outras cidades fluminenses ser comprometido.

Está errado simplesmente porque Geraldo Alckmin conduzindo, diante de toda a imprensa e das autoridades federais, uma armação publicitária, apenas, que via apenas criar um impasse político que encubra suas responsabilidades nesse processo.

Essa não é uma afirmação leviana.  É fácil provar que tudo é uma armação, com o que o próprio Alckmin diz, veja só:

Geraldo Alckmin diz à Época Negócios que:

1- A obra vai custar R$ 500 milhões;

2- Leva 14 meses e , segundo ele, mais 90 dias para conseguir licenças, etc;

3 -Só vai ser tirada água quando o nível do Cantareira estiver abaixo de 35%, o que só ocorreu duas vezes nos últimos 10 anos, incluindo esta.

Ora, quer dizer que o Governo do Estado de São Paulo vai gastar R$ 500 milhões em uma obra que vai ser útil uma vez a cada cinco anos?

Ou, se a gente considerar toda a série histórica desde 1982, como mostra o gráfico aí em cima, uma obra que, nestes 32 anos, teria funcionado em apenas6 vezes, durante  24 meses. Ou, apenas 6,25% do tempo?

Você construiria uma casa para ir lá uma única vez a cada ano, chegando na manhã do sábado e voltando no domingo à noite?

Um obra assim não suporta qualquer estudo de viabilidade econômica.

R$ 500 milhões para algo que vai ser usado a cada cinco anos?  Ou seis vezes a cada 32 anos, como mostra o gráfico acima, oficial, elaborado pela Agência Nacional de Águas e pela Sabesp?

Isso é uma evidente empulhação mas, infelizmente,  não é tudo.

Alckmin está propondo retirar até 5 m³ por segundo. Claro que na conta já se inclui algo para ceder, procurando a concordância das outras 184 cidades atingidas pelo projeto. Se levar 3 ou 3,5 m³/ segundo, lamba os beiços, como dizia minha finada avó.

Isso é  menos da metade do que hoje, já com o corte no volume usado do Cantareira, há de déficit no sistema: na média dos vinte primeiros dias de março, com chuva e tudo, entraram 13 metros cúbicos por segundo no Cantareira e saíram 23 m³/segundo.

Quanto ao prazo, dizer que em 90 dias tudo estará pronto para a obra começar, só rindo.

Licença ambiental não sai assim, a toque de caixa. Se rufarem os tambores, vários meses. Ainda mais com o número de municípios envolvidos, quase duas centenas.

E audiências públicas, justamente pelo número de interessados.

Só depois da licença pode sair algum edital, pois o TCU já decidiu que “a realização de certame licitatório com base em projeto básico elaborado sem a existência de licença ambiental prévia configura, em avaliação preliminar, afronta aos comandos contidos no art. 10 da Lei 6.938/1981, no art. 6º, inciso IX, c/c o art. 12, inciso VII, da Lei 8.666/1993 e no art. 8º, inciso I, da Resolução/Conama 237/1997″.

E aí, mais 30 dias de prazo para abrir a concorrência, julgamento, recursos até a homologação.

Se não houver liminares, suspendendo a licitação, o que é improvável, para qualquer um que leia sobre o que acontece com obras públicas que envolvam aspectos ambientais no Brasil.

Seis meses já seria algo muito otimista. Mais 14 meses de obras (sem atraso) teríamos 20 meses, se Deus for Pai.

O futuro governador de São Paulo inaugurará, portanto, esta obra em janeiro de 2016, na melhor das hipóteses.

Inaugurará simbolicamente, claro, porque como admite o próprio Alckmin ela só seria usada duas vezes por década.

E a seca de  São Paulo, que tem 180 dias de água, mesmo contando com o bombeamento do volume morto das represas com isso? Nada!

Não existe nenhuma obra que possa ser feita a tempo de remediar o drama presente para os paulistanos, esta é a verdade que não está sendo dita. Rápido, mesmo, só uma interligação entre os seis sistemas que servem São Paulo, alguns deles cheios de água até a boca, com os temporais. E ainda assim, leva meses.

Somente o corte mais intenso nos volumes retirados do Cantareira pode garantir, com nível razoável de segurança,  que se chegue à próxima estação de chuvas com água.

Os mesmos 5 m³ que viriam – daqui a dois anos – do Paraíba podem ser obtidos reduzido a vazão fornecida pelo Cantareira em 20%.

Ruim, mas não desastroso.

Uma família que consome mil litros de água por dia teria 800 litros.

Pior será ela, em outubro ou novembro, não ter uma gota sequer.

Essa é a verdade da qual o Governador Alckmin vem fugindo, apostando num ridículo “Rio x São Paulo”  com o qual quem não quiser ser cúmplice ou bobo não pode alimentar.

Não é o caso de negar a água do Paraíba do Sul a São Paulo. Não é isso o que está em questão. Há estudos sérios sobre isso, que devem ser levados em consideração e receber a análise técnica merecida.

Mas o que se está fazendo é política, e do pior tipo.

A que usa o medo da população para manipular a verdade.

Redação

27 Comentários

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  1. Ladrão incompetente

    Webster,

    O desgoverno paulista terá que dar lama prá paulistano beber.

    Sem a concordãncia do Comitê Gestor do Paraíba do Sul ( o primeiro CG do patropi), é impossível roubar a água do rio Paraíba do Sul, e prá total infelicidade da tucanalha paulista, tal milagre não acontecerá.

    O desgovernador terá que ouvir o conselho de DRousseff, reduzir a disponibilidade da água disponível em 15 ou 20 %, reclamar com São Pedro e pagar o preço político da incompetência, o resto é o resto.

    Um abraço

    1. “O desgovernador terá que

      “O desgovernador terá que ouvir o conselho de DRousseff, reduzir a disponibilidade da água disponível em 15 ou 20 %, reclamar com São Pedro e pagar o preço político da incompetência”:

      Mas mas mas mas mas mas mas…  A Sabesp nao fez propaganda no Brasil inteirinho por 4 anos seguidos?

      1. Sabesp

        Ivan,

        A Sabesp só quer saber de pagar dividendos para os acionistas, tendo como acionista a tua vizinha NYSE, com algo próximo a 25% e só atrás do governo de SP, que é obrigado a ter maioria.

        Aquela propaganda criminosa foi levada adiante pelo “grande” Gesner Oliveira, carne e unha com o mentecapto e pai da fusão-aberração Brahma /Antarctica quando presidente do Cade. Se houvesse justicia por aqui, os tribunais teriam questionado aquela propaganda.

        Um abraço 

    2. Captação eterna

      Em tempo,

      Caso o pedido cínico fosse atendido, a vazão roubada pelo tucano nunca mais seria devolvida, para prejuízo de dezenas de municípios paulistas, mineiros e fluminenses..

  2. Alckmin  sabe que esta

    Alckmin  sabe que esta proximo das eleiçoes  e nao  tem muito de onde tirar dinheiro para  as campanhas  tanto dele como do proprio  PSDB  – entao ele  recorre  a  Dilma  para que o governo federal   se prontifique  em  soltar  muitos  milhoes  ou  ate  bilhoes  para  o ALCKMIN  DESVIAR,  se ele  ganhar  as  eleiçoes  com as  obras  do rio Paraíba  ele  leva  em frente  se perder  cai tudo por  terra porque ele  e  sua  gang  ja  saqueou  os cofres  da uniao  e  fica  tudo por isso mesmo. 

  3. o objetivo oculto dessa obra

    o objetivo oculto dessa obra e que com isso a captção dos rios Piracicaba e Capivari diminuiria, pois as cidades desse sistema tem uma ação para que isso ocorra!  o Alkimin vai combrir um santo e descobrir o outro!

  4. está mais do que  claro que

    está mais do que  claro que  a intençao dele  é tentar uma transposiçao  como a do  Sao Francisco para chamar  a atençao dos paul,istanos, Ora  alem de  ser uma obra  ineficaz , seria fruto  de mais um  assalto  pelo seu partido  onde  ele seria  o carro chefe  dos  desvios. A Presidente Dilma  deve ter cuidado .

    1. Nada a ver. Captar agua não é

      Nada a ver. Captar agua não é transposição, não se mexe no rio. No São Francisco é um grande canal que desvia parte do rio.

      1. Marromenu

        “Captar não é transpor”…

        Sim, o curso do leito do rio.

        Mas transpõe a água.

        Que é o que interessa.

        Portanto: Tudo a ver!

         

  5. E se fosse o contrário, será

    E se fosse o contrário, será que o governador de SP, deixaria o RJ, pegar água de SP, pondo em risco a sua população? Tá jogando para a plateia paulista, em época de reeleição, para tirar o peso da pisada na bola nesse setor.  

  6. se esses cariocas pé na praia

    se esses cariocas pé na praia doce sol farniente do governador sergio cabral tão armando na moral essa hipócrita demagógica eleitoreira guerra d’água fora d’época de carnaval… pra matar nóis de sede e da catinga braba exalando no busão lotado congestionado encoxado aqui em sampa, o nosso alcaide-mor alckmin manda um recado curto e grosso:

    Ação em UPPs foi patrocinada por facção criminosa de São Paulo

    MARCO ANTÔNIO MARTINS
    DO RIO

    22/03/2014 03p0

    Folha de S. Paulo

    é nóis!

  7. Cuidado com a argumentação

    Se os argumentos técnicos apresentados fazem sentido, em particular a questão da vazão insuficiente para cobrir o déficit atual, o primeiro ponto levantado, da viabilidade econômica, é absolutamente ridículo.

    Supondo que a solução de captar águas do Paraíba do Sul fosse tecnicamente viável e suficiente para cobrir a falta do sistema Cantareira, temos que analisar o custo diário da falta de água, tanto para as indústrias e comércios obrigados a pararem a produção, quanto para uso residencial. Esse custo é com toda certeza muito maior do que os R$500 milhões declarados para a obra.

    É como se uma sala de espetáculo abrisse mão de instalar um sistema de segurança contra incêndio baseado nas estatísticas de sinistros da mesma sala ou mesmo do setor, devido ao custo da obra: não tem viabilidade econômica.

    Isso não quer dizser que a proposta do Alckmin seja séria nem viável – os argumentos técnicos apresentados mostram claramente que não. Mas o argumento econômico é uma piada.

    1. choque

      Parece-me que acima de todos os argumentos o jornalista desnuda implacavelmente a administração e o planejamento estratégico tucano definidos como “choque de gestão”.

  8. Conta de Padaria

    500 milhões para NÃO  solucionar o problema da água, e dividir ainda mais a pouca água do combalido rio Paraíba do Sul. Não pode ser sério isso. Conforme sugeriram aqui mesmo no blog, trazer água da represa de Avaré solucionaria o problema de São Paulo e região de Campinas pelos próximos séculos, seria uma obra definitiva, e não um remendo como quer o governador Chuchu, além de não criar briga com nenhum “vizinho”. Dividindo 500 milhões por 250 Km temos que seria possível executar a obra podendo gastar R$ 2 milhões por Km de tubulações e bombas. A BR 163 (Cuiabá/Santarém) está sendo asfaltada a um custo em torno de R$ 1 milhão/Km. Como se disse, conta de padaria. 

  9. Houve imprevidencia

    Houve imprevidencia inacreditavel do Governo do Estado nessa questão da agua, São Paulo tem tres imensas bacias hidrograficas com imensos reservatorios. Dois deles, Jurumirim (Avaré) e Barra Bonita estão a pouco mais de 200 quilometros do Sistema Cantareira, é tecnicamente possivel trazer agua por tubos, é questão de investimento.

    Porque nunca foi considerado? Paraiba do Sul é muito mais perto e parte da obra já esta pronta mas envolvee negociação com outros estados, o que não é necessario por exemplo com Barra Bonita. Uma obra dessa pode ser em PPP, porque nunca foi pensada?

    O caso Paraiba do Sul agora é emergencial e deve ser feita desde que SP construa a solução a longo prazo e depois cessa a captação no Paraiba, esse deveria ser o acordo, com a contrapartida de SP ceder agua ao Rio quando ficar pronta a captação de Barra Bonita, ai SP terá agua a vontade e pode retribuir ao Rio.

    Agua a grandes distancias não é novidade, Los Angeles tra agua de 650 quilometros de distancia.

  10. Retirantes paulistas pegarão o pau-de-arara para cá?

    Segundo o Eduardo Guimaraes os coxinhas paulistas botam a culpa das incompetências estaduais tucanas no governo federal, do PT. Será que agora eles botarão essa do apagão aquático na conta de nós, cariocas?

    Sinceramente, qualquer paulista que vier aqui em casa, eu ofereço quantos copos de água, bem geladinha, ele quiser, mas burrice tem limite né? Assim, merecem ficar na seca

  11. Ano de eleição e Pedagogia do medo.

    Alkimin, tem dado muitos tiros no proprio calcanhar. E creio que este será mais um. me pergunto eu por que inevestimento de 500 milhoes de reiais numa obra que será ultilizada 4 vezes em 32 anos? Conforme o sabio e economico governador colocou em sua assustadora coletiva?

    Isso talvez seja uma forma se da fim para os escandalos de corrupção , que aconteceram ao logo deste governo mais que isso, outro ponto , é a questão de semi-deus que Alkimin, se coloca em relação às licitaçoes ambientais, e periodos que se leva para estas licitaçoes acontecerem….ao que me parece isto foi um discurso ou uma peça publicitaria daquelas que falhou parecia o ultmo processo eleitoral americano que Obama solta uma das suas decissoes de ultima ora no twitter e tudo muda , neste caso não surtirá efeito o povo ja está esperto para esta pedagogia do medo, e deve ficar atento para as açoes deste politico do medo liquido isto ja não funciona mais

  12. “…o Governador Alckmin vem

    “…o Governador Alckmin vem fugindo, apostando num ridículo “Rio x São Paulo”  com o qual quem não quiser ser cúmplice ou bobo não pode alimentar.”

    Certamente, Cabral não é bobo.

    O governador fluminenese declarou que entrará com ação na Justiça de maneira preventiva contra a intenção do governador paulista. Reagindo assim ao factóide  de Alckimin, aparentemente, ganha votos dos fluminenses em geral e dos ribeirnhos em particular.  Cabral desfilará com Pezão do sul ao norte do estado  apresentando-se como salvador da pátria, com isso alavancando a candidatura do vice que esta ruim das pernas, apesar do sobrenome sugestivo. Reforçará também sua favoritíssima candidatura ao Senado.

    Já Alckimim está no desespero. Para compensar seus fracassos administrativos, está se especializando em factóides. Antes da transposição do Paraíba do Sul, houve a “descoberta” do espetacular plano de fuga do alto comando do PCC da prisão. No tal plano, os caras fugiriam usando uma complexa infraestrutura que incluia aviões, helicópteros, etc. Engraçado é que para a realização do suposto plano, pela lógica, os apenados teriam que contar com a ajuda de funcionários do sistema penal. Marcola e mais dois ou três foram transferidos. Em relação ao resto do pessoal responsável pela sofisticada logística, nada. Tudo isso, num momento de crise na segurança pública. Tudo muito conveniente.

    Dizem que os líderes da organização criminosa fugiriam para o Paraguai, mas acho que, na verdade, iriam se refugiar em Pindamonhangaba.

  13. Enquanto isso

    O PIG dá por encerrada a questão da água em SP. Qual é mesmo o nível do Cantareira hj? Pela faia não se sabe, mas se sabe de escândalo requentado de anos atrás. Já viram que a estiagem não vai afetar mesmo a geração de energia (ou, se afetar, o setro está, diferentemente do desgoverno paulista, preparado), mesmo porque toda a chuva que cai aaba indo para os reservatórios das usinas, enquanto o picolé de xuxu vai ficar murcho por falta d’água!

  14. Direto e reto.

    A rapidez com que fizeram o projeto não é impressionante?

    Odelino, meu alter-ego paranóico, acusa o tucanato de saber da questão da Cantareira desde, no mínimo, 2009, e deixaram o sistema se esgotar. Assim, criando uma situação de pânico, os paulistas aceitariam qualquer projeto sem pensar e colocariam a culpa do mau governo paulista na bolchevique búlgara.

    Dentro de sua paranóia, ele acusa os tucanos de, onde colocam as mãos, estabelecerem a política de “esgotar pra privatizar”.

  15. “Súplica Cearense”

    Nassif: digam o que disserem, mas o governador Alkmin é um gênio. Não fosse Serra atrapalhando, com sua visão megalomaníaca no conduzir da carruagem, ele já teria dominado até a Argentina. O homem é hábil, verdadeiro bagre ensaboado. No caso do “trensalão” saiu-se com aquela de “vamos apurar a fundo, doa a quem doer”. Lindo, não fosse ele o focos principal da questão. Tanto que seu pedido de apuração judicial já foi arquivado. Mas, momentaneamente, desviou a atenção o quanto pode. Agora essa da Cantareira versus Paraíba do Sul não se pode dizer pérola da coroa porque a capacidade de se reinventar do governador e espetacular. Verdadeiro camaleão. Não perde nem para seu colega Luiz Antonio Fleury Filho (1991-1995), aquele dono do “vamos resolver vez por todas a poluição do Tietê”. Dizem que no negócio entraram milhões de dólares. O negócio, porém, não saiu do papel, mas o papel-moeda do negócio seguiu pelo mundão à fora. Em ano político, US$500 milhões caem como luva na mão. Depois… Bem, em política, depois é depois, bem depois. Penso mesmo quem tem a solução é Luiz Gonzaga, com a “súplica cearense”. Quem tem ouvido, que ouça.

  16. Cidades sem hidrômetros
    Quantas e quais cidades brasileiras não exercem nenhum tipo de controle sobre o consumo da água ? Ou seja, não há hidrômetros ? Há alguma outra forma de controlar ?

    Ouro Preto (MG), onde moro, é uma delas.

    Segundo o site do Serviço Municipal de Água é Esgoto (Semae), o consumo per capita na cidade é superior a 500 litros/dia. Estou pesquisando na internet o que a ONU recomenda. Ora encontro 110 l/por pessoa/dia, ora encontro 120.
     Matéria correlata: Brasil vai sediar 8º Fórum Mundial da Água em 2018. http://migre.me/irZIG

    Isso não daria uma boa reportagem em nível nacional ?

  17. Ora! ora!  Alckimin só está

    Ora! ora!  Alckimin só está expondo o mudus operandi da tucanalhada de forma subliminar, simples assim, afinal estamos em ano de eleição, é preciso usar a imaginação para tirar dinheiro para campanha eleitoral.  Abra o olho búlgara.

  18. Os dois erros eternos de Alckmin

    “O Governador está errado […] simplesmente porque Geraldo Alckmin [está] conduzindo, diante de toda a imprensa e das autoridades federais, uma armação publicitária, apenas, que via apenas criar um impasse político que encubra suas responsabilidades nesse processo.”

    Os eternos erros de Alckmin são, há muito tempo:

    1. Só fazer propaganda.

    2. Acreditar nela.

    O choque de gestão é o maior deles. Secou as fontes e não produziu eletricidade.

  19. Pode isso, Arnaldo?

    Não só o rio Paraíba já tem represas em SP, antes da fronteira com o Rio) como o Rio Jaguari também já a tem.

    Portanto, a água da bacia já é armazenada em São Paulo, que pode se dar ao luxo de regular a vazão (esceto em cheia) para o estado do Rio.

    Portanto, em termos de uso federativo,o problema não é captar aqui ou acolá, mas CONTROLAR conjuntamente o uso compartilhado, para que ninguém se beneficie ou prejudique os demais.

    No caso, DESDE QUE este controle seja controlado conjuntamente e fiscalizado pelos envolvidos (ex: MG, SP e RJ), além da União, não vejo problema em que estados colaborem. A Federação é uma irmandade, não uma competição.

    Alckmin e os governadores oligarcas históricos de SP não pensam assim.

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