Salvador faliu. Já não há mais como esconder que a crise crônica municipal tornou-se aguda e o município está a um passo do colapso total, o que significa descontrole administrativo, com reflexos nos serviços e até no funcionalismo. E uma crise de origem política, gerada pela incompetência e pelo desatino que marcaram fundo a face desta cidade, no decorrer dos últimos oito anos.
Assim, a Prefeitura de Salvador, como as demais capitais, não tem poder de pressão. Manoel Castro, por exemplo, atua numa faixa política limitada pelo governador, de um lado, e pela força política que o indicou para o poder, por outro. À sua frente está a Câmara de Vereadores, esmagadoramente oposicionista (e legítima) e a sua retaguarda fica desguarnecida pela crise financeira municipal.
Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.
Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.