Dilma consulta pouco ex-presidente para montar equipe

Jornal GGN – Na composição do novo ministério a presidente Dilma Roussef tem ouvido pouco a opinião do ex-presidente Lula. Com isso o número de ministros ligados ao ex-presidente reduziu no segundo mandato. O estilo concentrador e a falta de comunicação da presidente têm incomodado dirigentes do partidos que esperavam mais espaço.

Do Estadão

Por Ricardo Galhardo

Dilma deixa Lula de lado ao montar equipe e enfrenta resistência petista

São Paulo – Ao contrário de 2010, quando fez questão de ouvir o padrinho político durante a montagem do governo, a presidente Dilma Rousseff tem dado pouco espaço para os pitacos do antecessor, Luiz Inácio Lula da Silva, ao escolher os ministros que vão acompanhá-la no segundo mandato, a partir de quinta-feira. Nesta sexta-feira, 26, esperava-se que o governo confirmasse mais nomes do PT que vão compor a equipe ministerial, mas o anúncio foi adiado para a próxima semana.

Dilma consultou o ex-presidente em novembro, e depois não pediu mais opiniões. Na época, Lula foi parcialmente atendido. Emplacou Nelson Barbosa no Ministério do Planejamento, mas teve de engolir a escolha de Joaquim Levy para comandar a Fazenda.

O resultado é a redução do número de ministros ligados a Lula no segundo mandato. A lista inclui Gilberto Carvalho (Secretaria-Geral), Miriam Belchior (Planejamento) e Celso Amorim (Defesa), entre outros.

Na terça-feira, quando foram anunciados 13 novos ministros, o único petista a aparecer na lista foi Jaques Wagner na Defesa. Esperava-se a confirmação de outros nomes, como Aloizio Mercadante na Casa Civil e José Eduardo Cardozo na Justiça, e o deslocamento de atuais ministros para outras pastas, como Ricardo Berzoini (de Relações Institucionais para Comunicações) e Miguel Rossetto (do Desenvolvimento Agrário para a Secretaria-Geral). Nada disso aconteceu. Faltam ser indicados 22 dos 39 ministros.

Lula e Dilma construíram uma espécie de acordo tácito para manter a relação com um mínimo de atritos. A base do acordo é: Lula só opina quando Dilma consulta. Como Dilma não tem consultado, Lula não tem opinado.

Os dois se encontraram três vezes depois da eleição. Em duas ocasiões, ainda em novembro, tiveram longas conversas sobre governabilidade e a montagem da equipe econômica. O terceiro encontro foi no dia da diplomação de Dilma, quando a presidente e o antecessor conversaram rapidamente antes da solenidade, na sede do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Baixo perfil. Dilma estava acompanhada de Mercadante, apontado como responsável pelo “baixo perfil” dos nomes anunciados até agora, principalmente na área política.

O sonho do PT era ter Mercadante na Casa Civil, Berzoini em Relações Institucionais e Wagner na Secretaria-Geral. Dilma optou por trocar a pasta de Berzoini e escalar os gaúchos Rossetto e Pepe Vargas para as cadeiras próximas de seu gabinete no Planalto.

Petistas avaliam que essa opção tem influência de Mercadante, que quer concorrer à Presidência em 2018 e manobrou para evitar a concorrência de Wagner, outro nome com potencial de candidato, na “cozinha” do governo.

Testemunhas dizem que Lula ficou profundamente contrariado ao saber que Berzoini seria remanejado para dar espaço ao deputado gaúcho. As manifestações do ex-presidente limitaram-se a interlocutores e não chegaram a Dilma.

O estilo Dilma e o protagonismo de Mercadante também têm incomodado o PT. Integrantes da corrente majoritária Construindo um Novo Brasil (CNB) se queixam que a Mensagem ganhou mais espaço no ministério ao emplacar Vargas e manter Rossetto e Cardozo em pastas de prestígio.

“Recebi mensagens de militantes manifestando preocupação com a representatividade do equilíbrio interno de forças do PT na montagem do ministério”, disse Francisco Rocha, o Rochinha, coordenador da CNB.

 

Dirigentes petistas também reclamam da falta de diálogo com Dilma. A presidente chegou a pedir ajuda a alguns deles para sondar nomes, mas não deu mais satisfações ao partido. 

Redação

38 Comentários

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  1. o de sempre,….

     

     

    “notícia” plantada, ….   desde o primeiro governo Dilma, notícias são plantadas na mídia noticiando o “afastamento” entre o ex-presidente e a presidenta,….   

  2. A nova tática da Direita

    A nova tática da Direita agora é dizer que o PT está se ”dividindo”. O Merval disse isso e Ary Fontoura em sua carta aberta à presidenta em sua pagina do Facebook, advoga que Dilma deixe o PT e abraçe a Oposição…Estão doidos!

  3. estadinho vá mentir lá na…

    O estadinho deve ter acesso privilegiado nas discussões para formação do novo ministério, se não está como sempre mentindo.

    Não tendo acesso está mentindo. A tal da não notícia.

  4. NassifMuito se falou nos

    Nassif

    Muito se falou nos últimos dias na composição do ministério do segundo mandato de Dilma, composto em parte por políticos conservadores, de centro e centro-direita, detestados pela esquerda. A escolha deles está sendo tratada por alguns como uma traição do governo Dilma. Só não explicam quando foi que Dilma prometeu equipe de Governo mais à esquerda.

    A especulação de nomes desde os primeiros dias após as eleições causou polêmicas que vem sendo arrastadas até a confirmação das nomeações. Alguns jornalistas tentaram impor veto a nomes.

    Após a confirmação, uma parte da militância e alguns blogueiros cogitam até a perda de representatividade do PT nessa militância de esquerda, como se fossem porta-vozes dessa massa de pessoas, que embora tenham objetivos em comum, tem posições e entendimentos diversos e muitas vezes contraditórios, tão complexa que sequer pode ser definida sem divagações

    Embora essas manifestações de “esquerdismo adolescente” sejam comuns a cada novo governo do PT, desde 2003 uma parte da esquerda tenta impor um ministério de pessoas ligadas a luta da esquerda, se torna cada vez mais incompreensível quando vindas de pessoas com mais experiência no cenário político.

    Eu também gostaria de um ministério de notáveis de esquerda, mas eu sei que para isso seria necessário que o povo brasileiro escolhesse nas eleições proporcionais majoritariamente políticos de esquerda. Se a parcela de políticos de esquerda no congresso varia de 20 a 25%, seria muita inocência eu achar que o meu ministério dos sonhos poderia existir.

    Ao terminar a apuração do primeiro turno das eleições que definiu para a próxima legislatura a composição do congresso mais conservadora desde a ditadura, eu percebi que não só a composição do governo seria menos de esquerda que nos governos anteriores do PT, mas que seria uma batalha permanente que o governo irá trava nesses quatro anos para conseguir governar. PT e PCdoB perderam cadeiras no congresso na próxima legislatura, o PSB passou para a oposição, estava na cara que o ministério seria mais conservador seguindo a linha do congresso.

    É a composição do congresso, estúpido. Em um sistema de três poderes como o nosso, em que a constituição de 1988 deu ao legislativo o poder de paralisar e impedir o executivo de governar, nenhum governo pode prescindir de maioria legislativa.

    Até os vetos do Presidente da República podem ser derrubados pelo congresso. Não se pode governar sem aprovação de projetos de lei, orçamento. Quem comete a loucura de não garantir maioria no legislativo simplesmente não governa. E se tentar governar na base do confronto, na primeira oportunidade é derrubado.

    Irônico que muitos dos que estavam em histeria apontando fantasmas de golpes paraguaios onde não haveria a menor possibilidade de ocorrer, agora ignorem a única possibilidade real de impeachment do governo Dilma acontecer, que só pode vir com o governo sem maioria no congresso e com um presidente da câmara hostil.

    Você não lê nas manifestações críticas à escolha do ministério uma solução para resolver o problema que seria para os partidos que apoiaram a reeleição – e pretendem dar sustentação ao seu governo – entenderem que eles não vão estar representados porque parte da esquerda quer ganhar eleições com companhias que desaprovam mas, não querem governar com elas.

    Governabilidade é nova Geni da política, só não explicam para que diabos se ganha uma eleição se não se consegue governar. Repetem que as esquerdas deram vitória a Dilma. Fálácia. O voto que deu a vitória a Dilma e Lula quatro vezes é uma composição de votos de esquerda, centro e centro-direita e a prova disso é a composição do congresso.

    Para mudar a composição do ministério é preciso eleger um congresso mais progressista, fora isso é espuma para ficar bem na foto. Chamar quem não concorda com os argumentos deles de governistas não funciona mais para esconder a falta de argumentação.

    Se Lula tivesse dado ouvido a eles já em 2003, o PT sequer teria chegado ao final do primeiro mandato, milhões de brasileiros deixariam de sair da faixa da miséria, outros tantos milhões deixariam de ascender a classe média, outros tantos milhões de empregos deixariam de ser gerados e o país não teria avançado no quesito justiça social e foco em quem mais precisa. (Len – do ponto e contraponto)

    1. Mario. Voce diz:
      Fálácia. O

      Mario. Voce diz:

      Fálácia. O voto que deu a vitória a Dilma e Lula quatro vezes é uma composição de votos de esquerda, centro e centro-direita e a prova disso é a composição do congresso.

      Voce se esquece do número de cadeiras e de como se faz a distribuição federativa.  

  5. a grande mídia deve ter dois

    a grande mídia deve ter dois chips implantados

    – um na cabeça de dilma, outro na de lula.

    faz tempo que essa mídia  invencionista  propala

    essa possibilidade que ela deseja como nunca.

    como se dilma tivesse que dar satisfações a toda hora ao pt,

    como se o pt hegemonizasse economica e policamente o governo,

    que é formado, como todo mundo sabe e está careca de saber,

    por uma aliança política..

    esse tipo de análise continuará sendo feita para criar nuvens obscuras

    para o governo progressista.

    ainda mais numa época em que, além dos anúncios

    da formação ministerial, escasseiam as notícias…. 

    além do que, do estadão, espera-se tudo,

    menos complacencia com o governo atual.

     

     

  6. Esse tipo de fofoquinha,

    Esse tipo de fofoquinha, intriguinha mostra bem o nível dessa imprensa. Eles realmente acreditam nessas bobagens; realmente acreditam que isso aí é uma noticia; que isso é uma análise. Pensam que Dilma e o Lula ficam de ti ti ti o tempo todo por cauisa de qualquer coisinha e agora “estão de mal”.

    Por isso que quase ninguém mais lê essas porcarias.

    Até parece que esse pessoal tem “fontes” próximas a Lula ou Dilma. Logo nno começo do governo Lula oram barrados no churrasco do pessoal do governo; ficavam todos do lado de fora ruminando raivinha. E agora vêm falar em fontes, testemunhas?

    Tudo que eles escrevem vem de veneninhos da turma da oposição.

  7. Fofoca ou não, mereceu destaque por GGN Nassif

    acho (uso muitas vezes o “acho” pra evitar interpretações de que opinio de forma absoluta, como já tive a impressão de que alguns “acharam”). Acho que Dilma tem respeitabilíssimo histórico no Rio Grande do Sul , antes no PDT (e depois no PT, por sinal, talvez o PT mais sério do país, afirmativa de um ex colega meu de colégio hoje na cúpula do partido). A presidente (tb há a forma gramatical a presidenta, mas to acostumado com presidente ) deve agir mais com suas ponderações, mesmo que isso cause estranheza entre simpatizantes e petistas. Pensar conforme seu coração e cabeça é das coisas mais difíceis e admiráveis que acho, principalmente quando diferem de, p ex, minhas próprias. Aproveito (o post título reproduz o arquiconservador Estado) pra dizer que aas vezes assisto ao Manhattan Connection, domingo tarde da noite (depende do atual horário de verão) na globosat. Podemos ter pistas (além do bom humor que me surpreende por um Diogo Mainard, por Lucas Mendes, este último me parece bem sensato, já o vi puxar orelha do mainard nalguma precipitação ou opinião dele). FHC foi anunciado pra falar sobre o passado, o presente e o que ele ve pro futuro. FHC pode ser tudo, mas é esperto, pode falar mentiraspra confundir, mas tb pode nos dar pistas como agirá o PSDB.

    Maitê Proença – à parte posição política em recente eleição – é a entrevistada pelo ótimo Roberto d´Avila (à parte seu namoro com ex ministra) no mesmo horário, ou quase. Que se escolha o programa, e se se vai se ver. Maitê tem personalidade que me parece muito interssante no seu perurso de vida. Prefiro ainda (mas não dá pra comparar…) o Provocações, de Abujanra, pena que de horário incerto dependendo dad retransmissora e nem sempre decoro os horários – gosto das surpresas. Todos têm reprises.

  8. De Ana á Dilma – Devolução de Levy a Deus e oração da petição.

    Samuel 1:26 a 28; 2:1 a 10 – ” Ah! Meu Senhor, tão certo como vives, eu sou aquela mulher que aqui esteve contigo, orando ao Senhor. Por este menino orava eu; e o Senhor me concedeu a petição que eu fizera. Pelo que também o trago como devolvivo ao Senhor, por todos os dias que viver; pois do Senhor o pedi.

    Então orou Ana e disse: O meu coração regozija no Senhor; a minha força está exaltada no Senhor; A minha boca se ri dos meus inimigos, porquanto me alegro na tua salvação.

    Não há santo como o Senhor; porque não há outro além de ti; e rocha não há nenhuma, como o nosso Deus.

    Não multipliqueis palavras de orgulho, nem saiam coisas arrogantes da vossa boca; porque o Senhor é o Deus da sabedoria e pesa todos os feitos na balança.

    O arco dos fortes é quebrado, porém os débeis cingidos de força. Os que antes eram fartos hoje se alugam por pão, mas os que andavam famintos não sofrem mais fome; até a estérel tem filhos, e a que tem muitos filhos perde vigor.

    O  Senhor é o que tira a vida e a dá; faz descer à sepultura e faz subir. O Senhor empobrece e enriquece; abaixa e também exalta. levanta o pobre do pó e, desde o monturo, exalta o necessitado, para o fazer sentar entre os princípes, para o fazer herdar o trono de glória; porque o Senhor são colunas da terra e assentou sobre elas o mundo.

    Ele guarda os pés dos seus santos, porém os perversos emudecem nas trevas da morte; porque o homem não prevalece pela força.

    O  Senhor julga as extremidades da terra, dá força ao seu rei e exalta o poder do seu ungido.” 

     

    1. Não manifestei esses

      Não manifestei esses versículos para formar opiniões sobre homens, mas para oferecer toda honra e glórias ao Senhor!

      1. Um homem que acredita nas

        Um homem que acredita nas próprias alucinações é chamado de esquizofrênico…

        Um homem que acredita nas alucinações dos outros é chamado de religioso…

        1. Vejo a vida como uma tela de

          Vejo a vida como uma tela de Deus

          Nela Ele pinta a sua supremacia multicolorida.

          Quem fala de um ungido de Deus o impacto é irrevogável

          O coração sente um vislumbre daquilo que Deus faria por ele.

           

        2. “Um homem que acredita nas

          “Um homem que acredita nas alucinações dos outros é chamado de religioso…”

          Depende de que alucinações.

          Quando o homem em questão acredita em coisas tais como “bolivarianismo”, “marxismo cultural”, etc., normalmente ele é chamado de tucano, não de religioso…

  9. À falta de novidades num

    À falta de novidades num período sempre morno, porque paralisado pelas festas de fim de ano e depois o carnaval, que ninguém é de ferro, a nossa “gloriosa” imprensa, conforme já arguido por comentaristas que me antecederam, se apega à fofoquinhas, disse-me-disse, achismos, fazendo uso de muitas falácias. 

    Já está cansativo, mas vou relembrar: Lula é o esteio de Dilma. Jamais esta daria um passo sem, não diria concordância, mas conversar com aquele que foi responsável pela sua ascensão  e que afinal lhe dá o maior (não o único, claro) respaldo político. 

  10. Eu e a torcida do flamengo

    Eu e a torcida do flamengo estamos pouco nos lixando para conversas de Dilma e Lula. Importa que o governo seja o mais eficiente possível para enfrentar o que vem aí. Menor interesse por donos de partido.

    De resto, falta saber quem Dilma consultou para nomear, por exemplo, Helder Barbalho e George Hilton. O Helder pode ter contado com o beneplácito do Lula, quem sabe ? Mas o Hilton, preciso que os analistas do “possível”me expliquem.

  11. Espera aí, Nassif. Separemos

    Espera aí, Nassif. Separemos o que é o GGN e o que é o Estadão. O blog endossa o Estadão quando este afirma que agora  “Dilma dá pouca trela para o Lula”? Bom, é fácil saber com quem a presidenta se encontra pessoalmente. Mas e as conversas por telefone, email, twitter, Faceboock, WhatsUp? Como o Estadão sabe se a Dilma não “tricota” todo dia com o Lula, depois do expediente?

    Sei que o GGN e o blog tem fontes próximas ao Planalto. E por aí eu confio. Mas não no Estadão. Para mim é natural que agora no segundo mandato, ela esteja mais “independente” de seu padrinho. Mas daí a Lula estar contrariado para mim é pura especulação piguenta. O que não exclui ele ter ressalvas a essa ou outra escolha. Normal.

    A unica parte que faz sentido para mim é a de que o Mercadante está incomodado com o Jaques Wagner. O resto é inconsistente. Pode ser ou pode não ser.

    Falando em inconsistência, o GGN deu uma de pig ao afirmar no primeiro parágrafo que “O estilo concentrador e a falta de comunicação da presidente têm incomodado dirigentes do partidos que esperavam mais espaço.”

    Noves fora o estilo da Dilma, a composição do ministério teve como maior caraterística a acomodação dos partidos da base nos espaços disponíveis! Mais que isso a real politick chegaria às raias do absurdo

    1. Acho (acho) que o papel do GGN é trazer outros lados também

      isso não significa endossar. A não ser que queiramo scair na monotonia, a não ser que não queiramos ver outros ângulos. Nunca 1 só ângulo é o correto, pode até dar alguma idéia de conjunto (se esta for a pretensão: alguma, restrita). Mais de uma vez por aqui usei de adjetivos dizendo que o GGN parecia uma igrejinha com sua irmandade. Pelo visto há quem seja favorável a tal “democracia” de Irmandades.

      1. Tenho muito pouco tempo de
        Tenho muito pouco tempo de blog para atestar a “Igrejinha” mas acredito nela, é um movimento natural de convergência. Não frequentamos determinados blogs justamente porque não há aderência nem ressonância com nossa linha de pensamento.

        Mas é justamente por aí que seria interessante uma reflexão quanto à restrição de publicações. Você não acha, Nickname, que esta restrição poderia potencializar esta tendência ao “pensamento único”? Que mecanismos implantar para que o blog não se transforme numa confraria? Num espaço de louvores e elogios mútuos, acentuando ainda mais o que você aponta já acontecer quando LN publica.

        Não estou fechando questão; ao contrário, tento fazer o advogado do diabo para facilitar a reflexão.

        1. Anna, aprecio teus comentários sobre sugestões

          sou bastante informal, talvez até informal demais pro blog, mas assumo, nem sempre ajo em roma como os romanos: – E quem disse que uma seleção de 3, ou 5 ou 10 comentários seriam iguaixinhos, ou parecidos, ou variantes de um mesmo? Eu jamais quis dizer isso. A seleção seria plural, fundamental seria com claríssimas regras de conduta. Citei blogs bons que não abrem pra comentarista nenhum, citei outros que censuram se for crítico demais (e seus limites são muuuuito estreitos), já fui expulso de um pseudodemocrático por, com toda a delicadeza (que eu não tenho tanta no GGN), usei o mesmo vocabulário deles e apontei contradições repetitivas repetitivas, e recebi um email privado do editor de centro do mundo (freud explica?…) num baixíssimo nível, então, as aparências enganam. Concordo, já que o GGN nasceu com participações, que continue, mas nada impede de refazer alguns critérios, provavelmente (meu achismo) atrairia potenciais e muito bons colaboradores. Sobre Igrejinhas, Irmandades, acho que é da natureza humana o sentido de gregarismo, de se sentir pertencendo a um grupo, mas que há uma Irmandade no GGN Posts Recentes, há, alguns dos que eu achava bons comentaristas caíram fora, talvez pelo nível muito fraquinho de “discussões”, talvez pelos puxa-saquismos, talvez pelos aplausos mútuos, talvez por comentários que são só pra dizer, óia, estou aqui, sou da tchurma, sou militante, sempre confessei, comunguei e sempre fui fiel. Espero que curtas (e saques) quando eu brinco também.

          1. Nickname, a informalidade não

            Nickname, a informalidade não me incomoda; me incomodam o desrespeito e a “gritaria”.  Você tem razão: é claro que bons critérios de seleção e portas de entrada mais estreitas seriam necessários para que o blog não perca em qualidade.  Esta tua percepção sobre a qualidade dos colaboradores é também a percepção do meu irmão, que lê muitas publicações do blog – mas raramente lê os comentários – e que circula por vários outros porque percebe que há, em algumas discussões, um nível fraco de argumentação e aquelas contumazes apenas para “bater ponto”  (meu irmão é uma pessoa muito inteligente e muito crítica; sua opinião para mim tem muito valor). Não acredito em fidelidade, em ser fiel, acredito em poder compartilhar e aprender. Há publicações que geram comentários muito bons: não significa que concorde com eles, mas percebe-se que há um saber ali. Outros, são declaratórios, peremptórios demais, e tornam-se agressivos, ainda que a intenção do comentarista não seja a de agredir. Por isso, tendo a concordar com você, no sentido de que critérios mais rígidos, apesar de limitar, empobrecer, poderiam atrair colaboradores que já deixaram o blog, ou novos, que dessem ao espaço oxigênio, ideias novas e material para reflexão. Quisera eu estar aposentada, e poder ler tudo, acompanhar com mais atenção, ampliar horizontes. Não tenho especialidades; sou uma especialista em generalidades – consultores em gestão acabam por força da atividade profissional tornando-se “advogados do diabo” praticamente todo o tempo. Me falta o tempo que eu gostaria de ter para aprofundar meu conhecimento em alguns temas.  Até lá, acompanho por aqui, em outros blogs e por outros meios, o que vai acontecendo. E sim, curto e às vezes – nem sempre – percebo o tom de brincadeira. Para encerrar e não tomar mais muito do teu tempo, aproveito para reafirmar que a minha intenção é a de levantar a discussão e não de fechar o ponto. Até porque me falta competência e conhecimento para isto; apresento apenas minhas opiniões.

          2. Anna, temos muitos pontos em comum

            eu preferia o contato interno, lá no teu arquivo tem formulário pra contato sem ser público.

            Mas resumo: os ultimos 60 dias foram tri stressantes pra mim. Não vejo o que se chama blogosfera, só espio mais este GGN o Portal que é mais interessante, e alguns títulos nesta seção posts recentes. É uma das poucas ligaçóes com o mundo, estou aaespera de resultado de um concursinho que pra mim é concursão pra me ligar mais ao mundo (é ruim ficar à margem, e sou meio intolerante com aspectos da brasilidade, dos jeitinhos). Tenho um tipo grave de depress´~ao (que chegou ao ponto de um puco de bipolaridade – tudo isso tá aberto pra quem se deu ao tempo de ver minhas coisas – nao costum revisar as besteiras ou até intimidades minhas, a vida é curta pra se ter tanta cautela). A tua frase é similar a de um antigo filósofo, pouco sei em que ele diz “ai de quem não sabe viver só” (vi num livro em epígrafe). Uma ou outra assinatura que troco e refaz todas as demais no meu arquivo – notei isso – ou eu peguei direto da fonte ou digo que é atribuída a autor tal ou qual, aas vezes naõ sobra espaço pra esta observação na assinatura automática).  Nesses 60 dias estive e estou trnatornado com uma multinacional de computadores cuja filial brasileira nos trata como cidadãos de último mundo). Peguei 2 vírus geralmente inofensivos, mas amanhã estarei livre deles por um bom tecnicco que o formatará . Burrice minha,pois tenho um excelente antivírus Avira Pro, mas alguns vírus driblam qq antivirus melhor que seja… até mais ver (Até mais ver é a tradução que Belchior canta sobre o poema  – desculpe se já te disse isso – de Sergei Yessenin, ao se suicidar num quarto de hotel, cortando os pulsos, e escrevendo belíssimo curto poema na parede. Adoro Belchior, a melodia achoque é dele mesmo – claro que no original russo a sonoridade e não só o torna lindo ainda, já ouvi de uma pessoa). Até mais ver,minha camarada (ou meu amigo, ou meu companheiro, camarada era o termo q acho ainda se usar pelos comunistas, esse termo tão deturpado e que envolve mil e uma concepções,algumas aparentemente divergentes entre si – assuntoq me interessou e me interessa, mas não me ache uma pessoa de estereótipos, tá? Admiro as diferenças, as inteligentes, ou as que acho mais ainda.

  12. O Estadão está forçando à

    O Estadão está forçando à barra.

    Está tentando criar uma cisão entre Lula/Dilma onde não há.

    A Dilma é uma mulher inteligente e sabe que sozinha com o carisma que tem, zero, não seria eleita nem para síndica do prédio onde mora.

    Ela só foi eleita e reeleita por causa do Lula/PT e a militância.

    Eu duvido que ela não tenha consciência disso.

    A não ser que ela tenha alguns disturbio mental desconhecido das pessoas, por causa das pancadas que tomou durante a ditadura.

    De vez em quanto dá um branco e ela pira.

    Mas é claro que não existe essa possibilidade.

  13. Nassif já tinha escrito dele próprio sobre o estilo concentrador

    Nassif já tinha escrito dele próprio sobre o estilo concentrador da presidente. Mas eu apostava (e disse e convidei várias vezes) pras pessoas lerem ate´o fim e com algum senso crítico. Me refiro ao manifesto “Porque Apóio Dilma”.Lá me meti a fazer uma pequena crítica (que, devido ao oba-oba, talvez, não foi levado em conta). Basta Nassif assinar qq coisa que (nem sempre) o pessoal perde completamente o senso crítico e aplaude, aplaudem 50, 100, 300 participantes opinadores. Naquele manifesto se veriam outras coisas, contradições. também (que apontei, apontar já é alguma coisa…). Reitero que o GGN deveria ter um código de restrição de comentaristas, o DCM tem uma tábua de regulamento explícita- – embora eu deteste o DCM e sua “democracia”,  alguns blogs não abrem de jeito nenhum pra nenhuma opinião. Se , uma hipótese, seria restringir a 5, a 10 comentarios, não sei, mas que deveria se restringir, acho que sim. Há comentaristas que aplaudem ou criticam sem ter lido, sem ter acompanhado outros comentários da mesma pessoa (por exemplo, uma brincadeira provocante, se não for lida no conjunto de outros comentários do mesmo participante – basta ir ao arquivo aberto pra qq pessoa , não vejo status nenhum entre visitantes, não cadastrados ou cadastrados, apenas facilidades de recursos). Desse jeito, percebi que entrelinhas, deboches até contra mim mesmo, não foram assim entendidos, acho que teve gente que ao invés de gargalhar, se ofendeu diante de algumas besteiras e provocações (é bom lembrar que os judeus são aótimos em debocharem sobre si próprios). Aí está uma amostra: quem não lê os outros lados, perde muito. E , pior, acha que tá bem informado e acha q avalia melhor. O Estadão teve o melhor crítico cutural que já vi (Daniel Piza, pouco importa se ele não tinha simpatias pelo PT, isso seria restringir demais suas outras contribuições). Sérgio Augusto tb, agora me lembro. Há, sim, coisa boa nos outros lados.

  14. https://jornalggn.com.br/blog/

    https://jornalggn.com.br/blog/luisnassif/criador-e-criatura-na-politica-brasileira

    EM 2011 CANTEI A BOLA de uma progessiva independencia de Dilma em relação a Lula. É da natureza das coisas da politica. Aconteceu em todos os tempos, quem se lembra que Getulio Vargas foi Ministro da Fazenda de Washington Luis,

    que depois ele exilou? Goes Monteiro e Eurico Dutra foram generais de Getulio, os dois depois derrubaram Getulio.

    O Governador de São Paulo Lucas Nogueira Garcez foi inventado por Adhemar de Barros, eleito governador rompeu com Adhemar que teve que fugir para a Bolivia para não ser preso. Orestes Quercia escolheu como seu candidato Luiz Fleury, que achava o mais manejavel (ouvi isso da boca dele), depois Fleury rompeu com o criador. Malif jamais poderia imaginar que Celso Pitta fugisse do seu controle mas fugiu e rompeu com o criador.

     

    Porque seria diferente com Dilma?

    O mecanismo mental é o seguinte: no começo a criatura se julga presenteada pelo criador com um cargo que jamais atingiria sozinha; Mas com o decorrer do tempo a criatura avalia que o que recebeu do criador não foi um PRESENTE, foi uma BOMBA, portanto não deve mais nada ao criador, que só lhe jogou no colo problemas que ela tem que resolver.

    E ai pensa que não deve mais nada, a conta está quitada.

    1. De acordo

      Concordo com a teoria. Só que a “criatura”, neste caso presente, não se elegeria e, sobretudo, não se reelegeria sem o “criador”. E sozinha, com o governo com que acena, será o fim de sua trajetória política, a não ser que mude de lado também “de direito”, já que “de fato”… 

  15. Jogo do poder

    Intrigas, intrigas e mais intrigas…

    O jogo de xadrez do poder, em que o PIG joga com as peças pretas, semeando discórdia e desunião.

    Dividir para conquistar…

    Esse é o lema. E o usa diariamente com militantes e eleitores. (atenção com o 247)

    E o Nassif repercutiu mais essa e caiu como um patinho…

  16. Dilma precisava de Lula para

    Dilma precisava de Lula para se reeleger, agora não precisa mais prá nada. Nem de Lula e nem do PT, com quem nunca teve muita afinidade mesmo.

    É natural do poder a criatura política mandar às favas seu criador, que depois de um tempo passa a ser um estorvo.

    É capaz de aparecer até um novo partido político por aí. Acho que o novo ministério aponta para isso.

    De uma tacada a Dilma arrancou das mãos do PT a Fazenda e o Planejamento, o que não é pouca coisa. 

  17. Ministério Dilma.

    A composição ministerial parte do princípio de que é preciso evitar, a todo custo, um possível impeachment.

    Dilma parte do princípio de que o PT sempre votará com ela.

    Ledo engano: a fronteira entre o apoio incondicional e o rompimento é frágil.

    Portanto, ignorar o ex-Presidente Lula é um erro colossal.

    O maior erro de Dilma não será esse.

    O maior erro será ignorar os compromissos de campanha, os movimentos sociais e os eleitores, a grande maioria impregnada pelos valores petistas, que votaram nela com a esperança de que, neste segundo mandato, ela faça um governo de centro-esquerda.

    1. Ainda  lembro de Dircer

      Ainda  lembro de Dircer deixando o ministério e indo assumir  de peito inchado o seu posto de deputado, pois sem nenhum voto petista esse não seria cassado e.. já sabemos no que se deu

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