Bolsonaro flerta com Israel enquanto Nordeste já tem sistemas de dessalinização

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Foto: Agência Brasil

Jornal GGN – Enquanto Jair Bolsonaro anuncia uma possível parceria com Israel em busca de um projeto de dessalinização de águas para o Nordeste, só o Estado da Bahia recebeu, em novembro passado, a entrega de 145 sistemas do tipo, fruto do Programa Água Doce, desenvolvido pelo governo federal em 2004. 

O programa abrange todos os 9 estados do Nordeste e Minas Gerais, segundo informações do Ministério do Meio Ambiente. A pasta informa que trata-se de uma “política pública permanente de acesso à água de qualidade para o consumo humano, por meio de sistemas de dessalinização de água salobra, em comunidades rurais do semiárido brasileiro.”

“Na Bahia, o programa é executado em parceria com a Secretaria Estadual do Meio Ambiente (Sema) e a Companhia de Engenharia Hídrica e de Saneamento da Bahia (Cerb). Os 145 sistemas de sinalização fazem parte da primeira etapa do programa no estado, que acaba de ser concluída. A segunda fase prevê a entrega de mais 150 sistemas.”
 
Leia mais abaixo:
 
Do Ministério do Meio Ambiente
 
Água Doce entrega 145 sistemas na Bahia
 
O Ministério do Meio Ambiente (MMA) promove nesta quarta-feira (28), no auditório do Hotel Sol Barra, em Salvador, o Encontro Nacional do Programa Água Doce (PAD). Na abertura, às 9h, haverá ato de entrega de 145 sistemas de dessalinização implantados em 40 municípios baianos e a assinatura do IV Pacto Nacional de Execução do PAD.
 
O Programa Água Doce desenvolve, desde 2004, política pública permanente de acesso à água de qualidade para o consumo humano, por meio de sistemas de dessalinização de água salobra, em comunidades rurais do semiárido brasileiro. Abrange os nove estados do Nordeste e mais Minas Gerais.
 
Na Bahia, o programa é executado em parceria com a Secretaria Estadual do Meio Ambiente (Sema) e a Companhia de Engenharia Hídrica e de Saneamento da Bahia (Cerb). Os 145 sistemas de sinalização fazem parte da primeira etapa do programa no estado, que acaba de ser concluída. A segunda fase prevê a entrega de mais 150 sistemas.
 
ENCONTRO NACIONAL
 
O Encontro Nacional do PAD contará com a presença de representantes do MMA, governos estaduais e prefeituras, coordenadores e técnicos do programa, secretários municipais de Saúde e Educação, representantes de comitês de bacias hidrográficas, além de integrantes de comunidades beneficiadas pelos sistemas de dessalinização.
 
Durante o evento, que vai durar o dia todo, serão apresentados os resultados do programa em 2018, consolidadas as decisões dos encontros estaduais que tiveram como foco a educação e a saúde e lançado o plano de atividades para 2019, cuja execução está prevista no IV Pacto Nacional do PAD que será firmado entre o MMA e os demais parceiros nos estados e municípios.
 
COORDENAÇÃO
 
A coordenação nacional do PAD está a cargo do Departamento de Revitalização de Bacias Hidrográficas e Acesso à Água do MMA. A execução, em parceria com os estados, é dividida em três fases: realização de diagnósticos para definir, por meio de critérios técnicos, as comunidades que serão atendidas; implantação dos sistemas de dessalinização; e manutenção e monitoramento dos sistemas.
 
Até o momento foram diagnosticadas 3.378 comunidades em 298 dos municípios da região semiárida e capacitados 1.200 operadores dos sistemas de dessalinização. Ao todo, foram contratadas 924 obras de implantação dos sistemas, sendo que, dessas, 575 já foram concluídas.
 
Além dos 145 sistemas de dessalinização que atendem os municípios baianos, o PAD mantém 234 sistemas no Ceará, 44 na Paraíba, 29 em Sergipe, 10 no Piauí, 68 no Rio Grande do Norte e 45 em Alagoas.
Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

11 Comentários

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  1. Bozzo não conheceu o programa da brasileira Nadia!

    E o blog DCM publicou o post sobre a brasileira Nadia Ayad que ganhou o prêmio internacional com o seu projeto de dessalinização da água utilizando o grafeno: “Nadia criou um sistema de dessalinização e filtragem de água, usando o grafeno. Com o dispositivo, seria possível garantir o acesso à água potável para milhões de pessoas, além de reduzir os gastos com energia e a pressão sobre as fontes hídricas”. https://www.diariodocentrodomundo.com.br/brasileira-filha-de-sudaneses-negra-ganhou-premio-internacional-com-sistema-de-dessalinizacao-da-agua/

    Pelo visto, o Bozzo não conhece Nadia e o seu prêmio Internacional sobre dessalinização da água.

  2. Quantos Dias Faltam?

    Nassif: a ignorância do daBala, sobre o Brasil, é tão grande que o MOSSAD (serviço secreto), que sabe das coisas, recomendou que o Premier da EstrelaAmarela nem comparecesse a posse. O que será empossado só entende de mandar bala na galera. Ele e o VerdeOliva seu vice. Dizem (maldade da oposição) que a cor verde será abolida até da Bandeira. Pode ser confundida com grama. Dá pena dos 91 milhões que não votaram nele. Serão objeto dessa fúria sanguinolenta. Evidentemente, antes tais condenados (nas Colônias que serão montadas em Goiás) serão sabatinados pelo pessoal do Templo (doBras). Parece que se pagarem um “salve” pro ProfetaMaldito (tipo dízimo), estes irão ao purgatório.

    O problema é se o Queiroz aparecer…

  3. Pura propaganda ideológica.

    A intenção é justificar uma submissão à política sionista. Aí deve ter também lobby para negócios comerciais de interesses duvidosos para o nosso país, que certamente abastecem o laranjal da famiglia. A prioridade para o abastecimento hídrico do Nordeste reside na recuperação do Vale do Rio São Francisco, um projeto que deve ser de Iniciativa Pública, embora possa servir de fomento para iniciativas privadas, com máximo empenho do Estado para sua realização plena, projeto que o neoliberalismo é incapaz de realizar. 

    Podemos até criar uma agricultura fortemente exportadora no Nordeste, mas não devemos nos esquecer que um, de cada quatro consumidores de produtos agrícolas no Mundo, é um muçulmano, os judeus não chegam a um por cento disto. Os números, a Matemática, são de um realismo pragamático implacável, o saldo comercial com o Mundo Árabe foi acima de oito bi de verdinhas, fora do árabes foi alcançado mais de quatro bi com o Irã, resta ainda a Turquia, o Paquistão, o Bangladesh, a Malásia, a Indonésia… Alguém precisa explicar para certa direita ascendente, que o capitalismo foi inventado para ganhar dinheiro, “substância” inodora sem credo ou ideologia, esse negócio de cruzadas religiosas contra islâmicos ficou demodé no século XIII.

     

    1. implantação do lobby reverso…

      o que vem das empresas, não da sociedade, não do conhecimento técnico e científico já aproveitado

       

      sempre que substituem o que já existe, é sinal de que terão participação futura

       

      sacou? não há como ganhar por fora com o que já é público

  4. Se o “brasil” se preocupasse

    Se o “brasil” se preocupasse menos com o “Nordeste”, creio que nós aqui viveriamos muito melhor. Como nordestino, vejo o “brasil” como uma trava no desenvolvimento local, não o contrário. Aliás, o nordeste só conhecerá desenvolvimento livre das garras do “brasil”.

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