O genérico e o particular nas eleições

Por Bruno de Pierro, na Sala Eleições 2012 do Brasilianas.org.

Saindo às ruas, durante esse período de campanhas para as eleições municipais, é possível conversar com representantes de diversos setores, grupos ou comunidades, e identificar as reivindicações de cada um. Numa simples conversa com taxistas, por exemplo, fico sabendo da facilidade que um ou outro (ou todos) tem para mudar de candidato. Ir, por exemplo, de Haddad a Russomano. Quando questiono sobre o motivo, a justificativa não passa nem perto das grandes propostas para a cidade, ou mesmo pelas visões ideológicas de candidatos ou partidos. As mudanças, ou permanências, são motivadas pelas mínimas promessas que um cadidato faz, ou deixa de fazer, àquele setor específico.

No caso do taxisita com quem conversei, sua posição, e de alguns colegas, antes das campanhas, era pró-Russomano. Entendo que as pesquisas só se tornam mais consistentes após o início das campanhas, mas no caso daqueles taxistas, a mudança se deu quando Russomano passou a sinalizar que, se eleito, iria adotar medidas para baratear a corrida de taxi. Segundo meu interlocutor, se eleito, Russomano pode acabar com a “bandeirada”. De Russomano, mudou para Serra, não por se identificar com as grandes propostas do candidato do PSDB, mas porque, pelo menos até agora, Serra não “cutucou os taxistas com vara curta”. Mas o redirecionamento poderia ser para qualquer outro, que não Russomano.

Para continuar lendo este artigo, acesse a Sala Eleições 2012 aqui.

Luis Nassif

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