Bolsonaro prepara terreno para assumir 2019, mostra conselheiro

Patricia Faermann
Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.
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Foto: Agência Brasil

 

Jornal GGN – A mudança na figura de Jair Bolsonaro, incorporando um papel de “líder estadista” com a abertura do diálogo, o tom mais ameno e até acenos de conciliação com Poderes e grupos que confrontou no início da campanha eleitoral é uma escolha estratégica do futuro presidente para apaziguar os ânimos da sociedade, enfraquecer o argumento de movimentos sociais, esquerda e oposição de que seu governo atacará a Constituição, e deixar o terreno pronto para a sua governabilidade a partir de janeiro de 2019.

 

A visão do que pensa o governo Bolsonaro, como avalia o êxito dos resultados na disputa eleitoral, quais são os passos calculados e decididos nestes dois meses que antecedem a posse, o porquê de cada tomada e escolha ministerial, e como lidar com os 45 milhões de brasileiros que votaram no projeto político adversário, de Fernando Haddad, foram entregues pelo cientista político da campanha e da equipe de transição Antônio Flavio Testa, também conhecido como o conselheiro de Jair Bolsonaro, ao GGN.

 

Confira, abaixo, como enxerga o cenário pré e pós eleições e quais serão as linhas de atuação da equipe que governará o Brasil pelos próximos quatro anos:

 

 

GGN: Eu gostaria que você descrevesse a figura de Jair Bolsonaro, que passou por diversas fases: no Congresso como deputado, os primeiros momentos dele como candidato ainda no 1º turno, depois uma pequena diferença com uma certa contenção daquela imagem mais radical no 2º turno, e, agora, apresentando uma figura um pouco menos confrontativa. Por que essa modificação e o que vêm acontecendo?

 

ANTÔNIO TESTA: O presidente eleito Jair Bolsonaro é um homem dotado de uma sensibilidade política muito aguçada. Ele tem sete mandatos parlamentares no baixo Clero, o que é muito relevante, porque sobreviver naquele ambiente por sete mandatos seguidos significa que ele conhece bastante a dinâmica da política brasileira, uma pessoa que tem essa noção muito acentuada. E havia no Brasil um sentimento de insatisfação muito grande com as ações do PT e dos governos, gerando uma crise política, econômica e também social.

 

Então ele percebeu isso e começou a entregar um discurso antiPT desde o primeiro momento. Ele começou a se movimentar pelo Brasil colocando-se como uma alternativa àquele modelo político, e houve uma aceitação muito grande. Além de conseguir utilizar as redes sociais com uma competência ímpar, que até agora ninguém usou na política da maneira como ele no Brasil, e foi dando uma visibilidade muito grande naquele personagem político.

 

O discurso se radicalizou porque as questões de costumes, as questões mais ideológicas ficaram muito acirradas, em polarizações. E a mídia ajudou muito nisso, colocando quem era de direita e esquerda. Ninguém queria se colocar como o candidato da direita, e foi o que ele fez desde o primeiro momento. Mas não necessariamente da extrema radical direita, isso ele nunca falou. Ele defendeu os militares e uma série de questões não resolvidas ainda, mas por detrás disso foi uma tentativa de contrapor o viés do outro lado. E aquilo foi dando certo, deu tão certo que ele se elegeu.

 

A partir do momento que ele chegou no segundo turno, e sofreu aquela tentativa de homicídio, muito ruim para a saúde dele, mas do ponto de vista da mídia, foi muito bom para a imagem dele, ele garantiu o espaço suficiente. Aí como uma vítima de um atentado covarde, passou a ter uma posição mais acentuada de se contrapor a este modelo. Quando ele foi eleito presidente da República, já não precisa mais fazer esse discurso. Ele falou isso antes, ‘se eu for eleito, eu serei o presidente de todos os brasileiros numa eleição democrática legítima’. Aconteceu. Neste momento não é uma mudança de personagem, mas uma outra fase, o líder passou a assumir uma postura de Estadista.

 

Para isso começam os signos: a vinda dele à Brasília para a comemoração dos 30 anos da Constituinte. Ele faz aqueles símbolos todos de que vai obedecer a Constituição, e levantou a Constituição com mão, e tal: é um recado àqueles que diriam que ele seria um ditador ou que ele seria um tirano, que ele não respeitaria as regras. Naquele momento, ele quebrou esse discurso que a oposição fez contra ele, tentando estigmatizá-lo. Já perderam todo esse impasse, e ficou a marca como o democrata, uma pessoa que tem esse perfil político.

 

Depois, ele visitou o presidente do Supremo, da mesma forma pacificou aquela discussão da fraude nas eleições. Visitou os comandantes das Forças Armadas e, num determinado momento, a última visita foi ao comandante da Marinha [Eduardo Bacellar Leal], e lá ele também avisou que o general Heleno seria o seu ministro, mas resolveu trazê-lo para o Gabinete da Segurança Institucional. E ficou vaga a cadeira do ministro da Defesa. No dia seguinte, disse que seria muito interessante, para haver um rodízio entre as Forças Armadas, que o próximo ministro da Defesa fosse da Marinha, ele disse isso na casa do Almirante da Marinha.

 

Ele deu a demonstração de liderança muito interessante, democrática, de respeito às Instituições e de rodízio no comando de pastas estratégicas. Ele voltou atrás daquela ideia inicial de que juntaria os Ministérios da Agricultura e Meio Ambiente, como houve contestação da sociedade, do mundo rural, da agricultura, do meio ambiental, ele simplesmente voltou, indicou que era flexível, que ouve as vontades da população, das Instituições e decide. Então ele está mostrando uma competência, uma capacidade de negociar muito boa.

 

Muita gente alegava que ele seria incapaz de fazer isso, mas ele está demonstrando exatamente o oposto, que é capaz sim. E quando começar o governo eu acredito que ele já terá constituído uma maioria boa no Congresso, apoio da sociedade, um Ministério de pessoas notáveis, com boas equipes, tem tudo para dar certo. Ele já é carismático, visionário, esperamos que ele possa exercer essa liderança cada vez mais acreditado pela população brasileira.

 

 

GGN: No segundo mandato da ex-presidente Dilma Rousseff, havia baixo apoio no Congresso, crise política, forte oposição, qualquer proposta sugerida seria contestada, sua governabilidade estava afetada. Minha questão é se Bolsonaro está fazendo esse movimento de aceno ao diálogo, mais preocupado com o terreno que irá enfrentar o Brasil no começo do ano que vem e, assim que ele obtiver a maioria do apoio e uma sociedade mais apaziguada, ele irá governar conforme suas bases e a maneira de pensar dos seus mandatos no Congresso, ou se ele manterá essa postura conciliatória durante os quatro anos.

 

ANTÔNIO TESTA: É exatamente como você colocou. A diferença qualitativa da campanha de um e de outro é que Bolsonaro não fez acordo com a governabilidade, mas uma proposta de governança. Que é: primeiro eu tenho um projeto para o Brasil, que apresento para o Congresso, Câmara e Senado. Aqueles que concordarem serão aliados. Serão muito bem-vindos. Prefere conversar com parlamentares, lideranças, do que com partidos. Por isso nomeou ministros sem interferência do Congresso, técnicos, de credibilidade pública e pessoas de muita visibilidade, e deu autonomia para que eles montassem os seus Ministérios.

 

Evidentemente que tem muita pressão de gente que está se autodenominando ministro, se colocando como soluções, mas ele até agora não sucumbiu a nada. Isso dá a ele uma margem de negociação muito grande, que pode mudar a política brasileira a médio prazo: as pessoas terão que se vincular a projetos de governo e participar de uma forma técnica.

 

 

GGN: Mas indicou parlamentares…

 

ANTÔNIO TESTA: Ele tem evitado, já nomeou dois, Onyx e a deputada Tereza Cristina, mas que têm um perfil técnico. É possível que ele monte um Ministério com uma imagem muito mais técnica do que fisiológica, mas também teremos que esperar o início do governo. Porque, claro, todo mundo que trabalha com política sabe disso, vai chegar um momento que vai ter que negociar. Mas eu não acredito, ele não era uma pessoa de sucumbir a pressões…

 

 

GGN: Quais seriam as pressões que ele estaria disposto a negociar: manifestações, protestos, por temas relacionados a direitos humanos, garantias a minorias, já que haverá resistência, oposição? Ele estaria disposto a negociar?

 

ANTÔNIO TESTA: Desde que seja algo legítimo, dentro da lei, dentro da legalidade, não tem porque não negociar, é legítimo o direito de manifestação, ele não foi contra isso em nenhum momento e essa parte de direitos humanos está sendo desconstruída. Porque alegaram que ele era racista, homofóbico, misógeno, e é tudo mentira, não se sustentou esse discurso. Claro que os radicais de esquerda, o pessoal do PT, e outros vão fazer suas manifestações. Elas são legítimas, mas o alcance é cada vez menor. E o momento seria muito mais favorável à negociação, a apresentar propostas, projetos, para defender os seus interesses do que fazer protesto que não gera resultados.

 

E não vejo, sinceramente, a questão dos direitos humanos, como algo que vai estar prejudicado, pelo contrário, acho que vai ser favorecido os direitos humanos. Se você pegar as propostas de movimentos sociais e familiar de Bolsonaro é tudo voltado para as mulheres, para as mães, mães solteiras, dependentes químicos, pessoas que estão abandonadas. O projeto econômico de desenvolvimento regional contempla o Nordeste, as regiões mais carentes no Brasil. Então é muito mito negativo, o mito positivo é ele. Sinceramente, o governo ainda nem começou. É claro que vão haver manifestações contrárias, mas também vão haver muitas favoráveis, como já estão acontecendo.

 

 

GGN: Sabemos que a eleição foi por maioria, mas teve 44,8% que votou no Haddad. Então ele vai chegar num Brasil dividido, que começou há muito tempo, com ápice em 2016, mas que continuou essa heterogeneidade até hoje, em pensamentos e posições políticas. A governabilidade vai sair prejudicada?

 

ANTÔNIO TESTA: Quando Dilma e Aécio disputaram, a diferença foi mínima. Bolsonaro terminou com mais de 10 milhões de votos sobre o Haddad. O fato de Bolsonaro ter perdido em São Paulo mostra que houve uma manifestação muito grande contra ele, mas não a favor do Lula e não a favor de Haddad. Esse pessoal está indeciso, claro, porque o discurso era muito radical dos dois lados. E boa parte da população não estava interessada em nenhum discurso, nem em um, nem em outro. Essas pessoas estão mais preocupadas com as vidas delas, com a sobrevivência, com a geração de emprego, com a pacificação da sociedade, com os atendimentos em saúde e educação. E essas pessoas virão naturalmente para o lado do governo, porque será bom para eles, para todas as pessoas, inclusive os radicais de esquerda.

 

Eu não vejo dificuldade de governar, tirando evidentemente as manifestações organizadas, para fazer depredação, greves organizadas, invasão de propriedades, para atender a um determinado grupo que comanda esses movimentos. Isso daí tem que ser tratado diante da lei, há leis contra isso e não é nem o papel do presidente lidar. Mas ainda tem problemas ligados aos prefeitos, governadores, e ao próprio governo federal, que quando esses problemas aparecerem, vão ser tratados de acordo com o que a lei exige. Mas em nenhum momento se pensa fazer mal a qualquer pessoa pelas suas ideologias, pelas suas críticas, pela suas formas de se comportar.

 

Ao contrário, a gente quer fazer, eu sempre tenho dito isso, é um programa de governo que favoreça as pessoas a participarem da construção de seu futuro. Acabar com o desemprego é muito difícil, mas se pode diminuir, fazer uma reorganização da economia, uma reforma estrutural no ensino brasileiro que está falido, tudo isso vai fazer com que as pessoas que não concordavam com Bolsonaro no começo, a partir de determinado momento, vão dar a ele não só voto de confiança, mas também começar a admirá-lo.

 

Isso é natural na política. Quando Lula foi eleito pela primeira vez, obteve 53 milhões de votos, foi um sucesso. Depois ele foi quase impeachmado. Quando ele foi eleito pela segunda vez, a política social fez com que ele tivesse uma aceitação boa, terminando o mandato com uma aprovação muito grande. A Dilma não conseguiu. Você não tem mais uma sociedade dividida, isso no Brasil já acabou. Daqui a pouco, as pessoas que não votaram no Bolsonaro também não vão querer voltar Haddad. Eles querem um Brasil diferente. É isso que o pessoal do Bolsonaro está trabalhando para conquistar, a confiança dessa gente, porque são brasileiros, eles merecem ser tratados como todos. Eu não vejo preocupação no grupo que está elaborando os projetos do governo uma tentativa de retaliação, de vingança, isso já passou, o Bolsonaro é o presidente.

 

 

GGN: Em ocasiões anteriores, Bolsonaro criticou alguns pontos da Constituição. Mas agora o recado é outro, de que maneira se dará esse comprometimento? Ou seja, vai ou não vai haver tentativa de mudança da Constituição, contrariar ou modificar trechos?

 

ANTÔNIO TESTA: Nenhum presidente da República democraticamente eleito tem poder de mudar a Constituição. Não é função dele, mas do Congresso fazer mudança, emenda constitucional. Caberá ao presidente da República cumprir. O presidente do Congresso promulga emendas e depois o Executivo acaba regulamentando. O Presidente da República está muito distante nesse pacto constitucional que nós temos dos Três Poderes – Executivo, Legislativo e Judiciário – de fazer qualquer mudança, ele tem que obedecer a Constituição.

 

Quem desobedece a constituição no Brasil historicamente é o Lula. Em diversas vezes ele descumpriu as regras, a Dilma descumpriu várias vezes, o Supremo Tribunal Federal, O presidente do Supremo, na época que a Dilma foi impeachmada, ele não cassou os direitos políticos dela. O ex-presidente Fernando Collor de Mello questionou isso, eu estava presente, dizendo que para ele foi dado um tratamento, para a Dilma foi outro. Bolsonaro nem começou a governar ainda e já assumiu que vai fazer com base na Constituição.

 

Ele trouxe para ser Ministro da Justiça o paladino da moralidade, Sérgio Moro. Isso é uma preocupação que é até um pouco ingênua de alguns setores da mídia e da sociedade, de que ele vai assumir a Presidência e vai rasgar a Constituição. É uma utopia, uma negativa, não vai acontecer. E depois o Brasil tem Instituições muito fortes como a OAB, a Igreja, as Forças Armadas, o próprio Congresso. Ele não faria isso, não há interesse nenhum. O interesse dele é ser consagrado Presidente da República.

 

 

GGN: Acredita que a nossa democracia é suficientemente forte? Ela já está estabilizada, a ponto de impedir que ocorram aberturas nesse sentido?

 

ANTÔNIO TESTA: Claro, o Brasil fez dois impeachments em menos de 30 anos. Dois presidentes que cometeram crimes foram impeachmados e o país não parou. Tem governadores presos, deputados presos, dois ex-presidentes da Câmara preso, [Eduardo] Cunha e [Henrique Eduardo] Alves, vários líderes de governo presos e as instituições continuam funcionando.

 

A democracia brasileira é forte, as instituições são fortes e a população brasileira está cada vez mais atenta ao jogo político, aos interesses, por isso ela apostou no Bolsonaro. E não quis apostar no Haddad, a campanha que ele fez foi tentar desconstruir um projeto de futuro que o PT tinha arruinado. Isso é uma aritmética política muito fácil de ver. A população é sábia ela posta no futuro no que pode melhorar. Ela não quer o passado, as coisas que não deram certo.

 

Acho que é preciso mudar um pouco essa visão negativa. O Brasil mudou muito, a autoestima da população está começando a crescer, o dólar está caindo, a bolsa de valores está subindo, as pessoas estão sorrindo na rua, confiando que não vai ter mais bandidos assaltando as crianças, estuprando as mulheres, matando… É um sonho. Esse sonho está começando a crescer. E só vai ser possível governando, com uma boa equipe, fazendo com que o Congresso tenha um foco na Nação e não em interesses menores, corporativos. É um grande desafio que nós temos.

 

E eu que trouxe para a equipe dele mais de 20 especialistas voluntários que cobram em média R$ 500, R$ 800, R$ 1000 por hora, são economistas de alto nível, engenheiros de produção, sociólogos, técnicos, empresários. Nunca ganhamos um centavo. Os Generais trouxeram muitos militares da reserva, técnicos, gente das Universidades do Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Brasília, é muita gente, todo dia eu recebo currículos, minhas alunas, que me conhecem, querem colaborar gratuitamente. Isso é um fenômeno, as pessoas estão apostando em um projeto diferenciado. Encerrou um ciclo, morreu com aquele outro grupo lá. Agora está começando um novo ciclo.

 

 

GGN: Bolsonaro então vai apostar na autoestima? Então toda essa questão do diálogo, desse movimento que ele está fazendo antes de tomar a posse é para governar de maneira mais tranquila, com a população apaziguada. É essa a relação?

 

ANTÔNIO TESTA: Total relação, pela simpatia, pelo carisma dele, e isso se expressou com a nomeação de ministros que têm um carisma enorme, como, por exemplo, o general Heleno, que é um ídolo, é um herói da população. É uma coisa impressionante a admiração que a população tem por esse personagem. O juiz Sérgio Moro, que é um ícone internacional no combate à corrupção, o Marcos Pontes, primeiro astronauta brasileiro, de uma formação científica de alta credibilidade, uma pessoa de respeitabilidade internacional. Bolsonaro está trazendo pessoas que já criam uma boa expectativa, gente de alta confiabilidade, isso faz com que as pessoas acreditem. É claro que não é tão instantâneo vai ter que construir.

 

Patricia Faermann

Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.

17 Comentários

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  1. O Bolsa deve absorver o $enador João Alberto para seu Ministro

    O Bolsonaro está preocupado com a corrupção dos seus Ministeriáveis. Segundo ele:

    “Tudo nos preocupa. Uma denúncia tornando-se robusta, transformando-se aquela pessoa em réu, nós vamos tomar alguma providência. O Onyx é ciente disso.

    É muito difícil hoje em dia você pegar alguém que não tenha alguns problemas, por menores que sejam. Os menores, logicamente, nós vamos ter que absorver. Se o problema ficar vultoso, você tem que tomar uma providência”.

     

    O $enador Maranhense João Alberto, cão de guarda da família $arney, quando foi governador do Maranhão, disse que fez um governo 90% honesto. 10% de desonestidade não é um problema vultoso. João Alberto vai ocupar algum Ministério no Governo Bolsonaro.

  2. Mentira como argumento

    Como tudo que se refere ao ” coiso” Bostan´água sempre mentiras e mentiras até a exaustão. O triste é ver o Nassif um jornalista competente abrindo espaço para as mentiras desses imbecis que tomaram o Brasil com mentiras agressões e violências. 

    Decididamente nada do que vem desse imbecil mentiroso e covarde do Bostan´água é aproveitável, nem que seja aó para criticar, nem prá isso serve!!

  3. governo de faz de conta…

    ou que se deforma para impedir que seja reconhecido em si mesmo

     

    tudo a ver com “milicagem” barata que nasceu assim, cresceu assim e deu no que deu

  4. É a economia estúpido!

    Se o Bolsonaro não resolver o problema do desemprego e do endividamente dos brasileiros não há ideologia que salve seu governo. Um programa econômico neoliberal como o proposto pelo Paulo Guedes só vai piorar a situação dos brasileiros e gerar mais desemprego. O Brasil corre o sério risco de repetir a catastrofe econômica da Argentina de Macri.

     

  5. O Antonio F. Testa está mais

    O Antonio F. Testa está mais para um Olavete.  Pois não, o país está pacificado, então as armas não serão mais entregues ? Ou será pacificado pelas armas ?

  6. Mito leva outros Mitos para Ministério Notável

    Quer dizer então que o Mito Senior carrega para o Ministério outros mitos ou ídolos indiscutíveis – acima de negociações – assim tipo Moro na Jutiça, um “ícone” (temos que rir irresistívelmente), o Marcos Astronauta for Sale na Ciência e Tecnologia e o pp general Heleno himsel no GSI –  tb uma ídolo IMENSO ELE PRÓPRIO – eu não imaginava o QUANTO se este cavalheiro não me elucidasse.

    E ainda, last but not least – Maitê, o Mito Global –  cotada para o Ministério do Meio Ambiente – “para tirar o viés ideológico da pasta” e por suas samambaias – e que acaba de produzir um vídeo com esta pensata inequívoca: “O homem comum, do povo, elegeu Bolsonaro porque quer segurança, emprego e comida na mesa, um homem que abriu mão dos Direitos Humanos para ter tudo isso com Bolsonaro1”

    Diante tudo disso, eu, escritora, não tenho palavras.

     

  7. Eu li a entrevista inteira. E

    Eu li a entrevista inteira. E a minha conclusão é que o Mr. Testa é um absoluto canalha ou completamente doutrinado para falar tantos absurdos e mentiras com tanta naturalidade. Mais um idiota que acha que basta falar para o que ele fala se tornar “verdade”.

    E a minha resposta para esse louco ou canalha é: Não adianta você achar que basta “falar” para o que você diz ser verdade, são os seus atos que vão dizer quem você é.

    E os atos de Bolsonaro dizem que ele é um maldito nazista só esperando o momento certo para nazificar o Brasil.

  8. Terei Perdido (também) o Eixo?

    No momento em que o ‘Mais Médicos’ perde os cubanos e 30 milhões de brasileiros mais necessitados deixarão, após dezembro, de ter assistência médica basica, em função de mais uma bravata do minto, fica a dúvida se é para ser lido no modo ‘ironia’ ou ‘sem ironia’, pois se no modo ‘sem ironia’, desnecessário o post, porque aí é o leitor que está sendo sacaneado, dado o conteúdo ser nada além disso, tal qual agora os brasileiros no programa ‘Sem Médicos’ de Bolsonaro. 

    Para não dizer que é critica premiada sem provas, ficam para contraste as falas recentes, do ‘zero-um’ no Estadão sobre ‘prender 100 mil’, do zero-zero na internet sobre ‘combate aos vermelhos e outras mumunhas mais’, sem deixar de grifar o ‘momento Jack Palance’ mais acentuado, nos últimos quatro parágrafos em resposta a primeira pergunta.  

    Ou terei…

  9. “Ele tem sete mandatos

    “Ele tem sete mandatos parlamentares no baixo Clero, o que é muito relevante…”

    Uai! O conselheiro confundiu as coisas. Ser ou ter sido do baixo clero é sinônimo de completa irrelevância!

    Significa parlamentar “zero Diap”.

    Significa parlamentar sem projetos ou projetos irrelevante, folclóricos.

    Significa parlamentar que fica a margem, por irrelevância, das grandes tratativas políticas.

    Significa parlamentar ausente, da turma do “come e dorme”. Só está lá para embolsar o gordo salário.

    Significa parlamentar, fazendo uma comparação ao aluno que senta nas últimas fileiras da classe, que só vai ao parlamento para tumultuar e zoar e agredir os outros

    Significa parlamentar comandado e, não, comandante. Sem liderança.

    Significa palamentar…

    Resumindo a ópera, o “Cavalão”, tanto na profissão fracassada de milico quanto na de parlamentar não tem nada relevante a apresentar.

  10. ….um conselheiro que blefa
    ….um conselheiro que blefa tanto quanto o presidente Minto….cujo governo será fake….inflaçào fake…..dados de emprego: fake…
    …de verdade mesmo: será um Trump no que diz respeito a atacar jornalistas não alinhados….e um ditador indonésio quanto a criar inimigos internos e externos para, tal qual Hitler, fazer disso propaganda do regime….na economia aprofundará o regime golpista lesa-patria e anti povo…

  11. Nem me dei ao trabalho de ler

    Nem me dei ao trabalho de ler uma linha. Texto muito grande para a Internet.. De qualquer forma, já tenho opinião formada sobre o que vai acontecer com “ESSA PORRA”, né sérgo machado(?). Queria mesmo era ter dinheiro suficiente pra me estabelecer em outro País. Dessa bandidagem aqui, estou desiludido. Torço mesmo é pela derrocada geral: política, social, institucional…

  12. um estadista que divide seu “estado” através do discurso de ódio

    é A-B-S-O-L-U-T-A-M-E-N-T-E impossível sair alguma coisa boa daí. Como alguém que inflamou as pessoas através da difamação e de notícias falsas pode apaziguar?

    Eu teria total vergonha de ser chamado de conselheiro de alguém que tem ódio de seus compatriotas.

  13. cara de pau

    A cara de pau desse sujeito pode ser lustrada com ´óleo de peroba” !!! A Uma, o”coiso”está lá porque prenderam indevidamene o Lula , e quem prendeu é exatamente o paladiuno da moralidade, justamente o futuro MInistro da Justiça. O cara fala que ninguém quer bandido assaltando crianças, estuprando mulheres e matando: ora pois,quem fez apologia, reiteradamene a esses atos foi justamente o “coiso” ora presidente eleito. Não é ele quem quer colocar crianças na cadeia? Não é ele que disse em pleno Congresso que não estuprava uma colega porque ela era feia? Contrário senso, se fosse bonita…. a coisa ficaria feia para o lado dela. Portanto, Maitê que se cuide. Porfim, quem falou em matar “petralhas” e ainda feez gestos lembrando atos assassssinos foi ele.  E mais, quem fala muito em moralidade e família é ele. No entanto, já está no quarto casamento tendo um filho com cada muilher, que aliás, já o acionaram na justiça. Não é de minha parte que será visto com condescendência ou om “bons olhos”.  Repulicanismo é com o PT. E eu não sou petista!!!

  14. Novilingua

    Ontem no museu de Arte Moderna Centre Georges Pompidou em Paris houve um encontro mediado por um jornalista do jornal Le Monde sobre as razões e desrazões do voto em Bolsonaro. Foram três horas de debate e o que se extraiu não foi nada muito alentador. Ao contrario, os docentes franceses que trabalham com as universidades brasileiras ja preparam formas de ajudar professores ameaçados no Brasil. Inclusive, vão pedir ao governo francês para que se inclua o Brasil entre os paises de demanda de exilio.   

    O que diz esse assessor de Bolsonaro é o que ele quer que se acredita, mas esta distante da realidade. Não sei se ha pessoas “rindo nas ruas”, sei que ha muita gente confusa e muita gente preocupada. 

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