Reforma pode resultar em Ministério da Cidadania, conduzido por Tereza Campello

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Jornal GGN – É destaque na coluna de Ilimar Franco (O Globo), nesta quarta-feira (26), que a ministra Tereza Campello, titular do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, pode acumular as pastas de Polícias Para Mulheres e Igualdade Racial. Com o anúncio de que o governo pretende cortar 10 dos 39 ministérios atuais, cresce as chances de que um novo ministério, o da Cidadania, reúna esses setores de caráter social e em defesa de minorias.

Segundo Ilimar, Tereza cuidaria ainda do Desenvolvimento Agrário. Outra novidade é que, “com a perda do status de ministério, a Secretaria de Relações Institucionais deve ser comandada pelo chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante. Era esse o formato, no governo Lula, antes de o poderoso José Dirceu ir a pique no mensalão.”

“A presidente Dilma diz que não há nada decidido. O Ministério do Planejamento não fechou sua proposta. Nem a composição política foi feita. Mas está em estudo unificar toda a área de logística. Transportes, Portos e Aviação Civil seriam unificados. Uma pasta reunindo toda a área de infraestrutura existia no governo Collor”, escreveu.

Nesta terça, Ilimar informou que a Secretaria de Direitos Humanos, de Pepe Vargas, deve ser incorporada pelo Ministério da Justiça, sob liderança de José Eduardo Cardozo.

Ainda de acordo com o colunista, a pasta das “Micro Empresas, dirigida por Afif Domingos, deve ir para o Ministério da Indústria e Comércio. Afif é do mesmo partido, o PSD, do ministro Gilberto Kassab, da poderosa pasta de Cidades.”

Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

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  1. Segundo Ilimar, Tereza

    Segundo Ilimar, Tereza cuidaria ainda do Desenvolvimento Agrário. Outra novidade é que, “com a perda do status de ministério, a Secretaria de Relações Institucionais deve ser comandada pelo chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante. Era esse o formato, no governo Lula, antes de o poderoso José Dirceu ir a pique no mensalão.”

    E ai cairia com uma luva o Ministro da Defesa

  2. Em outras palavras, a Casa

    Em outras palavras, a Casa Civil permanecerá sem ninguém, e a falta de comando se estenderá as Relações Institucionais. E as nulidades, Pepe Vargas (o homem da cervejinha) e José Eduardo Cardoso seguirão nulas. Nada de novo no Front!

  3. Uma questão de inteligência: já defendia isso em 2012

     

    um SUPER-MINISTÉRIO DA PROMOÇÃO DA IGUALDADE (Civil)

    http://blogln.ning.com/profiles/blogs/um-super-minist-rio-da-promo-o-da-igualdade-civil 

    Postado por José Roberto Ferreira Militao em 22 fevereiro 2012 às 21:19Exibir blog
    (em 2012 foi publicado aqui no Portal a minha defesa de um Ministério forte para os direitos da cidadania, conforme acima). 

    “A questão da atual fragilidade política da SEPPIR – Secretaria Especial da Presidência de Promoção da Igualdade ´Racial´ é que sua existência, por natureza, devia ser efêmera: sua criação no início do governo LULA simbolizava a determinação de um novo governo com compromissos populares, sinalizando o rompimento da histórica omissão estatal e determinação do engajamento do governo no combate ao racismo. Tal simbolismo se exauriu no fim do primeiro mandato LULA,2006. Não há razão para mante-lo. 
    Em razão do nanismo político – nem poderia ser diferente – a disputa pela direção da SEPPIR tem fragmentado ainda mais o já dividido movimento negro retirando-lhe o apoio político aos que são indicados para a condução do órgão. Sucede que desde o segundo mandato de LULA ela deixou de ser uma novidade e não tinha como não tem e não terá condições executivas de políticas públicas diretas. Trata-se de um órgão de consultoria e não de execução de políticas públicas. Enquanto isso a sociedade espera ações e políticas públicas de promoção da igualdade civil.

    Agora no governo da Presidenta DILMA em que o discurso da eficiência de resultados passa a ser condição de prestígio administrativo, tende a perder ainda mais significado político. Na reforma ministerial de 2012 com sua macro visão administrativa a Presidenta pretendia a criação de um Super-Ministério juntando a lógica da luta política contra o racismo, às demais demandas em defesa de garantias da cidadania das mulheres, dos homossexuais, dos deficientes, dos idosos, dos índios, das crianças e em especial do difuso Direitos Humanos. O movimento negro organizado, dependente de boquinhas e acesso a financiamentos de seus projetos individuais e respectivas Ongs, reagiu na defesa do espaço político segregado e institucional. Um equívoco político.

    Na Inglaterra até 2006 existia uma Comissão de Promoção da Igualdade Racial extinta para dar vez a um órgão de promoção e garantias da Igualdade e Direitos Humanos – The Equality and Human Rights Commission –http://www.equalityhumanrights.com/ – o que faz muito mais sentido a quem não queira validar o conceito estatal de raças humanas.  Em 2010 foi aprovada uma nova ´Lei de Igualdade e Direitos Humanos, para a Inglaterrra:´http: //www.equalityhumanrights.com/advice-and-guidance/new-equality…. (nenhuma alusão a direitos raciais). Esse é o conceito de igualdade a que o estado e a sociedade deve perseguir: a igualdade no tratamento, nas oportunidades, na cidadania e na diversidade humana, jamais a falaciosa igualdade ´racial´. E o estado pode estimular a solidariedade dos excluidos e discriminados num amplo programa de promoção da igualdade e da cidadania, incluindo a todos, sem direitos segregados pela ´raça estatal´ conforme tem feito as leis de cotas segregadas. texto de 2012, na íntegra aqui: http://blogln.ning.com/profiles/blogs/um-super-minist-rio-da-promo-o-da-igualdade-civil 

     

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