Secretaria de Direitos Humanos deve ser alojada no Ministério da Justiça

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
[email protected]

Jornal GGN – Com status de ministério desde 2003, a Secretaria Nacional de Direitos Humanos deve ser uma das pastas afetadas pela reforma anunciada nesta segunda-feira (24) pela presidente Dilma Rousseff. Segundo informações do colunista Ilimar Franco (O Globo), Dilma vai incorporar o setor comandado por Pepe Vargas (PT) no Ministério da Justiça, do ministro José Eduardo Cardozo. 

Desde que anunciou o estudo do corte de 10 dos 39 ministérios existentes até setembro, o governo tem sido pressionado por aliados da base governista, principalmente PT e PMDB, que temem a redução de espaço na máquina pública. A Presidência não revelou quais setores serão extintos ou fundidos, e tampouco a economia que pretende com o enxugamento de pastas. Mas adiantou que ao menos 1 mil do total de 22 mil cargos comissionados serão fechados. 

Segundo Ilimar Franco, Dilma “já decidiu que preservará as secretarias de Políticas Para Mulheres e de Igualdade Racial do corte de ministérios. A extinção delas criaria atrito com movimentos sociais importantes. Mas Dilma não está salva de críticas no PT. O ministro Patrus Ananias (Desenvolvimento Agrário) já disparou contra a eventual fusão de sua pasta com outra. Chama de ‘retrocesso’.”

De acordo com o Painel da Folha desta terça-feira (25), com a promessa de reforma ministerial e o anúncio de que o vice-presidente Michel Temer seguirá cuidando da articulação “macropolítica”, a Secretaria de Relações Institucional deve ser excluída.

“O critério para o corte de ministérios não será partidário. É o que diz a presidente Dilma em um recado para a base aliada. Hoje, PT e PMDB são os dois partidos com mais espaço na Esplanada. O primeiro comanda 13 pastas. O segundo, seis. Quando argumentam com a presidente que o PMDB é um aliado instável, ela responde de bate-pronto: ‘A mesma coisa cabe ao PT’. Mas também sai em defesa do partido. ‘Se não fosse o PT, não teríamos 70 votos.’ Dilma diz que o processo será de diálogo. “Vamos conversar com todos”, concluiu a coluna de Ilimar. 

Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

2 Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

  1. Do PT poderia eliminar 3 ( da

    Do PT poderia eliminar 3 ( da Justiça, das comunicações e da casa civil) os 3 ministros não prestam pra nada. Não tem de mexer com o Patrus e a Eleonora pois esses funcionam a contento.

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador