Foto: Sergio Lima/AFP
Jornal GGN – O presidente eleito Jair Bolsonaro voltou atrás da decisão de nomear seu filho, Carlos Bolsonaro, ao cargo de ministro da Comunicação Social. Inicialmente aventado ao posto, após a repercussão negativa, o futuro mandatário disse que “não tem nada certo” e que “a tendência é esse assunto morrer”.
A informação de que seu filho poderia assumir o importante cargo no governo federal do pai foi divulgada pelo site aliado “O Antagonista”, informando que Bolsonaro estudava escolher Carlos ao posto.
Questionado pela imprensa nesta quinta-feira (22), o futuro presidente voltou atrás e disse que “não tem nada certo, dificilmente ele vai para lá”. Ao explicar o caso, mencionou o nome de um dos jornalistas do site, Cláudio Dantas, com proximidade:
“A questão do meu filho foi levantada, eu passei pro [site] Antagonista, que ligou pra mim, o Cláudio Dantas, falei, Cláudio existe essa possibilidade, questionaram, mas não tem nada certo, dificilmente ele vai pra lá, acho que dificilmente ele aceitaria”, corrigiu.
A posição do futuro presidente teria mudado após a repercussão negativa da possível escolha, vista como crime de nepotismo: “Seria levado pro lado do nepotismo, nunca pratiquei isso, não interessa”, recuou Bolsonaro. “A tendência é esse assunto morrer”, acrescentou, esperançoso do fim das análises negativas.
No Twitter, o filho do futuro presidente também tentou cortar a informação, dizendo que “desde ontem” passou a não administrar mais “as redes sociais de Jair Bolsonaro”.
Complemento aos amigos que desde ontem não tenho mais, por iniciativa própria, qualquer ascensão às redes sociais de Jair Bolsonaro.
— Carlos Bolsonaro (@CarlosBolsonaro) 22 de novembro de 2018
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Bolsa acha a corrupção menos grave do que a questão ideológica
O Bolsonaro disse:
“Se nós errarmos, aquele pessoal volta e nunca mais sai. E quem vai ter que sair seremos nós. E vai faltar toco de bananeira para nós nadarmos até a África ou até os Estados Unidos. Não queremos isso para o nosso Brasil. Muito, mas muito mais grave que a corrupção é a questão ideológica. Vocês sabem muito bem disso”.
Traduzindo: é urgente acabar com os esquerdistas, não com a corrupção.
O Bolsonaro disse mais:
“O parlamento é muito importante, precisamos do parlamento e precisamos, acima de tudo, dar o exemplo. Estamos no mesmo barco. Se eu afundar, não é vocês, não, é o Brasil todo que vai afundar junto. E não teremos retorno”.
Quando o barco começa a afundar, os ratos o abandonam. Bolsonaro está cercado de ratos e camundongos.
Não é o Freud, também.
Se o Boça não for amador, soa bastante “sonso”.
Ora, colocar parente, como é que se entende? Ou ele tá testando pra ver como repercute?
O grande “mérito” será colocar um pessoal cujos adjetivos mal cabem em cargos de comando.
Mas acho que é o ambiente ou algo assim.
Vai parecer que a eleição foi roubada, então, renuncie!
Muita gargalhada.
Pensei na cena: alguém que ia furtar e pensou melhor: “mas se eu fizer isso será visto como furto, então é melhor não fazer”.
O Vergonhoso descobriu a fórmula para dissuadir criminosos de cometer crimes!
Hahahaha.
O problema não é o que as coisas são, mas como são vistas.
Então temos a senha: não vamos chamá-lo de corrupto, incompetente, vergonhoso, vamos dizer que se fizer o que pretende, vai parecer que ele é tudo isso!
Será que funciona?
Não ofenda os que ameaçam sua virilidade duvidosa porque vai parecer que você na verdade é um “beep”, “beep” e “beep” (palavrões autocensurados), que fala mal daquilo que inveja. Cuidado com as aparências mesmo, é só o que você tem a defender, o presidente Flat-o. Flatonaro, hahahaha.
Sampa/SP, 22/11/2018 – 15:36
…tão logo o congresso
…tão logo o congresso bolsonário assumir revogarão a lei anti nepotismo para que a dinastia Bozo se apodere do país que julgam ter ganho para chamar de seu.