No Jornal GGN
Dois dias depois de o MPE (Ministério Público Estadual) de São Paulo receber do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) o material da Siemens – referente à formação de cartel nas licitações de trens em São Paulo – houve vazamento de material para a imprensa. No mesmo momento, o governador Geraldo Alckmin deu declarações à imprensa acusando o Cade de estar aparelhado.
O vazamento pode ter sido do MPE paulista, pode ter sido do próprio Cade. Quando se tem os documentos em dois locais não há como apurar com certeza a origem do vazamento.
Acusou-se o Cade de divulgar apenas os dados referentes a São Paulo. Ocorre que os documentos – frutos do acordo de leniência com a Siemens – versavam exclusivamente sobre as licitações paulistas.
A partir das denúncias, houve a busca e a apreensão de documentos e de HDs (discos rígidos) das diversas empresas que constituíam o cartel.
Há dois níveis de documentos: aqueles que foram encontrados na busca nas 13 empresas investigadas e os documentos que embasaram o pedido para o juiz: acordo de leniência, histórico da leniência, relativos à delação premiada. Esses foram compartilhados com o MPE paulista e vazaram para a imprensa.
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