Temer corre para entregar Minha Casa, Minha Vida em ano eleitoral

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Foto: Agência Brasil

Jornal GGN – O governo Michel Temer “fará um esforço” para acelerar as obras e “destravar” a entrega de unidades do Minha Casa, Minha Vida, antes da eleição. É o que informa, nesta segunda-feira (8), o ministro das Cidades Alexandre Baldy.

Baldy estimou que 145 mil unidades serão tocadas pelo governo, sendo que a meta é entregar ao menos 75 mil no primeiro semestre.

“Estamos fazendo uma força-tarefa para que a gente possa não só garantir a construção do Minha Casa, Minha Vida em todo país, como também conseguir retomar obras paralisadas”, disse ele.

Baldy negou à imprensa que o projeto tenha caráter eleitoral. “O Minha Casa Minha Vida tem duas essencialidades: gerar emprego e transformar o sonho da moradia em realidade”, disse. “Não (estamos pisando no acelerador). O governo vem há muito tempo trabalhando duro e elegendo os programas sociais como sua prioridade.”

Ele não quis revelar quantas unidades do programa foram entregues por Teme em 2017.

Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

5 Comentários

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  1. NENHUMA ARVORE, nem um pé de

    NENHUMA ARVORE, nem um pé de hortelã, imensos conjuntos verticais e horizontais de moradia popular SEM QUALQUER

    SINAL DE VERDE, isso no Pais com pretensão de ter a maior reserva florestal do mundo.

    A ARQUITETURA por usa vez é nula. Não há arquitetos no Brasil? Conjuntos monumentais de predios-palito no entorno das vias Imigrantes e Bandeirantes são CAIXOTES DE CONCRETO, não tem um sinal remoto que seja de que houve lá um rabisco de algum arquiteto, um olhar de um estudante de arquitetura, um pincel de alguem com senso estetico, é a barbarie.

    O Brasil já foi um dos paises lideres da arquitetura mundial, hoje está abaixo de qualquer pais da Africa subsaariana em termos

    de NENHUMA arquitetura, zero verde nos conjuntos habitacionais, uma pobreza intelectual unica, falta de cultura, falta de arte,

    falta de sociabilidade, falta de qualquer pretensão de inclusão social, apenas fazer amontoados de tijolo e concreto feios de

    doer, anti-humanos, degradação do espirito, criando entornos depressivos, fabricas de depressão pela feiura inominavel.

     

    1. André

      Eu me questiono é como se permite uma coisa dessas. Por mim tenho que, se possível fosse, as construtoras fariam pior, mas, o governo permitir, estimular, financiar, etc., esse absurdo é suprasurreal. E digo mais, como estarão esses pombais daqui a cinco anos( ou menos)? Total falta de humanidade.

      Fui criado até sete anos em Del CAstillo(IAPC). Contruçõs muito melhores, apartamentos muto maiores, muito mais espaço. Voltava lá periodicamente. Hoja apnenas pelo MAPS. Infelzmente parece uma grande prisão: tudo cimentado e com grades.

    2. É a mão invisível do “mercado” (entre aspas mesmo)

      só preocupada com produtividade, contando centavos para cortar custos no material e mão de obra, além de ocupação máxima do terreno, mesmo que o terreno seja no extremo da periferia e barato. 

      No pós guerra, a Londres bombardeada tinha pouca oferta de moradias, qualidade baixa, e muitas pessoas morando em cortiços (favelas). O setor privado construía pouco e não supria a necessidade. Solução: o estado – as prefeituras – do Reino Unido foram até os anos 80 as principais construtoras de moradias sociais.

      Essa é a escolha entre ser desenvolvido ou subdesenvolvido. Viver em civilização ou em barbárie.

      A Caixa e as prefeituras deveriam licitar o projeto de arquitetura separado e depois licitar a construção conforme o projeto arquitetônico aprovado, além de impor uma cota de terrenos no centro para moradia populares para evitar apartheid social.

      Sei que hoje seria praticamente impossível um conjunto como o Pedregulho de Afonso Reid, com seus generosos espaços no entorno que hoje só condomínios de alto luxo possuem, mas um pouco de qualidade de vida com área verde e estética é possível sem encarecer grande coisa, além de gerar mercado de trabalho para novos arquitetos, novos materiais e tornar as cidades mais agradáveis até para quem só passa pelas vias de acesso.

      1. A CAIXA se tivesse uma gota

        A CAIXA se tivesse uma gota de cultura e interesse faria concruso de arquitetos para moradia popular, com premios para o melhor projeto, a boa arquitetura NÃO ENCARECE o projeto, ao contrario MAS isso exige CULTURA e não a abismal ignorancia de todos os envolvidos.

        Digo que é questão de cultura porque nos predios da classe alta atuais a ausencia de arquitetura é notavel, predios com apartamentos de 5 milhões são HORRENDOS,  feios, sem arte e graça, coisa de engenheiro concretista sem um fiapo de arquitetura e se fazem isso é porque os compradores, tambem ignorantes, nao exigem coisa melhor, são os incriveis MAISON, PIAZZA, SUTTON PLACE e outras palhaçadas, nos anos 40 e 50, eram YPE, URCA, TAPAJOS, ARAGUAI, TUPIASSU,

        MANACÁ, nomes de nossos rios, morros, arvores, fauna, o Brasil é riquissimo em nomencaltura nativa e esse cafonas

        preferem nome de cortiços napolitanos porque é NOME ESTRANGEIRO, que coisa chique, orra meu.

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