Galileu, Sagradas Escrituras e a Teoria da Relatividade

Por Marcelo F. Campos

Comentário do post “Documentário sobre a vida de Galileu Galilei

O problema de Galileu não foi defender o heliocentrismo, como caluniam alguns desinformados hoje, pois outros cientistas já defendiam esta teoria já conhecida da Igreja, mas colocar à prova as Escrituras Sagradas.

Galileu afirmava que as Escrituras estavam erradas, pois em Josué (10,12-13), o Sol jamais poderia parar, mas a Terra, e queria que as Escrituras fossem alteradas. Na verdade, o que questionou-se no julgamento de Galileu, foi o modo como ele afrontou às Sagradas Escrituras. As Escrituras afirmam que “o sol se deteve … quase um dia inteiro (Josué 10,13), demonstrando um excepcional milagre divino, alheio ao que já se conhecia há muito do universo.

Galileu contra argumentava que o sol sempre foi fixo, e só os planetas e astros se moviam. Hoje sabe-se que não é bem assim, até as galáxias viajam em movimentos circulares. Sua punição foi apenas uma curta reclusão domiciliar em 1633, por contradizer as Escrituras. Galileu era católico e tinha uma filha freira, este viveu e morreu católico, em avançada idade. O túmulo de Galileu que, por sinal, situa-se de frente ao de Leonardo da Vinci, está localizado na atual Catedral Católica de Florença, Itália, por consentimento de seus parentes que nada tinham contra a Igreja, para estrebucho do caluniador “pastor” Afonso. O Papa do tempo de Galileu foi Urbano VIII.

Era, há muitos anos, um admirador de Galileu, a quem inclusive havia dedicado uma poesia latina em que louvava seus descobrimentos astronômicos. Além disso, desde o primeiro momento, teve em postos muita confiança em vários amigos e partidários de Galileu.

Em 1624 Galileu foi a Roma e o Papa o recebeu seis vezes, com grande cordialidade. (Antonio Favaro: Le Opere di Galileo Galilei, 20 volumes, reimpressão, G. Barbèra Editore, Firenze 1968).

As desculpas que coube a Galileu foi apenas por sua rápida reclusão domiciliar, não por Galileu estar certo e a Igreja errada. Isto é falso!

Hoje sabemos que a Igreja fez muito bem, defendendo a palavra de Deus como está na Bíblia, em Josué 10,13, a menos que alguém queira discutir com Max Planck e Albert Einstein (da Teoria da Relatividade): “Se tomarmos, por exemplo, um sistema de referências fixamente ligado com a nossa Terra, teremos de afirmar que o Sol se move no céu; se, inversamente, deslocarmos o sistema de referência para uma estrela fixa, o Sol encontra-se em repouso. Na oposição entre estas duas formulações não existe contradição nem obscuridade: trata-se somente de duas maneiras diferentes de considerar as coisas.

Segundo a teoria física da relatividade, que atualmente pode ser considerada como aquisição científica assegurada, ambos os sistemas de referência e os modos de consideração que lhes correspondem são igualmente corretos e igualmente justificados, e é fundamentalmente impossível, sem arbitrariedade, decidir entre eles através de quaisquer medições ou cálculos”. (Max Planck, in Vorträge und Erinnerungen, Stuttgart, 1949, p. 311). Isto claramente prova que a Igreja, não estava “errada”, como pregam certos indoutos linguareiros, para rapinar na ignorância.

O resto é lorota de professorzinhos e panfletos “histoesquerdistas” de segundo grau que espumam de ódio contra a Igreja.

Luis Nassif

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