Enviado por Roberto Bitencourt da Silva
Do Instituto Presidente João Goulart
Por João Vicente Goulart
É com muitas saudades que nós do Instituto João Presidente João Goulart, lembramos hoje, neste 6 de dezembro, o dia de seu desaparecimento físico.
Morreu no exílio em circunstâncias ainda em investigação pelo Ministério Público Federal do Rio Grande do Sul; mas sua principal lembrança foi sua luta tenaz contra a ditadura, sem nunca envergar, esmorecer ou dobrar-se aos ditadores e àqueles políticos que embarcaram na aventura do golpe em 1964 elevados pela mosca azul do poder e que foram, literalmente abatidos, levando junto nosso povo à desgraça da ditadura que acabou fechando o Congresso Nacional e instalou um regime de prepotência e falta de liberdade que imperou no Brasil durante 21 anos de escuridão, quebra da legalidade e perseguições aos direitos constitucionais e individuais.
Não esqueçamos que, foi o Congresso Nacional, na madrugada do dia 2 de abril de 1964 que legitimou uma farsa civil-militar apoiada pelos eternos políticos anti-povo, derrotados no voto democrático, a UDN e também, já naquele momento contando com a traição do PSD que estava ávido para trair a aliança PTB-PSD, declarando ilegalmente a vacância da presidência da República, com o Presidente Jango dentro do território nacional.
Hoje ao olharmos tristemente para os acontecimentos nacionais, que, mais uma vez colocam o povo brasileiro dividido ante os acontecimentos e conchavos de políticos pouco confiáveis e pouco dedicados ao país, a não ser com seus próprios interesses, não podemos esquecer Jango, único presidente da República a morrer no exílio sem trair suas convicções de justiça social e transformações através de reformas populares, acima de tudo dentro de um processo legalista e democrático, vemos com apreensão os abutres que sobrevoam o poder, prontos para trair novamente a vontade soberana das urnas e da democracia brasileira.
Salve Jango!
Brasília 06 de dezembro de 2015.
João Vicente Goulart.
Diretor IPG- Instituto João Goulart
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qualquer semelhança……
qualquer semelhança……
Jango foi um grande homem, um
Jango foi um grande homem, um mártir do povo brasileiro.
bom saber de Anita Prestes em entrevista recente
que houve esquedismo infantil no PCB, por exemplo. Que então O PCB fazia campanha contra as conciliações com a burguesia, Jango sob alvo da direita e de parte da esquerda.
JANGO
Salve Jango!
Ontem, hoje e sempre.
Jango, mártir da democracia: 39 anos sem ele, por João Vicente G
è por isso que dizem sobre o tempo: “parece que foi ontem…
Fotógrafo de Jango
Bom dia,
Escrevo em nome da editora Civilização Brasileira, do Grupo editorial Record. Estamos trabalhando em um livro sobre o Jango, e o autor gostaria de repuduzir umas fotos que estão com crédito de Jorge Villalba. Gostaria de saber se você seria esse fotógrafo, dos anos 1960.
Aguardo retorno e agradeço desde já.
Flaviane Santos