O gabinete erótico de Catarina, a Grande

Por Marco St.

Em tempos de discussão sobre biografias, recomendo qualquer uma das biografias da Imperatriz russa de origem germânica, Catarina II, a Grande (1729-1796).

Sob qualquer aspecto, a vida dessa mulher, que talvez tenha sido uma das mais poderosas que já existiu, é repleta de feitos notáveis. Ela expandiu e modernizou o Império Russo. Foi também uma mecenas das artes, ciências e da educação. O extraordinário Museu Hermitage começou com a coleção privada da própria Imperatriz. Ela mesmo escreveu livros, inclusive sua auto-biografia, além de apoiar os trabalhos para a realização da primeira Enciclopédia, de Voltaire, Diderot e d’ Lambert.

Um das características mais famosas da personalidade da Imperatriz era o seu lendário e escandaloso apetite sexual e de como ela usava isso para governar o Império. “Oficialmente” ela teve 12 amantes. Normalmente quando ela se enfastiava de um desses homens, ela os mandava para bem longe, mas os agraciava com terras, títulos e milhares de empregados.

Ainda hoje, pela peculiar fama adquirida, muitos acreditam em um boato de que ela teria morrido ao tentar fazer sexo com um cavalo. Uma grande bobagem, visto que na verdade ela teve um AVC aos quase 70 anos. Nessa época o seu companheiro de cama era 40 anos mais jovem.

Mas o que interessa aqui foi a descoberta de soldados russos na Segunda Guerra Mundial de uma sala inteira no Palácio Gatchina, repleta de objetos decorativos eróticos e pornográficos. Tais objetos foram criados a mando da própria imperatriz para serem doados a Grigory Orlov, um de seus amantes.  Os soldados tiraram várias fotos, mas hoje em dia só sobraram algumas dessas fotos, (as que aparecem abaixo). Os móveis também foram destruídos em um incêndio.

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Redação

7 Comentários

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  1. Russian Love Machine

    Catarina II, A GRANDE

    MANCADA foi não ter sido contemporânea de Rasputin que era muito chegado em uma surubinha básica.

    Acreditava-se que o grupo religioso de Rasputin praticava sexo em grupo até a exaustão.

    A voracidade sexual do garanhão russo atingiu tamanha conceituação no imaginário popular que um museu da antiga União Soviética guarda, zelosamente, a foto do seu invejado pênis.

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