Painel internacional

China deve flexibilizar yuan

New York  Times

O governo chinês deve anunciar a revisão da sua política monetária nos próximos dias, o que vai permitir uma variação maior no valor da sua moeda, combinada com um salto pequeno mas imediato na cotação em relação ao dólar, disseram nesta quinta-feira pessoas com conhecimento do emergente consenso em Pequim. Embora permaneça a possibilidade de falha de última hora que poderia atrasar o anúncio, o banco central da China aparenta ter prevalecido em seus argumentos dentro da liderança chinesa para uma moeda mais forte, porém flexível, disseram essas pessoas. Fontes em Pequim insistiram no anonimato devido à sensibilidade da questão. O modelo para a futura mudança na política monetária é a iniciativa da China em 2005, quando a liderança permitiu que o renminbi saltasse de 2% contra o dólar da noite para o dia e, em seguida, negociar em um leque diário mais amplo, mas com uma tendência de reforço em relação ao dólar. Para o próximo anúncio, no entanto, a China provavelmente vai salientar que o valor do renminbi pode tanto cair como subir em um determinado dia, de modo a desencorajar a uma avalanche de investimentos especulativos na China, apostando na valorização mais rápida, disseram.

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A prosperidade indiana

O genocídio armênio e os turcos

Alemanha vai sediar cúpula de regulação financeira em 20 de maio

Resseguradora vê aumento de receitas com Copa e Olimpíadas no Brasil


A prosperidade indiana

New York Times

Akash Kapur

Na avenida Anna Salai, artéria central que atravessa esta cidade (de Chennai, na Índia), há uma loja chamada American Book Center. O proprietário, V. Krishnan, tem 70 anos de idade. Ele vende livros desde os 8. Em uma manhã nublada, Krishnan falou sobre a evolução do negócio do livro nas últimas décadas. Nos anos 1960, disse, a maioria dos compradores eram mais velhos e do sexo masculino. Nos últimos 10 anos, ele tem notado mais mulheres e mais jovens. Esta população mais nova tem interesses diferentes. Eles compram livros de informática e negócios.Ele ainda vende alguns romances. Mas as publicações de gestão e tecnologia é que o sustentam. “Sem os computadores, eu não teria nenhum trabalho”, disse. A história de Krishnan oferece uma janela para mudança de padrões de consumo cultural na Índia. Esta é uma nação de prosperidade crescente, cada vez mais convencida de seu destino. Sua confiança deriva em grande parte das conquistas recentes do seu setor de Serviços em Tecnologia da Informação, software e empresas de outsourcing que puseram a Índia no mapa dos negócios globais.O sucesso dessas empresas tem se arraigado firmemente em uma mitologia nacional emergente. Crianças em idade escolar são iniciadas com histórias da Infosys, a mais conhecida empresa indiana de software, fundada em 1981 com capital de 10.000 rúpias – apenas US$ 224 a preços correntes – e que hoje vale bilhões de dólares. Os empresários indianos entraram no panteão dos heróis nacionais.

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O genocídio armênio e os turcos

SPIEGEL ONLINE

O mês de abril marca o 95º aniversário do início do genocídio armênio. Um inusitado documentário de televisão mostra o que motivou os assassinos e por que a Alemanha e outros países permaneceram em silêncio. Entre 1915 e 1918, cerca de 800.000 a 1,5 milhão de pessoas foram assassinadas no que hoje é a Turquia oriental, ou morreram na marcha da morte no deserto do norte da Síria. Foi um dos primeiros genocídios do século 20. Outros genocídios – contra os judeus europeus, no Camboja e em Ruanda – tomaram lugar na história entre o genocídio armênio e os dias atuais. O povo armênio, após sofrer aniquilação parcial, foi então espalhado pelo mundo e forçado a voltar para um país que tem permanecido isolado desde então, levando décadas para chegar a um consenso sobre a sua própria catástrofe. Foi somente na década de 1960, após um longo debate com a liderança de Moscou, que os armênios se atreveram a erguer um memorial. A Turquia, em cujo território os crimes foram cometidos, continua a negar as ações sob a liderança otomana. A Alemanha, aliada do Império Otomano na Primeira Guerra Mundial, e a União Soviética, bem-disposta em relação à jovem república turca, não tinha nenhum interesse em divulgar o genocídio.

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Alemanha vai sediar cúpula de regulação financeira em 20 de maio

AP Associated Press

A Alemanha diz que vai acolher uma conferência internacional em 20 de maio para discutir a reforma da regulamentação e supervisão dos mercados financeiros. O Ministério das Finanças disse na quinta-feira que os participantes incluem a chanceler alemã Angela Merkel, a ministra das Finanças francesa, Christine Lagarde, e o secretário-geral da OCDE, Angel Gurria. O ministério disse que “a participação de alto nível” do Fundo Monetário Internacional é concebida e o Canadá, que detém a presidência do Grupo dos Oito, será representado em Berlim pelo vice-ministro das Finanças, Tiff Macklem. O ministro das Finanças alemão, Wolfgang Schäuble, disse que quer manter a dinâmica dos esforços internacionais para fortalecer a regulamentação.

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Resseguradora vê aumento de receitas com Copa e Olimpíadas no Brasil

A Swiss Reinsurance, segunda maior resseguradora do mundo, disse que, com os gastos de infra-estrutura do Brasil – que se prepara para a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016 –, o país será um “mercado de alto crescimento” para a empresa. A maioria dos ganhos de receita para a empresa com sede em Zurique será em mercados emergentes como a América Latina, enquanto os EUA e outros países desenvolvidos continuam “estáveis ou para baixo”, disse Walter Bell, presidente da unidade Swiss Re para os EUA, Canadá e Brasil. “Nosso compromisso com a região é de longo prazo”, disse Bell em entrevista no Fórum Econômico Mundial na América Latina, em Cartagena, Colômbia. “O Brasil está no topo da lista. México – estamos muito otimistas sobre o México. O Brasil disse em janeiro que planeja investir R$ 19,5 bilhões (US$ 11 bilhões) para melhorar a infra-estrutura e se preparar para a Copa do Mundo em dois anos. O Estado do Rio de Janeiro, cuja capital será a anfitriã dos Jogos Olímpicos, espera até US$ 90 bilhões em investimentos nos próximos três anos, principalmente em construção naval, fabricação de ferro e aço e energia nuclear, disse o governador Sergio Cabral na semana passada. Os investimentos previstos em infra-estrutura no Brasil significam que “será um mercado de alto crescimento futuro por algum tempo“, disse Bell. Ele se recusou a dizer o quanto espera de aumento de receitas na região.

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Luis Nassif

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