Restos Mortais Incomuns

Patricia Faermann
Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.
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Enviado por Ivan de Union

Documentário muito dramático e bonito, 49 minutos:  “Restos Mortais Incomuns“.

http://www.youtube.com/watch?v=59Qcsy3iY_U

Tese mais que provada: muito antes do que chamamos de “indios” hoje, o continente foi povoado por aborígines de provável origem australiana.  É o tipo de documentário que a gente não vê, nem ouve falar nem no Brasil, embora as provas tenham sido encontradas lá!

(Só tem o vídeo em inglês, no entanto.)

 

Patricia Faermann

Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.

9 Comentários

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    1. Os esqueletos nao deixam

      Os esqueletos nao deixam duvidas, especialmente os cranios -de um dos quais foi reconstituido o rosto de sua dona.  Tambem nao ajuda qualquer outra tese que as datas dos cranios sao puras ate o degelo, quando os “mongoloides” (nao no sentido brasileiro mas no sentido genetico) invadiram o continente, e so depois se misturam geneticamente aos “australianos.

      Igualmente, os desenhos impossiveis de decifrar (eu tambem pensei que eram festas) sao constatados acreditavelmente mais tarde como cenas de guerras entre “mongois” e “australianos”.

      A verdade mesmo eh que eles desapareceram por completo.  Sobraram aquelas ilhas de conchas e alguns esqueletos.

      (Sinto muito, eh material demais e eu nao saberia traduzir muito bem.)

    1. Tentando

      Carlos, é difícil resumir um vídeo de quase 50 minutos, ainda mais nao dominando o inglês oral muito bem, como é o meu caso. O vídeo começa falando de pinturas achadas em pedras do nordeste do Brasil, cuja dataçao é anterior à data em que se acredita que pessoas de etiologia mongol chegaram às Américas e originaram os índios americanos (do Norte de do Sul) passando da Sibéria para o Alasca por uma ponte de neve sólida que havia na era do gelo (isso teria acontecido mais ou menos há 12.000 anos atrás). Depois fala que escavaçoes revelaram instrumentos de pedra, creio que datados de cerca de 40.000 anos (nao me lembro exatamente). Depois fala do encontro, agora já no sul do Brasil, de esqueletos humanos datados de cerca de 20.000 anos, creio. E que medidas tomadas dos crânios nao revelavam os traços próprios às populaçoes mongolóides, mas sim próximos dos dos aborígenes australianos. 

      Nesse ponto o vídeo se volta para os aborígenes australianos, e mostra que pinturas de nao lembro mais há quantos mil anos, acho que de cerca de 50.000 anos, mostravam uma canoa. A partir daí os especialistas acreditam que alguns aborígenes possam ter chegado à América do Sul por acaso (estariam no mar, alguma coisa deu errado, e eles vieram parar muito mais longe do que pensavam). 

      O vídeo volta para analisar as pinturas, e vê nelas, exatamente a partir de cerca de 9.000 anos, cenas de violência e guerra. Sugere-se que os descendentes dos aborígenes teriam sido expulsos pelos novos povos mongolóides. 

      Finalmente falam da possibilidade de alguns deles terem escapado, se misturando aos mongolóides, e encontram bases para isso analisando um povo da Terra del Fogo. 

       

      1. Anarquista, agradeço sua gentileza.

        Muito interessante!

         

        Parece uma hipótese bastante plausível. O que impressiona são as datas!

         

         

  1. Seria esta a origem do documentário?

    Massacre – A reconstituição da face de Luzia, que VEJA publica com exclusividade, foi encomendada à Universidade de Manchester pela rede de televisão inglesa BBC. É a principal atração de um documentário que será exibido na Inglaterra na próxima quarta-feira, 1º de setembro. O rosto foi modelado em argila mediante um minucioso trabalho de pesquisa que incluiu exames do crânio por meio de tomografias computadorizadas. A imagem final da primeira brasileira, obtida nesse processo, é mais do que uma simples curiosidade científica. Ela está produzindo uma revolução nas teorias a respeito da ocupação da América pelos seres humanos. 

    http://www.icb.ufmg.br/labs/lbem/aulas/grad/evol/humevol/extra/luzia.html

    (grifei, na principal atração)

    1. O proprio, AF!  Esse eh o

      O proprio, AF!  Esse eh o documentario mesmo!  So ressinto que eles deixaram o rosto em argila, mas so pra dizer que ela nao era a Branca de Neve que eles queriam.  Uma pena.

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