A possibilidade das crianças de aprender e conviver com as outras

Por Júlio Martorano

Comentário ao post “As Apaes contra os direitos dos deficientes

Tirada da frente as discussões sobre os interesses de tal ou qual grupo, a questão principal está relacionada à possibilidade de QUALQUER CRIANÇA conviver e APRENDER com as outras. E isso se faz na ESCOLA, também. Estamos falando de criar cidadãos melhores e mais tolerantes às diferenças, de qualquer natureza.

Qualquer coisa diferente disso, é APARTHEID. É segregação no mais puro sentido da palavra.

Se o Estado não está preparado para isso, que o faça. Se já está fazendo, que melhore.Com o apoio de qualquer instituição especializada ou não. O que não pode é ser negado o DIREITO da criança em ir à educação.

P.S.: Ninguém nasce preparado para nada. Nos preparamos na vida. A escola também se prepara e se altera constantemente. Os alunos são diferentes a cada ano. Vale para as escolas públicas e privadas também.

 

Redação

8 Comentários

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  1. Só me diga quem vai limpar a

    P.S.: Ninguém nasce preparado para nada. Nos preparamos na vida. A escola também se prepara e se altera constantemente. Os alunos são diferentes a cada ano. Vale para as escolas públicas e privadas também.

     

    Só me diga quem vai limpar a bunda da criança com paralisia celebral.

    Porque quando eu era da 5 série, foi EU quem limpou no alto dos meus 10 anos de idade.

     

    Tem gente que NÃO pode ir pra escola comum PONTO

     

    Ou vc reconhece isso ou…vai perder!

    E quem tudo quer, tudo perde.

     

    E tem mais, nazista é vc com seu pensamento totalitário. Ou pensa como eu ou é nazista? Que porra é essa meu amigo.

    Ficou sem argumentos e parte pra ignorãncia. É Apartheid surdo mudos terem um colégio próprio apenas para eles?

    Vá catar coquinhos.

    1. Na escola (pública e

      Na escola (pública e inclusiva) do meu filho (que tem síndorme de Down) havia criança com paralisia cerebral com fraldas e sonda. Todos os professores e assistentes o ajudavam a se alimentar, ir ao banheiro (limpar xixi e cocô) com todo carinho para que ele pudesse aprender. Usava comunicação alternativa. Há, incusive, um software criado por um brasileiro e preimiado pela ONU, chama-se LIVOX. Informe-se “Athos”, e páre de mandar as pessoas catarem coquinho!  

    2. Voce tem certa razão.
      Mas

      Voce tem certa razão.

      Mas será que a APAE ou outra instituição particular que recebe dinheiro público também vai aceitar esse menino ai que voce ajudou ?

      O que tem que ser feito, a meu ver, é que esses casos mais graves, devem ter prioridades nessas instituições particulares que recebem verbas públicas. Ai sim.

      E os casos mais leves seriam por inclusão.

    3. Athos, LIBRAS nao é código, é uma LÍNGUA

      Concordo com o espírito do seu comentário (nao exatamente com a forma escolhida para expressá-lo…). Mas quero falar aqui de um detalhe nele, porque reflete uma incompreensao muito comum. 

      Libras nao é um código, nem mímica, nem traduçao em gestos de uma língua oral. É uma lingua de sinais própria (diferente tb de outras línguas de sinais). Com todas as mesmas características de uma língua oral, léxico, gramática, etc., só que com expressao gestual, e nao vocal.  

      A gente leva no mínimo 2 anos para aprender Inglês, que é uma outra língua oral, ou seja, que entendemos no fundamental como funciona. E acham que se pode “aprender LIBRAS” por osmose. Crianças talvez possam, até certo ponto, crianças, sobretudo antes do 5/7 anos aprendem línguas muito rapidamente. Adultos nao. 

      E aliás CRIANÇAS SURDAS EM GERAL NAO PRECISAM “APRENDER LIBRAS”. É a língua delas. Embora haja crianças que chegam à escola SEM LÍNGUA NENHUMA, SEM LINGUAGEM. Ora, um ser humano sem linguagem nao é realmente um ser humano, integrado no mundo simbólico humano. É humano apenas do ponto de vista biológico, é um animal da espécie homo sapiens. Nao é capaz de pensamento abstrato, de fazer planos futuros, pensar em situaçoes hipotéticas, nem mesmo lembrar do passado a nao ser sob a forma de lembranças imagéticas muito concretas. Nao é capaz de fazer nem entender narrativas, seja de natureza mítico-religiosa, ficcional ou científica. Nao é gente realmente. No caso dessas crianças sim, é necessário que adquiram LIBRAS com urgência, o que só pode ser feito através da interaçao intensiva com outros surdos. 

    4. e facil para alguns defender algo que não terão contato!

      bom comentario o seu!  o governo que já não consegue educar adequadamente crianças comuns, irá também agora deseducar as crianças com necessidades especiais.

       

  2. “Só me diga quem vai limpar a

    “Só me diga quem vai limpar a bunda da criança com paralisia celebral (sic).”

    Alguém que seja humano. Você teve sua oportunidade, mas pelo jeito não aprendeu…

    É pre requisito profissionais terem como tarefa as primeiras necessidades dos excepcionais.

    Mas com toda essa má vontade disponível é difícil debater. 

    as apaes virou um grande negócio. Uma rede de bonzinhos meia boca no alto de seus mandantes. Quem rala mesmo, são os voluntários.

    1. vc não sabe o que esta falando!

      bom negocio e intermediar investimentos do governo ou montar esquemas pilantras de arrecadação  e depois dizer que não sabia, quando provam que sabia diz candidamente que era caixa 2 de campanha!

      isso que é bom negocio, pois conta com fanaticos para defende-lo e ainda o tornar um martir do socialismo!

       

       

  3.  Talvez alguém possa esclarecer o debate

     

    Talvez alguém possa esclarecer o que está realmente em discução. Um lado quer que a inclusão em escolas seja obrigatória para todas as crianças, é isso? Assim, parece-me que querem tirar um direito da criança especial: o direito de ter apenas educação especial. Ao invés de aumentar direitos, limitam. Uma coisa é obrigar a escola a aceitar, quando a crinaça quer, os pais querem e especialistas recomendam. Outra coisa é obrigar todas as crianças a frequentar a escola comum. Mas realmente não está claro para mim quais são as posições no debate.

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