Ações podem aproveitar potencial brasileiro para tecnologia assistiva

Da Agência Gestão CT&I

Pesquisa revela potencial brasileiro para tecnologia assistiva

O Brasil possui grande competência para o desenvolvimento de tecnologia assistiva em suas universidades e institutos de pesquisa, que podem resultar em melhor qualidade de vida para as pessoas com deficiência, idosos e obesos mórbidos. Para que isso ocorra, é fundamental que ações planejadas e integradas sejam implementadas, considerando todos os atores envolvidos com o tema. Entre eles, governo, associações de classe e indústria.

A conclusão faz parte da pesquisa “Mapeamento de competências em tecnologia assistiva”, lançado pelo Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE) recentemente. São consideradas tecnologias assistivas as ferramentas ou recursos utilizados com o objetivo de proporcionar mais autonomia às pessoas com deficiência, idosos e obesos mórbidos.

Na avaliação do especialista do CGEE e coordenador do estudo, Milton Paz, há potencial intelectual no Brasil para o desenvolvimento dessas tecnologias, em condições semelhantes ou até superiores em relação a iniciativas de instituições de países de primeiro mundo, como a Alemanha, a Inglaterra e os Estados Unidos.

Paz defende a participação de vários atores da sociedade para que os muitos projetos brasileiros possam ser usufruídos pelo seu público alvo. “Para isso, é fundamental a participação da indústria, dos institutos de pesquisa e das universidades”, avalia o coordenador do estudo. “O governo pode fazer um esforço de integração de toda essa inteligência nacional em prol de soluções eficientes que gerem produtos e serviços com dignidade.”

De acordo com ele, existem no País diversas iniciativas que não chegam a atender plenamente o consumidor final e nem cobrem todo o território nacional. “A necessidade desse público é complexa e há um trabalho muito grande a ser feito. Tem coisas acontecendo, mas pontuais, que não atingem o país como um todo”,  afirma Paz, ao destacar a necessidade de um grande planejamento estratégico e um esforço coletivo de especialistas, do governo, da academia, da indústria, dos institutos de pesquisa e, principalmente, do usuário.

O estudo foi demandado pela Secretaria de Ciência e Tecnologia para a Inclusão Social do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (Secis/MCTI) e deverá subsidiar a formulação de políticas públicas. O trabalho foi desenvolvido com a proposta de traçar um diagnóstico com a oferta e demanda do setor. Além disso, foram mapeadas as principais tendências tecnológicas, assim como as ameaças e as oportunidades dessa área.

Para ler o estudo na íntegra clique neste link.

Redação

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