Brasil sem miséria “é caminho sem volta”, escreve Dilma

Patricia Faermann
Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.
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A presidente escreveu o prefácio do livro que será lançado amanhã sobre o Plano; baixe aqui

Jornal GGN – O Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) lançou o livro “O Brasil sem miséria”, com 32 artigos sobre o plano que fez 22 milhões de pessoas superarem a extrema pobreza, apresentando como atua e seus resultados. 
 
Organizado pela ministra Tereza Campello, pelo secretário extraordinário para Superação da Extrema Pobreza do MDS, Tiago Falcão, e pela secretária adjunta para Superação da Extrema Pobreza do MDS, Patricia Vieira da Costa, reúne publicações próprias e de outros autores, entre ministros e representantes de institutos. O prefácio foi assinado pela presidente Dilma Rousseff.
 
“Houve momentos em que os pobres foram considerados um “mal necessário” para obter a mão de obra barata que construiu a riqueza do país e de suas oligarquias. Para alguns, os pobres eram indesejáveis testemunhos da desigualdade e da indiferença reinantes, a serem escondidos e ignorados. Para outros, seriam responsáveis pela própria pobreza em razão de sua indolência, sem que houvesse qualquer evidência séria ou consistente nesse sentido”, iniciou Dilma em seu texto.
 
O Plano Brasil Sem Miséria foi lançado em junho de 2011, e desde então, além de 22 milhões de pessoas que saíram da miséria extrema por meio do Bolsa Família, 1,35 milhão de famílias foram incluídas no Cadastro Único pela Busca Ativa, mais de 1,5 milhão de pessoas de baixa renda se inscreveram em cursos de qualificação profissional e 349 mil agricultores obtiveram assistência técnica, melhorando a renda, entre outros resultados.
 
“A nova postura do Estado, de ir até a população em vez de esperar que os potenciais benefciários de programas e serviços venham até ele, é um caminho sem volta. O Brasil sem Miséria incorporou o conceito e a prática da Busca Ativa de tal modo no dia a dia dos órgãos parceiros do Plano que o processo só tende a se aprimorar, incluindo cada vez mais brasileiros. Segue também a luta para superar, de uma vez por todas, o preconceito contra os pobres. E persiste o compromisso de continuar gerando oportunidades e garantindo mais e melhores serviços para os mais pobres e para a classe média”, concluiu no prefácio a presidente.
 
O lançamento oficial do livro será realizado amanhã (10), às 18h30, no Centro de Eventos e Treinamento da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Comércio (CNTC), em Brasília. 
 
A sua versão online pode ser baixada aqui:
Patricia Faermann

Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.

1 Comentário

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  1. Não estamos esquecendo que o

    Não estamos esquecendo que o livre desenvolvimento da riqueza é a meta final de todas as suas obras prontas?… Em vez do que este esboço data em seu valor, rendeu-se o sujeito moral á alienação da consciência.

    Leva-nos a ver que a especulação da economia não tem recuperação em si mesma, porque não passa de momentos vazios; em lugar de controlar a expansão da riqueza, a que Estados sociais teriam objetivos escolhidos para virtudes dos indivíduos. 

    Qual é a cultura do meio econômico que o homem cria ao passo social em que ele se realiza?

    Os economistas estão sacrificando os valores do povo, e fazem ainda o serviço do cadafalso de flexão das liberdades: As pessoas trabalham arduamente e morrem pagando o preço de sua identificação ao mercado eletrônico de valores; o que daí resulta somá-los ao ardil da sua própria razão, nos títulos públicos.

    Segundo Hegel: “Um homem jamais colhe os frutos do seu trabalho; eles sempre ficam para as gerações futuras. As paixões e os interesses dos indivíduos não se apagam, porém – são os dispositivos que amarram os homens ao serviço de um poder superior: Pode-se chamar a isso ardil da razão, que ela ponha as paixões a seu serviço, enquanto aquele que vive em tais impulsos paga o preço e sofre os danos”. 

    Mas o que se sabe sobre os impulsos dos títulos públicos? – Eles são infinitos; na esteira de seu princípio virá sempre a miséria do povo ou a destruição do Estado.

    Apesar dessa orientação direitista, julgo afirmar que todas as formas de ramificações fundamentam seu principio na imediatidade, na qual a representação se une imediata e inseparavelmente a consciência de seu ser. Quero dizer: o princípio de valor na imediatidade em que a sociedade vai moldar ela própria as suas ramificações representadas no dinheiro.

    A economia, senhores, realizar-se-á na coexistência abstrata entre a razão (pública) e a liberdade privada, portanto, em forma de períodos de unidade e multiplicidade da história (exclusivamente econômica), pois só assim se finaliza a nossa totalidade auto-compreensiva: A soberania do mundo oposto; de um mundo controlado pelas forças da história de princípios dos espíritos (o valor) dos povos – Os  três momentos dessa história na economia que, por meio da relação objetiva de categorias metafísicas da matéria o homem percebe o conhecimento do seu valor real. 

    Não vou me alongar sobre a revelação dos três momentos das categorias. Não é a primeira vez que desenvolvo a racionalidade da economia, quando em seu movimento o mundo é o governo que articula um Estado; e tudo que este exprime não tem apenas um centro fixo (absoluto) para sucessão de normas estatais; a saber: irá encarnar também valores que repartem à realização de vidas.

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