Estudo mostra que favoritismo no trabalho é onipresente e começa na escola

Jornal GGN – A discriminação no local de trabalho pode destruir a moral, trazer ressentimentos, levar à perda de produtividade – e até ao desemprego. Um estudo da Universidade do Texas afirma que o favoritismo é onipresente nos locais de trabalho e que, embora as leis do trabalho tenham sido criadas para combater as diferenças, não abordam a questão das preferencias no ambiente profissional.

O professor de economia em Austin, Daniel Hamermesh, explica que o grupo discriminatório já começa nas escolas e acaba contaminando também o mercado de trabalho.

E embora as palavras “favoritismo” e “discriminação” pareçam ter significados sociais semelhantes, a primeira descreve na verdade uma preferencia entre semelhantes, entre os que se identificam como iguais e que, ao contrário do que se imagina, não hostilizam os considerados “diferentes”, mas os separam dos demais.

Como parte do estudo, os pesquisadores examinaram os resultados de 1.495 exames finais de 25 cursos da Universidade de Maastricht, na Holanda. Uma vez que a universidade tem uma grande parcela de estudantes alemães (51%) e professores (22%), misturadas com holandeses e de outras nacionalidades, este ambiente foi particularmente apropriado para distinguir entre favoritismo e discriminação.

Eles descobriram que, em média, os alunos mostraram o favoritismo, mas não a discriminação por nacionalidade. Eles também não encontraram nenhuma evidência, em média, de um tratamento diferenciado por sexo.Os resultados do estudo têm implicações importantes para as políticas anti-discriminatórias, tais como ação afirmativa e práticas corporativas de recursos humanos.

Redação

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