Psicanálise e mimimi

Lourdes Nassif
Redatora-chefe no GGN
[email protected]

Comentário ao post – Autismo no Fantástico: um desserviço à população

Eu era psicanalista até ter um filho autista. Foi aí que eu conheci a face anacrônica, retrógrada, proselitista e principalmente mercantilista da Psicanálise.
É uma pena, porque eu duvido que meu querido Sigmund concordasse com o que virou seu construto teórico. Lá no Projeto para uma Psicologia Científica, nos Três Ensaios e em Análise Terminável e Interminável ele já dizia que esperava que muito de sua proposta fosse rechaçada pelo progresso científico. Novas descobertas no campo na neurologia provavelmente iriam de encontro ao que ele postulava e para ele isso era natural. Ora, Freud era neurologista de formação! Ele dizia que a teoria era similar a um andaime que deveria ser retirado quando a construção já tivesse bases mais sólidas. Infelizmente os psicanalistas pararam com o progresso, arvoraram-se na teoria já pronta (Lacan, que o diga, com seu retorno a Freud) e hoje vivem uma ridícula situação de estudar os andaimes como se fossem obras primas de arquitetura!
A lógica que rege a produção intelectual atual da Psicanálise é circular. Psicanalistas escrevem e falam para psicanalistas, formam e analisam novos psicanalistas e depois basicamente vivem de orientar e analisar esses asseclas que os defenderão com unhas e dentes porque simplesmente não conhecem qualquer outra forma de produção de saber. Sob a supervisão dos seus ídolos continuarão a repetir que a Psicanálise “não é testável” e portanto não tem que prestar contas de seus resultados, mesmo sendo a orientação teórica mais utilizada dentro dos serviços públicos de saúde no Brasil. Também se recusarão a estudar e conhecer outras práticas e teorias com a desculpa de que estas são reducionistas, biologicistas e mecanicistas. E essa lenga lenga será reproduzida sem questionamento em jornadas, seminários e periódicos psicanalíticos por todo o Brasil, Argentina e França, que são basicamente os países que ainda dão algum subsídio para a Psicanálise.
Mas na França a batata da Psicanálise já começou a assar. Depois da censura contra o documentário O Muro (censura criticada pelos próprios Repórteres sem Fronteiras)
http://www.supportthewall.org/…/
que denunciou o tratamento deficitário dado aos autistas franceses por instituições e profissionais de orientação psicanalítica, temos agora a resolução do HAS (que seria traduzido como Autoridade Máxima em Saúde francesa) que recomenda técnicas comportamentais e educacionais para o tratamento do autismo, em detrimento da Psicanálise:
http://www.supportthewall.org/…/
http://connexionfrance.com/…
Os vários grupos de pais e amigos dos autistas comemoram, já que na França a taxa de inclusão de autistas na escola é de apenas 20% contra 60% na Suécia e outros países. Pais de autistas saem da França para buscar tratamento na Bélgica, por considerarem deficitário o sistema francês:
http://m.bbc.co.uk/news/magazine-17583123
No Brasil, como podemos ver pela carta acima, ainda temos uma influência enorme da Psicanálise nos serviços de saúde públicos e nos consultórios particulares, com consequências desastrosas para os nossos autistas. Psicanalistas dizem que trabalham visando a estimulação precoce mas a sua proposta de “deixar falar o sujeito do inconsciente” atrasa as intervenções em meses ou anos por vezes. Seu modelo de intervenção é baseado na interpretação do que esse “sujeito do inconsciente” tenta exprimir, ao seu próprio tempo e do seu próprio jeito. Seria uma bela proposta se não se traduzisse em atraso, desestímulo e finalmente em indivíduos pouco funcionais, dependentes e com problemas de comunicação. O pouco que se caminha com esses autistas se deve mais à equipe multidisciplinar (fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais e pedagogos) que felizmente ocupa o vácuo deixado pelo trabalho psicanalítico.
Em Belo Horizonte essa dominância da Psicanálise ainda teve o efeito colateral de atrasar ano passado a aprovação de uma lei que beneficiaria o autista com o estatuto de deficiente, facilitando o acesso à inclusão social através de passe livre nos ônibus, tratamento diferenciado em postos de saúde e hospitais, além de prever a criação de centros de tratamento ambulatoriais específicos para os autistas, que hoje em dia perambulam pelos CERSAMs e Centros Psiquiátricos infantis que são totalmente despreparados para recebê-los. Foi a Psicanálise que orientou o veto do prefeito. Felizmente o trabalho de pais e profissionais incansáveis e que sabem o que é um autista grave no cotidiano de uma família conseguiram derrubar o veto. Trabalhamos agora pra ver a lei totalmente implementada.
Eu realmente tentei ficar longe dessa discussão mas não pude me abster depois de ver essa crítica à série do Fantástico, que, se não foi excelente, foi o melhor que pode ser feito no seu tempo reduzido de veiculação. 
Fiquem atentos, leitores. A crítica dos psicanalistas tem muito, mas muito mesmo de defesa de mercado e pouco de critério verdadeiramente científico.

Lourdes Nassif

Redatora-chefe no GGN

21 Comentários

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  1. Nassif escreveu em 1997 “A indústria da análise”

    Cairia aqui, bem a propósito, o texto que em 1997 Luis Nassif escreveu no caderno Dinheiro da Folha de SP com o título “A indústria da análise”.

    Nassif, posta este teu texto prá gente ler de novo?

     

  2. Não sei se digo “ainda bem”

    Não sei se digo “ainda bem” ou “porra, só assim” ?! Fui servidor do Poder Judiciário durante quase 40 anos, agora virei advogado e espero nunca ter de realizar um ato de constrição desse naipe! Minhas homenagens!

  3. Igrejas psicanalíticas

     

    Cara Cyntia

    As pessoa ssensíveis sabem o transtorno que é o autismo, tanto para o autista quanto para a família. Realmente, em nossa cultura de submissão ao senhor e a pouca racionalidade que abre portas para o novo, ficamos com o velho. Infelizmente. A psicanálise há muito que estacionou, mesmo porque o mundo mudou e novos conhecimentos foram produzidos. Me reconheço em sua indignação, pois o que sobrou foi só sedução e crença. Nada de novo, principalmente no lacanismo.

    abraço

  4. Eu não sei se minha linha de

    Eu não sei se minha linha de pensamento está certa, mas vejam:

    Desde que sou criança, a televisão sempre foi entretenimento e/ou disputa política/econômica.

    Então, qualquer reportagem, é um besteirol do início ao fim.

    Eu não assisto televisão, mas a Globo, mesmo em lugares públicos, eu literalmente viro a cara. Se eu tiver intimidade, eu falo mal da Globo.

    Aí eu vejo num blog, do mais alto nível, repercutindo uma reportagem, de um programa específico da Globo. Significa que a galera assiste à Globo?

    Acho que o problema está em quem assiste à Globo e não na Globo.

    1. Será um comentários de

      Será um comentários de citações.

      Há algum tempo, no Pasquim, o Henfil comentou que o Millôr lia de fotonovela (é do seu tempo?) a bula de remédio. Talvez mesmo por necessidade domo escritor.; mas permito-me acreditar para se inteirar como a sociedade na qual se inseria se comportava e se comunicava. Sendo assim, uma vez que nesta vida não teremos contato com pessoas que nunca assistem a Globo, será, no mínimo, útil saber o que é veiculado e o que pensam- evitar-se- á até surpresas.

      E sobre o post em si, cito agora o Millôr- não sei se leteral, mas vale a idéia: A diferença entre um psicanalisa e um psiquiatra é que em um deles eu só vou amarrado.

  5. TIRA-TEIMA: VERIFICAÇÃO DA EFICÁCIA DA PSICANÁLISE COM AUTISTAS

    Proponho que os psicanalistas, que assinaram o texto da carta aberta, apresentarem seus indicadores de resultados, nos seus trabalhos já realizados, publicados e reconhecidos, pela comunidade científica com autistas, que aferiu ser a técnica da psicanálise eficaz no tratamento de autistas. E peço que quem puder, por favor, publique aqui o texto do Luís Nassif “A Indústria da análise”, oportuno para o momento. 

  6. movimento psicanalítico

    “os homens são fortes enquanto representam uma idéia forte; enfraquecem-se quando se opõe a ela” Freud, em “contribuição  a história do movimento psicanalítico

  7. Sujeira sob o tapete de Sigismundo Fraude: Berta Pappenheim…

    Psicologia é Ciência. Psicanálise é excrecência. É atraso, desserviço vergonhoso, impostura intelectual. Leia Popper (1963) Conjecturas e refutações. Vá se informar sobre a grande fraude de Freud e Breuer em O Caso de Anna O., que deu origem à psicanálise. Leia a biografia de Berta Pappenheim, a verdadeira Anna O. e sinta a vergonha alheia, a prepotência bestial de Freud, ou Fraud. Como diria Millor, “Sigismund” foi o primeiro nome de Freud e, também, se primeiro complexo. Tanto que ele trocou por “Sigmund”. Coitadinho dele. Mas a sujeira, essa Sigismundo legou. Manchas de imundície difíceis de sair. Lembra-se do que ele disse quando seu navio chegava aos EUA: “Mal sabem eles que estamos trazendo a peste”. William James sabia absurda a noções freudianas. Não só absurdas como, também, veneno para a sã epistemologia científica. Tristes trópicos que ainda promovem esse tipo de lixo psicanalhítico, psicanalhice.

     

    1. Resposta ao Comentário!!!

      Boa noite!!! Venho aqui expôr a minha opinião sobre o seu comentário que ao meu ver foi algo sem fundamento e inútil; Sou aluno do Curso de Psicologia e como você á muitos alunos e Psicólogos com a mesma opinião fechada e sem nenhum fundamentos algum, cada teoria seja ela qual for, soube suprir as demandas de seu tempo, depois cabe a cada uma delas com seus representantes levarem a novos horizontes, não há necessidade de ficar criticando teoria A, B ou C, basta você acreditar em alguma, ESTUDAR e se FUNDAMENTAR e praticar aquela que você decidiu seguir carreira; É necessário antes de criticar ou elogiar, rever a nossa postura, NENHUMA TEORIA TEM OU TERÁ RESPOSTA PARA TUDO, por isso é necessário que haja uma cooperação entre todas as Teorias. Seja menos hipócrita em seus comentários, estude mais, saiba mais sobre o que a Psicanalise, o que Behaviorismo, a Gestalt, a Humanista Existencial entre outras e deixe essa hipocrisia ridícula de lado; Até mesmo Skinner defendia métodos que se mostravam eficazes, então se há eficácia, não há necessidade de querer desmerecer a Psicanálise; Estou defendo a Psicanálise pois para mim é uma Teoria muito Importante para o nosso Tempo;

      1.  
        Já eu, Thiago, que também

         

        Já eu, Thiago, que também sou estudante de Psicologia, não podia concordar mais com o comentário que você respondeu. As escolas comportamentais e cognitivas têm exposto muito claramente sua eficácia. A céu aberto, estampado nas capas dos Journals de circulação extensa. É isso que as queridas escolas que segundo você merecem estudo profundo não fazem, e é essencialmente pelo mesmo motivo que afirmo que elas não merecem ser estudadas.

        Por que? Imagine que em um livro perdido de Sócrates se encontre uma frase “E os peixes, irmãos dos cachorros, continuavam nadando no lago”. Uma frase que uma criança poderia ter escrito, certo? Não nas mãos de um filósofo admirador de Sócrates. Nas mãos dele, Sócrates seria um proponente, se não o idealizador, da teoria de continuidade das espécies. Sócrates seria Darwin. E é isso que os psicanalistas fazem dia após dia com Freud. Freud já construiu as ases para a neurociência, já descobriu a etiologia de todas as doenças mentais, já inventou uma máquina do tempo, se nós procurarmos atentamente.

        Parece ridículo, e pode até ser, mas é isso que eu vejo nas minhas aulas e leituras, aliás, muito mais do que vejo as manifestações do inconsciente.

  8. Não se trata apenas da psicanálise, mas da postura profissional

    Acredito que compete a cada profissional da psicologia (de acordo com sua abordagem) verificar se há competencia em sua formação para o tratamento de casos como o autismo.

    Concordo em partes com o texto, afinal aguardar o “insight”  ou a manifestação do inconsciente de alguém que tem autismo é extremamente complicado.

    Também não concordo com terapeutas de outras abordagem que “treinam” os esquizofrênicos a esconderem o relato de seus principais sintomas para o diagnóstico , o delírio, e a paranóia mascarando algo de extrema importancia para o controle de respostas que possam atentar contra a vida do próprio esquizofrênico ou sua família.

    Falta na verdade humildade a uma parcela desses profissionais que colocam o lucro em primeiro lugar em detrimento da melhoria da qualidade de vida daqueles que procuram pelos seus serviços.

    Eu mesma, como profissional da área sei daquilo que posso ou não auxiliar indicando às abordagens que trarão resultados, e não aquele “embromismo” com a finalidade de manter alguém em terapia sem a mínima melhora.

    Sinto vergonha de profissionais como esses, e sei também que existem outros mais como na medicina, que priorizam o lucro e a dependência do paciente em lugar do pleno desenvolvimento de sua autonomia.

     

     

     

    1. Falta de conhecimento

      – “treinam” os esquizofrênicos a esconderem o relato de seus principais sintomas para o diagnóstico , o delírio, e a paranóia mascarando algo de extrema importancia para o controle de respostas que possam atentar contra a vida do próprio esquizofrênico ou sua família. – 

      Treinar esquizofrênicos a esconderem o relato de seus principais sintomas??? Baseado em que você diz isto?

      Acho que isso tem a ver com o que o Nassif chamou de falta de conhecimento sobre as demais áreas do conhecimento!!

      Sugiro que conheça um pouco mais sobre a abordagem Comportamental e só então elabore um comentário consistente sobre o tema!

  9. Falta de conhecimento

    Meu comentário é sobre o comentário que diz “”treinam” os esquizofrênicos a esconderem o relato de seus principais sintomas para o diagnóstico , o delírio, e a paranóia mascarando algo de extrema importancia para o controle de respostas que possam atentar contra a vida do próprio esquizofrênico ou sua família.”

    Que abordagem treinam os esquizofrênicos a esconderem o relato de seus principais sintomas??

    Baseado em que você diz isto?

    Acho que isso reforça o que foi dito por Nassif sobre a falta de conhecimento das outras áreas do saber.

    Oriento que informe-se melhor sobre a abordagem Comportamental e só depois disso faça seus comentários.

     

  10. Cyntia

    Parabéns pelo excelente texto. Minha mãe é professora aposentada do departamento de psicologia da Ufmg. Teve também formação psicanalítica e, há pelo menos 30 anos, defende – sem obter qualquer resposta de seus pares acadêmicos ou clínicos – que a psicanálise é perfeita para analisar o homem da Viena do século xix.

    Abraços para você, Muriloque e Max.

  11. Resposta à Cyntia

    Prezada Cyntia,

    Também sou psicóloga e também tenho um filho. Devo dizer que meu filho, como todos os filhos e a despeito de suas mães, sofre. E como mãe, gostaria de pensar que o sofrimento dele pudesse ser evitado, mas nem sempre é. Como psicóloga e psicanalista, sinto-me na responsabilidade de falar sobre minha experiência com autistas. Trabalhei na Bélgica, numa instituição orientada pela psicanálise, e testemunhei tratamentos de autistas no qual o ganho para a criança é inquestionável. Digo isso não a partir das discussões de equipe, que são muito produtivas, mas a partir de relatos de pais (inclusive vários que vêm da França) que verificam em seus filhos mudanças muito positivas. 

    Cordialmente,

    Juliana.

    1. Juliana, eu não espero que o

      Juliana, eu não espero que o sofrimento do meu filho seja evitado por outras terapias. Se você pensa que eu desisti da Psicanálise e hoje me proponho a criticá-la por uma necessidade qualquer de poupar meu filhou ou a mim mesma de qualquer análise mais profunda ou de encarar o sofrimento de forma honesta, racional e realista, é bem o contrário. Procurei, depois de muito pesquisar, o método comportamental porque estudei e conversei com outros pais que só viram o progresso dos seus filhos se estagnar com o atendimento psicanalítico.

      Seu comentário demonstra desconhecimento das terapias e recursos de base comportamental, já que parece prever que procurar essas terapias ao invés da Psicanálise seja alguma forma de procurar uma cura ou amenização do sofrimento a qualquer custo. É uma visão deturpada e atrasada da Análise do Comportamento. Se você achou que as crianças dessa clínica na Bélgica tiveram progresso é porque todo autista melhora com intervenção. A questão é o quanto melhoram e o quanto podem melhorar. Com a Psicanálise o progresso é lento porque o método é o do laissez-faire, enquanto que a intervenção comportamental é focada, contextualizada e continuamente avaliada. Isso é atendimento de qualidade, isso é trabalho com comprovação científica. 

      E se você testemunhou a vida de autistas em sua família lá na Bélgica, que bom. Eu testemunho o autismo todos os dias na minha casa e na casa das famílias com quem fiz amizade e frequento. Lá a estória é bem outra. 

       

      Cordialmente.

       

    2. Contato

      Juliana, me interessei pelo seu comentario, diante da sua experiencia na Belgica, que atualmente é o país que resido, gostaria de entrar em contato com você. 

      Segue o meu e-mail: [email protected]

       

      Atenciosamente,

       

      Karoline Mourão

    1. Eu fui psicanalista, Tom, e

      Eu fui psicanalista, Tom, e depois do diagnóstico do meu filho eu pesquisei bastante sobre autismo e psicanálise. Os psicanalistas até hoje apostam, contra todas as evidências em contrário, numa origem psicogência para o autismo. Obrigada mas não, já li bastante sobre o tema e assisti ao documentário Le Mur. Já estou bastante informada.

  12. Psicanálise francesa x Psicanálise atual

    Então, eu estudo psicanálise ( ainda tenho um loooongo caminho pela frente ) e sobre a psicanálise na França, eu a vejo bastante ortodoxa,dogmática e atrasada. 

    A concepção do autismo como tendo origem somente psicogênico, está ULTRAPASSADA na psicanálise. A ideia da “mãe-geladeira” com seu fraco vínculo com o bebê autista está também ULTRAPASSADA e INUTILIZADA para a psicanálise ATUAL.  Sobre a psicanálise ver o autismo com ouma forma de psicose ou uma psicose propriamente dita, está em bastante discussão dentro da psicanálise. Há quem considere forma primitiva de psicose ou uma psicose propriamente dita, e há quem considere uma outra parte da estrutura.

    A psicanálise atual reúne saberes juntamente com a neuropsicologia e psicolinguística. Infelizmente, ainda na França há uma difusão a nível considerável dessa ideia TOTALMENTE ULTRAPASSADA sobre o autismo tendo origem somente na psicogenética e atraves da fraco vínculo entre a mãe e o bebê.

  13. Crítica
    Em todas as áreas de atuação profissional há a preocupação de não se cuidar de causas pessoais. Ter um filho com problemas é grave e geralmente as mães dessas pessoas se sentem revoltadas com a situação. Daí a tecer comentários desabonadores contra uma atividade regular a cada dia mais solicitada,tem que ser considerado apenas um desabafo. Seu filho é especial e merece uma mãe também especial como se imagina que você seja. Não fique brava. Boa sorte.

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