Agropecuária ajuda, e PIB brasileiro avança 1,5% no segundo trimestre

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – O PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro a preços de mercado encerrou o segundo trimestre de 2013 com um crescimento de 1,5% em relação ao registrado nos primeiros três meses do ano, segundo dados sazonalmente ajustados divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O destaque positivo no período ficou com a agropecuária, que avançou 3,9% no volume do valor adicionado, enquanto a expansão da indústria foi de 2%, e os serviços avançaram 0,8%. Na comparação com o segundo trimestre de 2012, o PIB cresceu 3,3%, com destaque para agropecuária (13,0%) seguida por indústria (2,8%) e serviços (2,4%).
 
De acordo com os dados divulgados, todos os subsetores que formam a indústria apresentaram resultados positivos, com destaque para o desempenho da construção civil (3,8%). A indústria de transformação elevou o volume do valor adicionado em 1,7% em relação ao trimestre imediatamente anterior, seguida pela extrativa mineral (1%) e por eletricidade e gás, água, esgoto e limpeza urbana (0,8%).
 
Dentre os serviços, destaque para o crescimento do comércio (1,7%), mas as demais atividades também aumentaram o volume do valor adicionado em relação ao trimestre anterior: intermediação financeira e seguros (1,1%), transporte, armazenagem e correio (1%), serviços de informação (0,9%), outros serviços (0,7%) e atividades imobiliárias e aluguel (0,7%). Já a atividade de administração, saúde e educação pública subiu 0,1%, ficando praticamente estável em relação ao trimestre anterior.
 
Pela ótica do gasto, a despesa de consumo das famílias e a despesa de consumo da administração pública avançaram 0,3% e 0,5% em relação ao primeiro trimestre do ano, respectivamente. Contudo, o destaque foi o crescimento de 3,6% da formação bruta de capital fixo (FBCF), relacionado a investimentos. No que se refere ao setor externo, as exportações de bens e serviços cresceram 6,9%, enquanto que as importações aumentaram em menor ritmo: 0,6%.
 
A taxa de investimento no segundo trimestre foi de 18,6% do PIB, acima dos 17,9% registrados em igual período do ano anterior (17,9%). A taxa de poupança ficou em 16,6%, ante 16,9% no mesmo trimestre de 2012.
 
A necessidade de financiamento entre abril e junho alcançou R$ 41,8 bilhões contra R$ 27,8 bilhões no mesmo período do ano anterior. A renda nacional bruta atingiu R$ 1,2 trilhão contra R$ 1,1 trilhão em igual período do ano anterior. Nessa mesma comparação, a poupança bruta atingiu R$ 200,1 bilhões, contra R$ 186,5 bilhões em 2012. O PIB em valores correntes alcançou R$ 1,2 trilhão no segundo trimestre.
 
Com o resultado, o total acumulado pelo PIB brasileiro em 12 meses foi de 1,9% em relação aos quatro trimestres imediatamente anteriores, resultado da elevação de 1,7% do valor adicionado a preços básicos e do aumento de 2,6% nos impostos sobre produtos. Dentre as atividades econômicas, o crescimento foi de 7,4% para agropecuária, 1,9% para serviços e 0,1% para indústria.
 
Já o crescimento no primeiro semestre foi de 2,6% em relação a igual período de 2012. Nesta base de comparação, o volume do valor adicionado da agropecuária cresceu 14,7%, seguido pelos serviços (2,1%) e pela indústria (0,8%). 
Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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