Carga tributária atinge 35,95% do PIB em 2013

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – A carga tributária bateu novo recorde no Brasil chegando a 35,95% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2013, de acordo com cálculos divulgados pela Receita Federal. Em 2012, a carga tributária brasileira atingiu 35,86 % do PIB.

Pelos números da Receita, o Produto Interno Bruto (PIB) totalizou R$ 4,844 trilhões no ano passado, com os brasileiros desembolsando R$ 1,741 trilhão para pagar os impostos.

A carga tributária da União foi responsável por 68,92% da arrecadação total, contra 69,06% em 2012. Os estados responderam por 25,29% ante os 24,44% do ano anterior e os municípios responderam por 5,79% (5,77% em 2012). As desonerações utilizadas pelo governo para enfrentar a crise, em 2013, superaram em R$ 31,3 bilhões os valores de 2012, passando para R$ 77,7 bilhões.

Enquanto a Carga Tributária Bruta manteve-se praticamente estável, houve redução da Carga Tributária Líquida (CTL) de 0,2 ponto percentual (de 20,01% para 19,81% do PIB). A carga líquida é definida como o valor da totalidade dos impostos, taxas e contribuições arrecadadas pelo governo, deduzido dos subsídios ao setor privado e das transferências previdenciárias e assistenciais, efetuadas pelo governo às famílias e às instituições privadas sem fins lucrativos.

Pelos dados da Receita Federal, em comparação aos países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), o Brasil está em 13º lugar em termos da carga tributária. Perde para a Dinamarca (48%), França (45,3%), Itália (44,4%), Suécia (44,3%), Finlândia (44,1%), Áustria (43,2%), Noruega (42,2%), Hungria (38,9%), Luxemburgo (37,8%), Alemanha (37,6%), Eslovênia (37,4%) e Islândia (37,2%). Na América do Sul, o Brasil fica atrás apenas para a Argentina, com 37,3%.

 

 

(com Agência Brasil)

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

2 Comentários

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  1. A informação falsa é verdadeira e, se não, ela é a que importa?

     

    Luis Nassif,

    Este texto apareceu na janela “Últimos conteúdos GGN”, mas depois não vejo o post nas páginas do site.

    Aguardava muito esta publicação para ver se os dados conferiam com tabela que o jornal O Globo deu destaque agora na eleição, mas que já havia publicado no início do ano em matéria de Martha Beck com o título “Carga tributária bate recorde e chega a 37,65% do PIB, diz estudo”. O estudo é do economista José Roberto Afonso. E foi publicado mal terminado o ano. A matéria do jornal O Globo do início do ano pode ser vista no seguinte endereço:

    http://oglobo.globo.com/economia/carga-tributaria-bate-recorde-chega-3765-do-pib-diz-estudo-11433593

    Na eleição a matéria foi utilizada pelo jornal O Globo na véspera do primeiro ou do segundo turno e a tabela era muito mal construída para dar a idéia da arrecadação crescendo bastante no governo da presidenta Dilma Rousseff. É bom que se lembre que o autor do estudo, José Roberto Afonso, que embasava o jornal O Globo, embora tenha um nome a zelar como economista, é uma espécie de servidor do partido dele, o PSDB.

    Recentemente o jornal Valor Econômico publicou matéria semelhante com o título “Carga de tributos deve ter pequena queda no ano”. A matéria foi publicada na edição de sábado, domingo e segunda-feira, 13, 14 e 15/12/2014 e era feita com base em informações de José Roberto Afonso. Pela reportagem a carga tributária deveria encerrar o ano em 37,2% ligeiramente abaixo do índice de 2013, de 37,31%.

    E agora vem a Receita Federal e diz que a carga tributária é de 35,95% do PIB em 2013, diminuindo em mais de 1 ponto percentual (Algo em torno de 60 bilhões de reais) a nossa carga tributária.

    E não há direito de resposta da Dilma no jornal O Globo? E o José Roberto Afonso vai procurar defender o seu nome de economista ou vai deixar por isso mesmo? E eu que voto no governante quando ele aumenta a carga tributária posso dizer que eu fui enganado?

    O país esta realmente encharcando de informações mal informadas. Para mim isso é muito mais grave do que o que acontece com a Petrobras. Se é que se sabe o que ocorre na Petrobras.

    Clever Mendes de Oliveira

    BH, 19/12/2014

  2. Isso nem se compara com os

    Isso nem se compara com os 70% da Suécia e que  por pemite pagar bem funcionário público, porranto, não tem razão para roubar, e ainda se pode fazer algumas coisa de qualidade  para o povo,  como escola, estrada, etc.

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