Confiança da construção perde força no trimestre

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – O Índice de Confiança da Construção (ICST) apresentou piora no trimestre fechado em julho ao apresentar uma variação de -4% em relação ao mesmo período do ano anterior, interrompendo três meses consecutivos de relativa melhora, segundo dados divulgados pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).

Na mesma base de comparação, a queda havia sido de 3,6% no trimestre que terminou em junho. O índice médio do trimestre ficou em 118,8 pontos, o menor da série iniciada em setembro de 2010, o que sinaliza manutenção na tendência de queda do ritmo de atividade econômica do setor no início do terceiro trimestre de 2013.

O ICST pontual de julho (116,7 pontos) é também o menor da série histórica, mas a diferença em relação ao índice do mesmo mês do ano anterior ficou menor: a variação interanual mensal foi de -3,9% em julho, contra -4,8%, em junho.

Considerando-se as comparações trimestrais, a piora do ICST deveu-se tanto à avaliação sobre a situação atual quanto às expectativas das construtoras. A  variação interanual trimestral do Índice da Situação Atual (ISA-CST) passou de  -7,2%, em junho, para -7,8%, em julho. Na mesma base de comparação, o Índice de Expectativas (IE-CST) passou de -0,6% para -0,8%, respectivamente. Na métrica interanual mensal, observou-se melhora acentuada da situação atual (de -9,5%, em junho, para -7,3%, em julho) e estabilidade nas perspectivas futuras (-0,9% em junho e julho).

A pesquisa mostra que sete dos onze segmentos avaliados sete apresentaram piora, com destaque para Obras de Infraestrutura para Engenharia Elétrica e Telecomunicação cuja variação interanual do índice de confiança trimestral passou de -12,7%, em junho, para -14,2%, em julho; Obras de Montagem, ao passar de -16,2% para -18,2%, nos mesmos períodos; e Obras de Arte Especiais e Obras de Outros tipos (de -2,7% para -4,1%).

A queda do ISA-CST em julho foi influenciada pelo quesito situação atual dos negócios. A variação interanual do Indicador Trimestral deste item passou de -8,7%, em junho, para -10,3%, em julho. Das 701 empresas consultadas, 24,5% avaliaram a situação atual como boa no trimestre findo em julho, contra 32,1% no mesmo  período do ano anterior; 15,5% a consideraram ruim (contra 10,7%, em julho de 2012).

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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