Confiança da indústria perde força em abril

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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O Índice de Confiança da Indústria (ICI) atingiu 104,2 pontos em abril, queda de 0,8% ante os 105 pontos contabilizados em março, segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV). Além da segunda queda consecutiva, o indicador terminou o período pela primeira vez desde agosto passado abaixo da média histórica, o que sinaliza um “início morno” de segundo trimestre para o segmento, conforme aponta a pesquisa.

 

Tanto o Índice da Situação Atual (ISA) quanto o Índice de Expectativas (IE) perderam força ao longo do período de análise. A queda da perspectiva atual foi reduzida em 0,7%, ao atingir 103,5 pontos, ficando assim abaixo da média histórica, o que sugere insatisfação da indústria em relação ao momento presente. Já os números referentes a expectativas foram 0,9% menores, e atingiram 104,9 pontos e, embora esteja acima da média, o resultado sinaliza expectativas entre neutras e moderadamente otimistas em relação aos próximos meses. O Nível de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI) avançou ligeiramente entre março e abril, de 84,1% para 84,2%.

 

O nível de demanda foi o quesito com maior influência na queda do ISA, ao cair 1,3% entre março e abril, atingindo 100,3 pontos, o que praticamente iguala a frequência de resposta das opções extremas (forte e fraco). A parcela de empresas que consideram o nível de demanda forte aumentou de 10,9% para 13,5%, enquanto a proporção das que o consideram fraco aumentou de 9,3% para 13,2%.

 

Quanto ao índice de expectativas, a redução foi puxada pelo indicativo que apura as expectativas para o emprego, que atingiu 110,5 pontos, um recuo de 2% em relação a março. A proporção de empresas que esperam aumentar o contingente empregado nos três meses seguintes passou de 22,7% para 22,2%, enquanto a parcela das que preveem diminuição do pessoal ocupado aumentou de 10% para 11,7%.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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