Confiança da indústria recua 1,1% em maio

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – O Índice de Confiança da Indústria (ICI) recuou 1,1% entre maio e junho, passando de 105 para 103,8 pontos, de acordo com dados divulgados pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), atingindo seu menor patamar desde julho de 2012. A sondagem, realizada com empresários da indústria de transformação no país, mostra piora tanto das avaliações relacionadas ao atual momento presente quanto das expectativas para os meses seguintes.

De acordo com a FGV, o resultado geral demonstra um ritmo moderado na atividade na passagem do primeiro para o segundo semestre. No início do ano, o movimento observado era de aceleração no setor. De abril a maio, o índice registrou avanço de 0,8%.

O Índice da Situação Atual (ISA) recuou 0,9% no período, passando de 105,7 para 104,8 pontos. Na apuração realizada em maio, a avaliação do setor em relação ao momento atual passou de 103,5 para 105,7 pontos, uma elevação de 2,1%. O item nível de estoques teve maior influência no ISA. A proporção de empresas que se consideram com estoques excessivos passou de 7,7% para 8,2%. As que consideram os estoques insuficientes, por outro lado, diminuíram de 6,2% para 5,7%.

O Índice de Expectativas (IE) caiu 1,3%, ao passar de 104,2 para 102,8 pontos em junho. O principal fator para esse decréscimo foi a variação negativa de 2,6% no quesito que mede as expectativas em relação à situação dos negócios nos próximos seis meses. Ele apresentou a quarta queda consecutiva e ficou em 142,3 pontos. A pontuação, no entanto, é superior à média histórica recente, de 138,9 pontos. A proporção de empresas que espera melhora do ambiente de negócios diminuiu de 53,3% para 47%.

O Nível de Utilização da Capacidade Instalada (Nuci) recuou 0,2 ponto percentual, atingindo 84,4%, mesmo nível registrado em janeiro. Em maio, o nível de utilização havia avançado 0,4 ponto percentual.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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