Confiança das famílias continua em recuperação lenta, diz CNC

Varejo
 
Jornal GGN – Segundo a Confederação Nacional de Comércio, Bens e Serviços (CNC), o índice de Intenção de Consumo das Famílias (ICF) aumentou 1,4% em março na comparação mensal, chegando a 78,2 pontos em uma escala de 0 a 200, continuando abaixo da zona de indiferença, que é de 100 pontos.
 
A CNC avalia que, mesmo a redução na taxa Selic e a liberação das contas inativas do FGTS, o dinheiro que entrará em circulação será utilizado, principalmente, para o pagamento de dívidas e consequente redução do endividamento. Só depois disso é que este montante deve ir para o consumo. 
 
Os dois componentes ligados ao emprego da pesquisa tiveram uma pontuação acima da zona de indiferença. O Emprego atual teve alta de 1,8% na comparação com fevereiro e de 2,5% em relação a março de 2016, chegando a 108,3 pontos. 

 
A Perspectiva Profissional atingiu 103 pontos, representando uma aumento de 1,1% em relação ao mês anterior, mantendo-se estável na comparação anual. 
 
Já o subitem Nível de Consumo Atual caiu 2,4% na comparação com fevereiro e 4,1% ante março do ano passado. De acordo com a CNC, 60,8% das famílias disseram que estão com um nível de consumo menor do que o ano passado. O componente Compra a Prazo cresceu 2,5% na comparação mensal, mas caiu 5,2% em relação ao mesmo mês do ano passado. 
 
A pesquisa da CNC também aponta que a perspectiva de consumo das famílias teve crescimento de 3,1%. Na comparação anual, o índice aumentou 13,1%, a sexta variação anual positiva desde agosto de 2014, chegando a 69,7 pontos.
 
A confederação espera que as vendas do comércio fiquem estáveis neste ano, dizendo também que a desaceleração da inflação já ajudou a reduzir o ritmo de queda no varejo no último trimestre no ano passado.  O volume vendido caiu 1,2% no quarto trimestre ante o terceiro trimestre do ano passado, depois de recuar 1,6% no trimestre anterior.
 
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Redação

1 Comentário

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  1. Esses números são bem

    Esses números são bem ilusórios, as famílias tem a falsa persepção de melhoria porque receberam ou receberão recursos provenientes do FGTS, só que se esquecem que esses recursos deveriam ser uma poupança e não um fonte para gastança. Se as famílias começarem a perceber o erro que é ficar sem poupança, logo deixarão de gastar o dinheiro do FGTS e contarão apenas com os rendimentos do salário, que estão em queda visto que muitas categorias tiveram aumentos abaixo da inflação.

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