Confiança de serviços fica estável em junho

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – O Índice de Confiança de Serviços (ICS) encerrou o mês de junho estável em 119,4 pontos no comparativo com maio, segundo relatório da Fundação Getúlio Vargas (FGV). Apesar do resultado, a avaliação dos dados mostra um quadro pouco animador, com nove dos 12 segmentos apresentando queda – quatro a mais do que o visto em maio.

A variação registrada em junho foi decorrente da contração registrada por seus dois componentes: o Índice da Situação Atual (ISA-S) caiu 0,7% ao registrar 102,6 pontos, mantendo-se abaixo da média histórica, de 110,3 pontos. Já o Índice de Expectativas (IE-S) avançou pela primeira vez desde novembro do ano passado, para 136,1 pontos – entretanto, o avanço de 0,4% foi insuficiente para fazer o índice ultrapassar a média histórica de 139,5 pontos, mostrando que o setor continua em compasso de espera de sinais mais evidentes de recuperação.

O recuo do ISA-S entre maio e junho foi afetado pelo quesito volume de demanda atual, que caiu 1%. A proporção de empresas que avaliam a demanda atual como forte passa de 15% para 15,3%, enquanto a parcela das que a consideram fraca sai de 17,8% para 19,1%.

O indicador que mede a expectativa de demanda nos meses seguintes foi o que mais contribuiu para a alta do IE-S, ao avançar 0,9% em junho frente a maio. A proporção de empresas prevendo melhora da demanda aumentou de 43% para 43,9%, enquanto a parcela daquelas prevendo piora diminuiu de 7,4% para 7,1%. O indicador do quesito tendência dos negócios ficou praticamente estável, avançando 0,1% em junho.

“De modo geral, os indicadores da Sondagem de Serviços de junho de 2013 sugerem a manutenção de um quadro de desempenho ainda moderado. A percepção sobre a situação presente evoluiu desfavoravelmente pelo terceiro mês consecutivo, embora a taxas cadentes. Houve, contudo, interrupção da trajetória de seis meses de gradual diminuição do otimismo em relação aos meses seguintes”, diz a pesquisa.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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