Confiança de serviços não reverte tendência de queda

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – O ICS (Índice de Confiança de Serviços) avançou 4,3% entre julho e agosto, atingindo um total de 116,5 pontos e recuperando cerca de 2/3 da  perda observada no mês anterior, quando havia caído 6,4%, segundo dados divulgados pela FGV (Fundação Getúlio Vargas).  O movimento caracteriza-se como acomodação, mas ainda insuficiente para reverter a trajetória declinante da confiança observada desde o final do ano passado.

Segundo a FGV, “os indicadores da Sondagem de Serviços, que vinham apontando uma trajetória de deterioração no ritmo de atividade do setor, atingindo em julho o seu pior resultado desde 2009, mostram um mês de agosto mais favorável”. O resultado pode ser parcialmente atribuído à devolução da queda expressiva no mês anterior, embora ainda insuficiente para configurar interrupção na trajetória recente de declínio da confiança empresarial na atividade de serviços.

O resultado do índice em agosto foi afetado principalmente pelas expectativas das empresas em relação aos próximos meses. O IE-S (Índice de Expectativas) subiu 5,2%, atingindo 133,9 pontos, e o ISA-S (Índice da Situação Atual) avançou 3,2%, ao registrar 99,1 pontos.

Os dados que apuram o otimismo com a tendência dos negócios nos seis meses seguintes foi o que mais contribuiu para a alta do IE-S, ao subir 8,7%. A proporção de empresas prevendo uma situação melhor no futuro subiu de 35,0% para 43,7%, enquanto a parcela daquelas prevendo piora se reduziu de 9,1% para 6,9%. O indicador do quesito demanda prevista subiu 1,9%, na mesma base de comparação.

O avanço do ISA-S entre julho e agosto foi influenciado pelo quesito situação atual dos negócios (6,2%). A proporção de empresas que avaliam a situação atual como forte passou de 20,4% para 23,7%, enquanto a parcela das que a consideram fraca se reduziu de 20,7% para 17,8%. O quesito volume de demanda atual ficou praticamente estável (0,5%).

O aumento da confiança entre julho e agosto alcançou 10 das 12 atividades pesquisadas. A variação registrada na maioria dos segmentos em relação a julho ficou em torno de 2%, à exceção do segmento de serviços de informação, em que a alta chegou a 13,6%, contribuindo de forma significativa para o resultado do setor.

 

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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