Confiança de serviços volta a avançar em janeiro

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – O Índice de Confiança de Serviços (ICS) subiu 2,8 pontos entre dezembro e janeiro, ao passar de 67,6 para 70,4 pontos, segundo levantamento elaborado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Expresso em médias móveis trimestrais, o índice subiu 1,1 ponto.

Em janeiro, o movimento positivo do índice alcançou 11 de 13 atividades e foi determinado tanto pelas avaliações sobre o momento presente quanto pelas expectativas em relação aos meses seguintes. O Índice da Situação Atual (ISA-S) subiu 4,3 pontos, após cair 0,4 ponto em dezembro; o Índice de Expectativas (IE-S) avançou 1,2 ponto, sucedendo uma alta de 2,4 pontos no mês anterior.  É a primeira vez, desde fevereiro de 2014, que o avanço do ICS é determinado pelo aumento dos seus dois componentes;

A elevação do ISA-S no comparativo mensal foi decorrente da melhora dos seus dois elementos, com destaque para o aumento em 5,6 pontos do indicador que mede a o grau de satisfação dos empresários em relação à Situação atual dos negócios. Já a melhora do IE-S foi determinada pelo avanço em 2,6 pontos do indicador que mede o otimismo em relação à evolução da Situação dos negócios nos seis meses seguintes.

Embora o índice de confiança tenha parado de cair nos últimos dois meses, as empresas ainda sinalizam a persistência do cenário de baixa demanda no setor, como pode ser observado no quesito que procura avaliar fatores limitativos à melhora dos negócios. Neste quesito, a Demanda Insuficiente vem sendo o fator de maior destaque, tendo registrado aumento de citações entre janeiro de 2015 e janeiro de 2016: em 2015, esta opção era apontada por 31,0% das empresas;  em 2016, por 39,8% do total.  Nesse contexto, o ímpeto de contratações no setor segue em baixa e a proporção de empresas que planejam cortes (26,8%)  supera a das  que esperam contratar nos próximos três meses  (9,1%).

“Nesse início de ano os indicadores informam uma redução do pessimismo nas empresas de Serviços.  No entanto, se de um lado ampliam-se os sinais de que o auge da queda na curva de confiança tenha ficado para trás, de outro é possível perceber que há claro predomínio de uma percepção ainda muito negativa sobre o andamento dos negócios, expressa sobretudo na continuidade da intenção das empresas em prosseguir o ajuste do nível de emprego do setor às novas condições da demanda”, avalia Silvio Sales, consultor da FGV/IBRE, em relatório.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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