Confiança do Comércio avança 4,6 pontos em novembro

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – O Índice de Confiança do Comércio (ICOM) registrou um crescimento de 4,6 pontos em novembro de 2015, atingindo 65,9 pontos, segundo levantamento elaborado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). O resultado sucede cinco quedas consecutivas, que levaram o índice ao mínimo histórico em outubro (61,3). O índice de novembro é o terceiro menor da série iniciada em março de 2010.

A evolução do indicador ao longo do período foi determinada tanto pela melhora do grau de satisfação com o presente, quanto pelo aumento do otimismo em relação aos meses seguintes. O Índice da Situação Atual (ISA-COM) avançou 5,1 pontos em novembro, após recuar 4,3 pontos em setembro e 6,5 em outubro. Ao atingir 59,1 pontos, o índice registra o segundo menor nível da série, superando apenas os 54 pontos registrados em outubro. A melhora do ISA-COM foi mais acentuada no quesito que mede o grau de satisfação das empresas com a situação atual dos negócios, que subiu 8,1 pontos em novembro.

Já o Índice de Expectativas (IE-COM) subiu 3,8 pontos, chegando a 73,7 pontos, depois de atingir o menor valor da série no mês anterior. O quesito que mais contribuiu para a alta do IE-COM foi o que capta o grau de otimismo com as vendas nos três meses seguintes, que cresceu 8,9 pontos.

“O resultado positivo de novembro, ainda que disseminado entre os segmentos do comércio, é insuficiente para alterar o cenário ainda desfavorável do setor. Os indicadores permanecem em patamar muito baixo, refletindo a fragilidade da demanda interna num contexto de aumento do desemprego e de inflação elevada. Serão necessários novos números favoráveis nos próximos meses para confirmar se este movimento não teria sido uma calibragem na avaliação das empresas após o registro do mínimo histórico no mês anterior”, avalia Silvio Sales, consultor da FGV/IBRE, em nota.

 

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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