Confiança do comércio recua 2,3% em outubro

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – O Índice de Confiança do Comércio (ICOM) da Fundação Getulio Vargas recuou 2,3% em outubro, atingindo 80,6 pontos, o menor nível da série histórica, iniciada em março de 2010, pelo sexto mês consecutivo. O resultado sucede quedas de 4%, em setembro, e 4%, em agosto.
 
A evolução apurada em outubro foi determinada pelo aumento do pessimismo em relação aos meses seguintes: o Índice de Expectativas (IE-COM) caiu 3,7% em relação a setembro, chegando a 110,3 pontos, o menor valor da série. A maior contribuição para a queda foi dada pelo indicador que mede o grau de otimismo com a evolução das vendas nos três meses seguintes, que recuou 4,4% em relação ao mês anterior.
 
Já o Índice da Situação Atual (ISA-COM) – que retrata o grau de satisfação com a demanda – avançou 0,8% em outubro, após recuar 12,2% em agosto e 10,3% em setembro. Ao atingir 50,8 pontos, o índice registra o segundo menor nível da série, superando apenas o 50,4 pontos de setembro. Além de discreta, a alta do indicador não foi abrangente, ao atingir 7 dos 17 segmentos do comércio monitorados pela pesquisa. 
 
No conceito de varejo Restrito, o ISA-COM recuou 5,4%, chegando ao mínimo histórico de 52,1 pontos. No conceito de varejo Ampliado, também houve queda, embora menos intensa (4,6%), em função da melhora na percepção sobre a situação atual dos negócios de Veículos e Peças (0,8% após queda de 11,6% no mês anterior). No Atacado houve alta de 4%, após queda de igual magnitude no mês anterior.
 
“O Comércio entra no quarto trimestre do ano ainda bastante insatisfeito com os níveis de demanda e prevendo vendas fracas ao final do ano. Embora o setor tenha resistido, no ano passado, a uma queda mais intensa da confiança como a observada em segmentos como a Indústria e a Construção, o Comércio é hoje o mais pessimista entre os quatro grandes setores monitorados mensalmente pelas sondagens da FGV/IBRE”, explica Aloisio Campelo Jr., superintendente adjunto para ciclos econômicos da FGV/IBRE.
Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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